A poucos dias da entrada em vigor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o Fisco brasileiro publicou a Nota Técnica 2025.002 v1.33, que altera a dinâmica de validação dos documentos fiscais eletrônicos a partir de janeiro de 2026.  Apesar da legislação seguir inalterada, continuando a exigir que a NF-e e NFC-e contenham obrigatoriamente os campos de IBS e CBS, a atualização determina que os documentos sem essas informações não serão rejeitados pelos sistemas autorizadores no início do próximo ano.

A decisão traz alívio operacional imediato, mas também aumenta a responsabilidade das organizações de se manterem preparadas, pois não reduz as obrigações legais de prestar estas informações. O faturamento das empresas continuará ocorrendo, mas a emissão sem o preenchimento adequado colocará contribuintes em não conformidade fiscal, com riscos elevados de eventuais auditorias, autuações e penalidades.

 

O que mudou?

Originalmente, a regra previa que, a partir de 1º de janeiro de 2026, NF-es e NFC-es seriam automaticamente rejeitadas se não incluíssem o grupo IBS/CBS.

Com a publicação da nota técnica divulgada pelo Comitê Gestor do IBS reafirma que:

Portanto, o governo não impedirá a emissão de notas, mas também não deixará de cobrar compliance fiscal. Assim, a obrigação continua, e a fiscalização vem logo depois.

 

Por que o Fisco decidiu flexibilizar? 

A decisão das autoridades fiscais não altera a lei da Reforma Tributária, mas responde a uma preocupação prática do mercado: evitar rupturas operacionais em milhares de empresas que ainda não conseguiram concluir a implementação do novo sistema.

A NT 2025.002 v1.33 também introduziu outros ajustes, como:

Os ajustes foram recebidos como um movimento de transição mais suave para o sistema de IVA dual, mas reforçam a responsabilidade das empresas: a fiscalização será feita com base no cumprimento da lei, não na validação do autorizador.

 

Autorização não significa conformidade: riscos aumentam em 2026

Com a flexibilização, muitas empresas podem ser tentadas a postergar investimentos em adequação tributária.
Contudo, o impacto dessa escolha pode ser problemático:

  1. Possibilidade de auditorias retroativas: Notas emitidas sem IBS/CBS serão registradas, mas podem ser questionadas posteriormente em fiscalizações cruzadas e auditorias do Fisco.
  2. Perda de benefícios fiscais: A não inclusão dos tributos pode resultar na revogação de créditos ou incentivos posteriormente.
  3. Multas e penalidades: A omissão de informações obrigatórias permanece como infração, independentemente da autorização técnica.
  4. Falsa percepção de segurança: Empresas podem acreditar que estão regulares porque as notas são autorizadas, mas podem estar acumulando passivos silenciosos.

 

O que muda para as empresas a partir de agora

A convivência entre o modelo atual e o sistema de IVA dual exige atenção redobrada no chamado período de transição, que irá até 2033. Mesmo com a mudança, continua sendo essencial:

Outros documentos, como NFSe, CTe, NFCom, BP-e, NF3-e, seguem suas respectivas normas e não foram afetados pela NT 2025.002 v1.33.

 

Como a Sovos contribui para um início de 2026 sólido e em conformidade

A Sovos recomenda que todas as empresas:

Sua empresa está pronta para esse novo cenário? Fale com os nossos especialistas.

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A Reforma Tributária vai pegar fogo em 2026. Após a aprovação da Lei Complementar 214/2025 e a definição dos pilares operacionais do novo sistema, o próximo ano marca o início da transição prática para o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

Para as empresas, o tempo corre. Agora é o momento de testar, validar e ajustar processos. Em um ambiente em que falhas tributárias podem parar operações, bloquear pagamentos a fornecedores ou gerar inconsistências tributárias, a preparação antecipada deixou de ser vantagem: virou requisito mínimo de continuidade.

 

O que muda em 2026: os gatilhos que exigem preparação imediata

 A partir de 1º de janeiro de 2026, começa a transição operacional para o novo modelo:

O Brasil inicia o período de convivência entre os tributos atuais e os novos tributos dualizados. Mesmo com a implementação gradual, as empresas precisarão registrar operações considerando as novas regras, alíquotas e formas de cálculo.

Os documentos fiscais passam a carregar campos específicos para CBS, IBS e -quando aplicável- Imposto Seletivo. Isso significa mais de 200 novas informações relativas à Reforma, com dados fundamentais para as alterações estruturais nos cálculos de créditos e débitos e impactos diretos nos sistemas de ERP, faturamento, contabilidade e procurement.

A lógica tributária muda: deixa de ser um sistema que acumula tributos “em cascata” ao longo da cadeia, passando a um modelo plenamente creditável. Isso exige revisitar precificação, margens, modelos de compras e até contratos.

A reforma visa reduzir burocracia e padronizar obrigações, o que exige que empresas tenham processos altamente automatizados para emissão, recepção, apuração e auditoria fiscal.

 

Os riscos reais para quem não pilotar agora

Uma pesquisa nacional divulgada em novembro de 2025 mostrou que quase três quartos das empresas brasileiras ainda não estão preparadas para a Reforma Tributária, especialmente no que diz respeito à adaptação dos sistemas de faturamento e à integração com fornecedores.

Os principais riscos identificados para 2026 incluem:

 

Empresas que deixarem para validar seus sistemas após janeiro tenderão a enfrentar gargalos difíceis de recuperar no curto prazo.

 

O que sua empresa precisa testar o mais rápido possível

Com o início da transição cada vez mais próximo, alguns passos são inadiáveis. A prioridade absoluta é a implementação do novo layout para os documentos fiscais eletrônicos já existentes e a implementação da emissão de novos documentos caso o seu segmento seja afetado por elas, garantindo que a emissão com campos de CBS/IBS, as regras de cálculo e a integração com o ERP funcionem de ponta a ponta, incluindo o comportamento dos webservices federais e estaduais. Este é o caso das empresas que precisam emitir notas de serviço no padrão nacional, de acordo com os municípios que já adeririam a este novo modelo, aos setores de água e saneamento básico, o setor aéreo, além de outros que, apesar de ainda não ter datas e modelos oficiais anunciados, já se sabem que serão afetados, como o setor de aluguéis de móveis e imóveis e o setor de gás.

Em paralelo, as empresas precisam reforçar os testes de recepção e validação automática de notas de fornecedores, já que grande parte dos riscos operacionais recai sobre divergências entre documentos recebidos e parametrizações internas.

Outro passo crítico é a revisão das regras de negócio para o novo modelo não-cumulativo, avaliando impactos no fluxo de caixa, mapeamento das operações que geram crédito e possíveis alterações de custo ou margem.

Na sequência, a automação da apuração fiscal e das conciliações se torna indispensável: a complexidade antes distribuída entre ICMS, ISS, PIS e Cofins agora se concentra em CBS/IBS, exigindo maior precisão e rastreabilidade.

Por fim, as empresas devem executar pilotos internos de ponta a ponta, simulando processos completos -emissão, recepção, conciliação, escrituração e auditoria- para identificar falhas antes da operação real.

 

Cenários prováveis para 2026 e como sua empresa deve se preparar para cada um (infográfico)

O governo fortalece a digitalização e libera novos ajustes no layout das DF-es. Empresas devem manter seus sistemas atualizados continuamente.

Cadeias de suprimentos com baixa maturidade digital sofrerão. Empresas precisam de ferramentas de reconciliação e validação automática de NF-e.

Com mais informações padronizadas e o governo firme em suas datas estabelecidas, cresce o uso de analytics pelas autoridades tributárias. Erros pequenos serão detectados mais rapidamente.

Setores industrial e de varejo podem ver ajustes competitivos conforme créditos do CBS/IBS começarem a surtir efeito. Empresas devem simular cenários financeiros para evitar surpresa nos resultados.

 

Como construir seu roadmap interno para o primeiro semestre de 2026: uma sugestão 

Dez 2025 – Jan 2026

 

Fev – Mar 2026

 

Abr – Jun 2026

A lógica é simples: quanto mais cedo sua empresa testar, menos interrupções enfrentará durante a transição.

 

2026 é o ano da virada – e precisa começar ontem 

A Reforma Tributária pode simplificar processos, reduzir burocracia e aumentar competitividade, mas apenas para quem estiver pronto. Empresas que se antecipam reduzem risco, ganham eficiência e evitam quedas operacionais no início do novo modelo.

Sovos está acompanhando cada etapa regulatória e tecnológica da reforma.

Com soluções integradas de faturação eletrônica, compliance tributário e automação fiscal, a Sovos apoia empresas que precisam adaptar DF-es, validar documentos recebidos, apurar CBS/IBS e garantir uma transição segura.

2026 será um divisor de águas. E o momento de se preparar é ontem. 

Precisa de uma mãozinha? Estamos prontos para ajudá-lo!

A Reforma Tributária avança no Brasil para uma das fases mais desafiadoras para empresas: a adaptação aos novos documentos fiscais eletrônicos que substituirão ou padronizarão processos já existentes em setores como aviação, saneamento, serviços e logística.

No webinar “Navegando pela Reforma Tributária: Prepare-se para os novos documentos fiscais” da Sovos, especialistas apresentaram um panorama detalhado dessas mudanças, destacando riscos, impactos operacionais e caminhos práticos para a adequação.

 

O novo cenário tributário: padronização, rastreabilidade e validação em tempo real

A Reforma Tributária traz consigo um redesenho profundo do sistema brasileiro. Mais do que substituir documentos ou atualizar layouts, o objetivo do Fisco é criar um ecossistema padronizado, rastreável e integrado ao modelo IVA (IBS/CBS), capaz de reduzir inconsistências e garantir maior transparência operacional. Isso passa pela consolidação de modelos hoje fragmentados, pela ampliação da rastreabilidade das operações e pela validação imediata dos documentos, eliminando discrepâncias antes mesmo que avancem no fluxo de faturamento.

A partir de 2026, diversos setores passarão a operar exclusivamente com esses novos documentos digitais. No webinar, os especialistas destacaram quatro elementos centrais dessa transformação: o BP-e TA, a NFAg-e, a NFS-e Nacional e a chegada dos Eventos Fiscais, que representam a evolução da pós-emissão digital.

 

BP-e TA: um novo modelo para o transporte aéreo

O Bilhete de Passagem Eletrônico para transporte aéreo substitui o modelo atual e exige uma transformação significativa nos sistemas de reservas, tarifas, check-in e no cadastro de passageiros.

 

Principais mudanças

 

NFAg-e: padronização no setor de águas e saneamento

A NFAg-e traz uma unificação inédita para um setor historicamente marcado por regras e formatos locais.

 

Pontos críticos destacados

 

NFS-e Nacional: adeus à fragmentação municipal

Um dos temas mais comentados do webinar foi a transformação do modelo de nota fiscal de serviços. A versão nacional elimina a fragmentação de mais de 5 mil municípios, trazendo simplicidade, consistência e interoperabilidade tributária.

Os especialistas destacaram que agora será necessário:

 

Eventos fiscais: a nova pós-emissão digital

Outro bloco central do webinar abordou o funcionamento dos Eventos Fiscais, que representam uma mudança estrutural na forma como o Fisco acompanha o ciclo de vida das operações. Antes restritos ou facultativos, esses registros complementares -como entrega, aceite, devolução, pagamento, cancelamento e outros eventos logísticos ou comerciais- passam agora a ser obrigatórios em escala nacional.

Essa mudança leva o compliance para dentro da operação, e não apenas para a apuração posterior. Com o envio dos eventos em tempo quase real, o Fisco passa a acompanhar cada etapa da cadeia, exigindo alinhamento entre logística, financeiro, faturamento e ERP.

A ausência desses eventos pode gerar inconsistências fiscais, recusas, divergências e até riscos de autuação. Ignorar ou atrasar essa comunicação significa operar com dados incompletos, criando brechas que comprometem diretamente a conformidade.

 

Como as empresas devem se preparar

O webinar finalizou com recomendações práticas para iniciar o processo de adequação:

 

O papel da Sovos na transição

 A Sovos já está trabalhando ativamente na adaptação de suas plataformas para atender aos novos documentos e layouts exigidos pela Reforma Tributária no Brasil. Com uma abordagem completa e integrada, a empresa oferece suporte desde a análise do impacto regulatório até a implementação técnica, garantindo que seus clientes estejam preparados para emitir, validar e gerenciar esses novos documentos com segurança e em total conformidade.

Sua tecnologia permite a integração nativa com SEFAZ e com os ambientes federais e municipais, além de uma gestão centralizada de documentos e eventos fiscais, automação de ponta a ponta dos processos e monitoramento em tempo real. Isso reduz significativamente os riscos de rejeição, bloqueios operacionais e possíveis autuações, trazendo maior previsibilidade e controle para as áreas fiscal, financeira e de tecnologia.

A missão da Sovos é clara: ajudar as empresas a navegarem pela Reforma Tributária com confiança, eficiência e continuidade operacional, mesmo diante de um cenário regulatório em rápida transformação.

Não espere a entrada em vigor para agir. Antecipe-se às mudanças e prepare sua empresa agora. Fale com um especialista da Sovos agora.

Se você não conseguiu assistir ao evento, assista ao webinar on demand aqui.

A poucos meses da entrada em vigor das primeiras regras da Reforma Tributária, as empresas brasileiras se preparam para uma transformação sem precedentes. Além da uma mudança fiscal, a reforma representa um desafio tecnológico profundo, que afetará a infraestrutura, a arquitetura de soluções, os fluxos de dados e os modelos de compliance.
Durante o webinar “Impactos Tecnológicos da Reforma Tributária”, promovido pela Sovos em parceria com a KPMG, especialistas das duas organizações analisaram os principais impactos e caminhos para uma adaptação bem-sucedida.

 

Uma reforma para simplificar mas que antes aumenta a complexidade

“A Reforma Tributária foi criada para simplificar procedimentos e reduzir o Custo Brasil, mas, até chegar lá, enfrentaremos um período de maior complexidade”, explicou Marcio Knogl, sócio da KPMG Brasil e líder de Tax Technology.

Segundo o especialista, a jornada de transição -que vai até 2033- exigirá que as empresas convivam com dois modelos tributários, o atual e o novo, o que implicará revisões constantes de processos e sistemas.

Knogl destacou que essa transformação pode ser observada em quatro dimensões principais: financeira, operacional, tecnológica e de implementação. E, em todas elas, a tecnologia terá um papel central.

Os principais impactos tecnológicos identificados pela KPMG incluem:

“A reforma não é um projeto apenas da área fiscal. TI, finanças, operações e fiscal precisam atuar juntos para evitar impactos negativos em margens, preços e compliance”, destacou Knogl.

 

Da reação à antecipação: como se preparar para a virada de 2026

No curto prazo, as empresas já vivem uma corrida contra o tempo. As ações imediatas incluem a aplicação de atualizações nos ERPs e o desenvolvimento de novas regras para cálculo de CBS e IBS.

Muitas organizações também estão reforçando suas soluções de mensageria fiscal, garantindo capacidade e performance para lidar com o aumento do volume de notas, e adotando ferramentas de simulação de cenários para avaliar os impactos financeiros e operacionais ao longo da transição.

No médio prazo, a prioridade será a automação inteligente e a adoção de motores de cálculo externos, capazes de incorporar automaticamente as alterações legais e reduzir a dependência de customizações internas.

Esse movimento abre espaço para o uso crescente de inteligência artificial e automação na gestão tributária, além da terceirização temporária de processos fiscais enquanto as equipes se adaptam ao novo modelo.

“Estamos diante de uma transformação longa, com mudanças graduais até 2033. O momento exige agilidade e visão estratégica”, reforçou Knogl.

A KPMG e a Sovos atuam de forma integrada nessa jornada, combinando consultoria estratégica, planejamento de transformação e implementação tecnológica, garantindo que ERPs e sistemas satélites estejam preparados para os novos requisitos fiscais.

 

A visão da Sovos: o compliance “Always On”

Para Helton Arsênio, Product Marketing Manager da Sovos, o novo cenário redefine completamente o conceito de compliance fiscal: “O modelo atual é sequencial e reativo. O novo modelo será contínuo e em tempo real”, explicou.

Nesse contexto, todas as partes envolvidas -governo, empresas, fornecedores e consumidores- precisam estar sincronizadas no momento da transação. “Manter planilhas não vai resolver. Se precisa de um modelo Always On, que exige automação e inteligência de dados para garantir conformidade em tempo real”, afirmou.

A Sovos já está pronta para essa nova era com uma plataforma unificada e preparada para o futuro, que integra cálculo, emissão, reporte e inteligência fiscal em um único ecossistema:

Com essa abordagem, a Sovos apoia as empresas brasileiras na construção de um ambiente de compliance integrado, preditivo e resiliente, capaz de acompanhar as constantes mudanças do sistema tributário.

“O futuro da gestão fiscal será proativo, preditivo e automatizado. E a Sovos está pronta para liderar essa transformação ao lado das empresas brasileiras”, concluiu Arsênio.

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A transição para o modelo IBS/CBS representa uma das maiores mudanças fiscais já enfrentadas pelas empresas. Entre novos critérios de crédito, tributação no destino, ajustes em documentos fiscais e requisitos operacionais, a preparação exige uma combinação de tecnologia, governança e alinhamento entre áreas fiscais e de TI.

Mais do que entender a lei, é preciso garantir execução técnica: sistemas atualizados, dados íntegros, processos revisados e equipes prontas.

Este checklist ajuda sua empresa a identificar pontos críticos e orientar os próximos passos:

 

1. Mapeamento dos impactos tributários e operacionais

Antes de atualizar sistemas, é essencial entender o que exatamente muda no negócio.

A Reforma Tributária não altera apenas regras fiscais: ela redesenha a lógica de formação de preço, créditos, contratos, logística e margens. Sem um diagnóstico inicial aprofundado, a empresa pode adaptar sistemas na direção errada ou decidir estratégias comerciais com base em premissas incompletas. Mapear impactos é o ponto de partida que garante que todo o resto -tecnologia, processos e governança- avance na direção correta.

Sinal de alerta: empresas que não fizerem esse mapeamento inicial poderão tomar decisões equivocadas de pricing ou logística. Sem visibilidade dos impactos reais, o risco é alto: preços desalinhados, margens comprimidas, perda de competitividade e retrabalho operacional, tudo evitável com uma análise prévia.

 

2. Revisão dos motores tributários e regras de cálculo

O IBS/CBS exige parametrização profunda das regras fiscais.

 Atualizar motores tributários não significa apenas incluir novas alíquotas: envolve reestruturar lógicas de crédito, critérios de destino, convívio entre regimes e exceções setoriais. Como a base de cálculo muda, qualquer falha pode bloquear emissões, gerar inconsistências e afetar diretamente o relacionamento com o fisco. Por isso, a revisão técnica do motor é uma das etapas mais críticas da transição

O objetivo é evitar bloqueios de emissão, erros de cálculo e inconsistências com o fisco: empresas que atualizam o motor com precisão garantem fluidez operacional, reduzem riscos de autuação e atravessam a transição com o mínimo de interrupções.

 

3. Adequação dos documentos fiscais (NF-e, NFC-e, NFS-e, outros)

Os layouts digitais sofrerão mudanças progressivas.

A transição para o IBS/CBS exige ajustes sucessivos nos documentos, campos, regras e validações. Isso ocorrerá por ondas, não de uma só vez. Empresas que não acompanharem o calendário podem enfrentar falhas de emissão, rejeições inesperadas e retrabalho, especialmente em operações de alto volume.

Empresas mais impactadas: varejo, serviços, manufatura, farmacêutica e setores com alto volume de documentos: quanto maior o fluxo diário de emissão, maior o risco de interrupções, por isso esses segmentos precisam se antecipar ainda mais.

 

4. Integração entre áreas fiscais, TI, pricing, logística e contratos

A reforma deixa de ser um tema apenas “fiscal”.

A nova estrutura tributária altera margens, operações, contratos, rotas logísticas e até modelos de negócio. Nenhuma área consegue se preparar isoladamente. A falta de diálogo entre times é uma das principais causas de falhas de implementação, desalinhamentos operacionais e inconsistências de cálculo.

Sem integração, não há compliance consistente: somente quando todas as áreas compartilham informações, critérios e decisões a empresa consegue uma implementação fluida e sem contradições internas.

 

5. Testes, simulações e cenários

Em um ambiente de transição longa, a capacidade de simular será crucial.

A Reforma não se resume ao “dia da virada”: haverá sobreposição de modelos, ajustes contínuos e impactos que só aparecem quando testados em escala. Simulações permitem prever margens, créditos, fluxo de caixa e efeitos operacionais antes que aconteçam, reduzindo riscos e aumentando a confiança das equipes.

 Empresas preparadas testam muito antes de produzir: quem simula ganha previsibilidade, evita surpresas e corrige falhas antes que afetem clientes, operações ou o relacionamento com o fisco.

 

6. Governança e confiabilidade dos dados fiscais

Sem dados limpos, não há compliance, e muito menos Reforma Tributária.

Toda a lógica do IBS/CBS depende de informações cadastrais coerentes, classificações corretas e integrações sem ruído. Se a base estiver desorganizada -códigos desatualizados, produtos mal classificados, divergências entre sistemas- qualquer cálculo, crédito ou emissão pode sair errado. Em um modelo que exige rastreabilidade total, a qualidade do dado passa a ser o primeiro pilar do compliance.

Governança é o maior diferencial competitivo da transição: empresas que tratam dados fiscais como um ativo estratégico conseguem migrar com menos risco, mais velocidade e maior precisão nos cálculos. Além de reduzir falhas, a governança bem estruturada evita retrabalhos, fortalece a tomada de decisão e cria uma base sólida para acompanhar as mudanças contínuas da Reforma.

 

7. Capacitação das equipes e plano de governança 

A mudança é tecnológica, mas também humana.

Mesmo com sistemas bem configurados, a operação falha se as pessoas não estiverem preparadas. A Reforma exige novas rotinas, entendimentos e responsabilidades. A capacitação garante decisões mais seguras e uma migração consistente.

Empresas preparadas comunicam bem e treinam melhor: quem investe em informação clara e capacitação contínua reduz erros, acelera a adoção e mantém todas as áreas alinhadas durante a transição.

 

Como a Sovos contribui para uma preparação sólida

A adequação à Reforma Tributária exige precisão normativa, automação confiável e integração entre cálculos, documentos fiscais e dados operacionais, exatamente onde a Sovos atua.

TaxRules, seu motor tributário, aplica automaticamente as atualizações de IBS, CBS e Imposto Seletivo, garantindo cálculos consistentes durante toda a transição. O monitoramento contínuo de eventos fiscais com a Sovos Tax Events permite detectar divergências em tempo real, reduzindo riscos de autuações e falhas de compliance.

Para apoiar decisões, Sovos Intelligence, a camada analítica, oferece simulações, projeções de carga e otimização de créditos. Tudo isso roda em uma arquitetura API-first que conecta emissão eletrônica, validações e governança de dados em um único ecossistema, com trilhas de auditoria completas.

A estrutura modular permite incorporar novas obrigações de forma incremental, sem refazer integrações ou sistemas já estabilizados.

A Reforma Tributária exige preparação técnica, revisão de processos e modernização de sistemas. A diferença entre risco e vantagem competitiva está no nível de prontidão, e começar cedo é o maior fator de sucesso.

Sua empresa está pronta? A Sovos pode ajudar a liderar esse processo com segurança e precisão. 

Fale conosco agora e confira.

A Reforma Tributária inaugura um novo modelo de tributação sobre o consumo no Brasil, aproximando o país de estruturas modernas de IVA e substituindo a lógica atual de múltiplos tributos e regimes cumulativos. Para as empresas, isso representa a necessidade de rever sistemas, processos e contratos, além de se preparar para novos leiautes de documentos fiscais eletrônicos.

Embora todas as indústrias sejam afetadas, os impactos variam intensamente conforme a natureza da cadeia produtiva:

 

A indústria química será uma das mais impactadas pela nova lógica de créditos e pela centralidade do destino como critério de tributação. Como o setor opera com cadeias longas, insumos diversificados e um alto volume de operações interestaduais, qualquer alteração na apropriação de créditos repercute diretamente no custo de produção.

Além disso, muitos produtos dependem de regimes fiscais específicos, que deverão ser reinterpretados à luz das novas regras, afetando previsões de preço, planejamento de fabricação e contratos de fornecimento de longo prazo.

Oportunidades: A Reforma também abre espaço para ganhos importantes no setor químico. Ao organizar melhor os créditos ao longo da cadeia, as empresas passam a trabalhar com custos mais previsíveis e conseguem ajustar preços com maior precisão graças a simulações fiscais automatizadas. Outro benefício é a redução de retrabalho, já que a integração entre ERP, motor tributário e emissão de NF-e torna os processos mais consistentes e menos sujeitos a erros.

 

No setor farmacêutico, a reforma se cruza com um ambiente altamente regulado, no qual requisitos sanitários convivem com obrigações fiscais rígidas. A redefinição de benefícios e isenções exige uma análise minuciosa do portfólio, já que diferentes medicamentos podem passar a ter tratamentos distintos no novo modelo.

A rastreabilidade, essencial na cadeia farmacêutica, precisa ser articulada com dados fiscais estruturados em novos campos da NF-e, criando um cenário em que consistência e automação são fundamentais.

Oportunidades: No ambiente farmacêutico, a combinação de dados regulatórios e fiscais em um mesmo fluxo digital permite uma emissão muito mais eficiente e menos sujeita a inconsistências. A reforma também cria espaço para revisar incentivos e regimes especiais, otimizando a estratégia tributária. Além disso, a automação tende a acelerar toda a cadeia de distribuição, em um setor onde velocidade e precisão fazem diferença real.

 

A manufatura, por natureza, depende de cadeias complexas e fortemente influenciadas pelo custo dos componentes. Com a Reforma Tributária, o fluxo de créditos sobre insumos nacionais e importados torna-se determinante para a margem e pode alterar completamente o desenho de produção -desde a escolha de fornecedores até a localização de plantas.

Também será necessário rever cláusulas contratuais, recalibrar políticas de precificação e preparar sistemas para volumes elevados de documentos fiscais com regras inteiramente novas.

Oportunidades: A manufatura pode usar a reforma como alavanca para reestruturar sua cadeia de suprimentos com mais inteligência. A análise tributária por SKU ajuda a identificar pontos de otimização tanto no custo do insumo quanto na localização de fornecedores e centros produtivos. A adoção do princípio do destino permite redesenhar rotas logísticas, enquanto simulações tributárias trazem clareza sobre margens e competitividade. 

 

O varejo será diretamente afetado pela Reforma Tributária porque opera com margens apertadas, alto volume de transações e forte dependência de automação fiscal. A migração para um modelo de IBS/CBS tende a simplificar parte das regras, mas amplia a necessidade de parametrização fina no ponto de venda, principalmente para empresas que vendem produtos com diferentes tratamentos tributários.

A mudança para tributação no destino impactará especialmente redes com presença nacional, exigindo revisão das estratégias de distribuição, centros de fulfillment e políticas de precificação regional. Além disso, o novo modelo exige adaptação das NFC-e e NF-e utilizadas em operações omnichannel, além de revisões na forma como são tratados devoluções, trocas, combos e promoções, operações muito sensíveis no varejo e altamente dependentes de regras fiscais corretas.

Oportunidades: Para o varejo, a simplificação das regras por produto ao longo da jornada de venda reduz erros e melhora o desempenho operacional das lojas físicas e digitais. A integração fiscal fortalece a estratégia omnichannel, evitando rupturas entre canais. A tributação no destino, quando bem parametrizada, também permite trabalhar com margens mais precisas por região, aumentando a previsibilidade financeira.

 

O setor de serviços vivenciará uma das mudanças mais significativas da reforma, já que muitos modelos de negócio atualmente se baseiam em ISS municipal, que será substituído pelo IBS. Essa transição exige uma revisão profunda na forma de calcular tributos, especialmente para empresas que prestam serviços em múltiplos estados ou que combinam serviço e produto (como tecnologia, manutenção, transporte ou utilities).

O novo framework tributário demanda harmonização de contratos, reclassificação de atividades e atualização de sistemas que hoje possuem parametrizações orientadas ao ISS. Empresas de tecnologia, consultorias, serviços financeiros, logística e BPO enfrentarão o desafio de consolidar regras para operações nacionais e adequar a emissão de documentos fiscais eletrônicos a modelos híbridos (serviço + mercadoria). Com a mudança do local de recolhimento para o destino, o setor terá de reorganizar seus fluxos de faturamento e repensar centros operacionais.

Oportunidades: Com regras mais uniformes e menos disputas entre municípios, o setor de serviços ganha em segurança jurídica. A clareza tributária permite contratos mais simples e robustos, reduzindo riscos. Além disso, empresas que operam nacionalmente podem expandir com menos barreiras fiscais, aproveitando a padronização do modelo.

 

A indústria automotiva, caracterizada por um ecossistema de peças e componentes extremamente diversificado, enfrentará um desafio duplo: recalcular créditos de produtos com origens distintas e reorganizar a gestão fiscal entre fornecedores e montadoras.

Incentivos regionais e programas de investimento também poderão ser reavaliados, o que afeta diretamente a viabilidade de novas linhas de produção e a manutenção de plantas atuais. Nesse ambiente, coerência e rastreabilidade fiscal são chave para evitar rupturas na cadeia de montagem.

Oportunidades: No setor automotivo, a revisão dos modelos fiscais oferece a chance de reposicionar operações e contratos com maior previsibilidade. A automação do cálculo por peça e operação ajuda a lidar com cadeias extremamente complexas. E, com processos mais padronizados, diminui o risco de contingências na relação entre fornecedores e montadoras.

 

No setor de petróleo e gás, as mudanças exigem conciliar um sistema tributário renovado com uma estrutura já complexa de royalties, contribuições e regulações específicas. As operações interestaduais -essenciais para o transporte, refino e distribuição- agora precisam ser reavaliadas com base no princípio do destino.

Além disso, contratos de longa duração, muito comuns no setor, podem demandar revisões profundas ou cláusulas de transição. A atualização dos documentos fiscais próprios da indústria será decisiva para manter conformidade; entre eles, destaca-se a nova Nota Fiscal do Gás (NFG), que entrará em vigor em breve e exigirá adequações nos sistemas de emissão e validação. Essa mudança impacta toda a cadeia, desde distribuidoras até indústrias que utilizam gás como insumo crítico.

Oportunidades: A reforma abre espaço para que empresas revisem modelos de contrato e formação de preços com maior precisão tributária. A automação fiscal integrada a sistemas industriais gera ganhos relevantes de eficiência. E a padronização de regras ao longo da cadeia reduz incertezas em operações com múltiplos intermediários.

 

A agroindústria, com forte foco em exportação e cadeias multietapas, terá de lidar com a nova lógica de créditos recuperáveis e com a necessidade de registrar cada etapa da cadeia, desde o silo até o processamento e a saída para exportação. As mudanças exigem rastreabilidade fiscal ainda mais detalhada e adaptação a novos documentos fiscais como a NFAg-e. O fluxo de caixa também pode ser impactado, já que prazos e regras de devolução de créditos podem ser alterados.

Oportunidades: Para a agroindústria, a possibilidade de recuperar créditos de forma mais eficiente ao longo de cadeias longas representa um ganho financeiro relevante. A integração entre documentos fiscais, logística e certificações torna o fluxo operacional mais ágil, especialmente no contexto exportador. Com mais visibilidade tributária, as operações interestaduais também se tornam mais previsíveis.

 

Como a Sovos ajuda sua indústria na Reforma Tributária

A Sovos oferece uma plataforma completa, construída para simplificar o IBS/CBS, garantir conformidade contínua e permitir que cada setor navegue a transição com segurança, velocidade e previsibilidade.

1. Motor tributário preparado para IBS/CBS

2. Documentos fiscais eletrônicos sempre atualizados

3. Tax Events: conformidade em tempo real

4. Sovos Intelligence: insights para tomada de decisão

5. Automação do compliance e redução de contingências

6. Integração e escalabilidade corporativa

 

A Reforma Tributária marca um ponto de inflexão para todas as empresas no Brasil. Não basta ajustar sistemas: é preciso revisar processos, mapear impactos financeiros, replanejar operações e garantir que cada decisão esteja alinhada aos novos modelos de tributação.

Organizações que tratam essa transição como um projeto estratégico -com automação confiável, controles fiscais sólidos e integração completa entre tecnologia e áreas de negócio- chegarão ao novo regime mais preparadas, resilientes e competitivas.

Precisa preparar a sua indústria para tudo o que está por vir? Estamos à sua espera para ajudá-lo!

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Os times fiscal e contábil têm um papel de destaque na Reforma Tributária, uma das maiores transformações estruturais da economia brasileira nas últimas décadas. Mais do que uma mudança de alíquotas ou siglas, ela redefine a forma como as empresas registram, calculam e reportam suas operações. Com a criação do IBS e da CBS, o objetivo é simplificar, mas o caminho até lá exigirá preparo técnico, revisão de processos e uma nova postura das áreas fiscal e contábil.

Nesse contexto, o protagonismo desses times deixa de ser apenas operacional e passa a ser estratégico. São eles que traduzem as novas regras em práticas internas, ajustam sistemas, revisam cadastros e asseguram que cada dado transmitido ao Fisco esteja em conformidade. O sucesso da adaptação das empresas dependerá diretamente da integração entre essas duas áreas. 

O novo papel do time fiscal

O time fiscal será responsável por acompanhar de perto a transição entre os regimes atuais e o novo modelo de tributação sobre o consumo. Isso inclui:

Além de dominar a legislação, o profissional fiscal passa a ser um agente de transformação interna, alguém capaz de antecipar riscos, propor ajustes e apoiar a tomada de decisão estratégica com base em dados tributários confiáveis.

O novo papel do time contábil

Se o time fiscal é a linha de frente na aplicação prática das novas regras, o time contábil será o guardião da coerência e da transparência. A Reforma Tributária traz impactos diretos sobre o reconhecimento de receitas, o registro de créditos e débitos e a mensuração de resultados.

Entre as novas responsabilidades estão:

O professional deixa de ser apenas o responsável pelo fechamento do mês: torna-se um tradutor da reforma em números que orientam o negócio.

Sinergia entre áreas fiscal e contábil: a chave para uma transição segura

Com funções complementares, os times fiscal e contábil precisam trabalhar de forma totalmente integrada. A troca constante de informações entre as áreas será essencial para garantir consistência nos dados enviados ao Fisco e confiabilidade nos relatórios internos.

Essa sinergia deve ser sustentada por processos claros, comunicação eficiente e o uso de plataformas que permitam visão unificada das obrigações fiscais e contábeis. Somente assim será possível evitar retrabalho, divergências e riscos de não conformidade em um cenário de mudanças graduais e complexas.

O papel da tecnologia e da automação

 Nenhuma dessas transformações será possível sem o apoio da tecnologia. A automação fiscal e contábil, aliada à inteligência analítica e soluções especializadas será determinante para acompanhar o ritmo da Reforma Tributária.

Ferramentas capazes de atualizar regras de cálculo em tempo real, consolidar dados entre múltiplos sistemas e gerar relatórios precisos serão diferenciais competitivos. Além disso, a digitalização dos processos permitirá que os times dediquem mais tempo à análise e ao planejamento  e menos à execução manual de tarefas repetitivas.

Empresas que enxergarem a tecnologia como aliada nesse processo estarão mais preparadas para a transição, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional.

Como a Sovos ajuda

Com a complexidade crescente do cenário tributário e a chegada de novas obrigações digitais, as empresas precisam de soluções capazes de garantir conformidade e flexibilidade durante a transição.

A Sovos apoia organizações na jornada de adaptação à Reforma Tributária, oferecendo plataformas integradas de compliance fiscal e para administrar o IVA que se atualizam conforme a legislação evolui.

Nossas soluções permitem que as áreas fiscal e contábil trabalhem de forma sincronizada, com dados centralizados, relatórios inteligentes e total rastreabilidade das operações. Isso garante segurança, agilidade e tranquilidade diante das novas exigências do Fisco.

Pertence às áreas fiscal ou contábil e precisa transformar a complexidade tributária em um diferencial competitivo?

Estamos prontos para ajudá-lo. Contate-nos aqui.

O impacto da Reforma Tributária sobre os serviços marca um antes e depois na estrutura fiscal, dando início à maior transformação do sistema tributário em décadas. Com sua aprovação, redefine-se a forma como empresas e consumidores se relacionam com a carga fiscal.

Embora todos os setores da economia sintam os efeitos, os serviços estão no centro da discussão: de consultorias e telecomunicações a educação, saúde, logística ou serviços digitais, a maneira de calcular e recolher impostos mudará radicalmente.

Por que os serviços são os mais impactados?

Desafios técnicos para os prestadores de serviços

A implementação da CBS e do IBS exigirá que as empresas atualizem seus sistemas de nota fiscal eletrônica (NFS-e e NF-e) com novos campos e validações. Também será necessário criar processos mais sofisticados de gestão de créditos tributários, capazes de capturar e aplicar créditos em tempo real.

Outro desafio crucial é a gestão do fluxo de caixa: o momento de pagamento e aproveitamento de créditos muda, podendo pressionar a liquidez em setores intensivos em capital humano, como educação, saúde ou consultoria. Além disso, coexistirão os sistemas vigentes (ISS, PIS, COFINS, ICMS e IPI) com os novos tributos, o que agrava a complexidade e exige controles robustos.

Paralelamente, o governo prevê mecanismos como o split payment  – conhecido como o “Pix dos impostos” – para que o recolhimento dos tributos ocorra automaticamente no momento da transação. Isso exigirá integração perfeita entre plataformas de cobrança, ERPs e sistemas fiscais, garantindo rastreabilidade e conformidade imediata.

Segundo Bernard Appy, secretário extraordinário responsável técnico pela reforma, a transição exigirá que IBS e CBS integrem, temporariamente, a base de cálculo do ICMS e do ISS, de modo a garantir equilíbrio fiscal entre municípios e estados. Essa convivência de regimes será um dos principais desafios técnicos para as áreas fiscal e de tecnologia.

Oportunidades para o setor de serviços

Apesar dos desafios, a reforma abre uma janela de oportunidades para as empresas de serviços:

Exemplos setoriais  

Como a Sovos ajuda

Nesse cenário, a chave para as empresas de serviços não é apenas cumprir, mas adaptar-se com agilidade e transformar a mudança em vantagem competitiva. A Sovos apoia essa transição oferecendo:

A Reforma Tributária representa uma mudança histórica para todos, mas nos serviços seu impacto é decisivo: redefine preços, contratos, margens e a própria forma de operar. Em setores estratégicos, as exigências serão ainda maiores.

Com a Sovos, as empresas não apenas asseguram conformidade, mas ganham resiliência e eficiência para competir no novo cenário tributário.

Estamos prontos para ajudar em cada etapa.
Vamos conversar!

O cálculo de tributos tornou-se um dos temas mais sensíveis dentro do processo de implementação da Reforma Tributária. Embora o objetivo principal da reforma seja simplificar o sistema, na prática ela gera uma mudança estrutural na forma como as empresas determinam seus impostos, calculam seus créditos e administram suas operações fiscais em um ambiente cada vez mais digitalizado.

Nos próximos anos, as organizações deverão conviver com dois regimes: o sistema atual baseado em impostos como ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI e o novo modelo que introduz o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa convivência exigirá um controle muito mais rigoroso sobre as regras de cálculo, os registros e a gestão de créditos fiscais.

Uma mudança profunda na mecânica do cálculo

O novo modelo transforma a estrutura sobre a qual os tributos são determinados. Enquanto o sistema atual aplica impostos em cascata ou com múltiplas isenções e regimes especiais, o nova busca consolidar uma base de cálculo única, focada no valor agregado e no princípio do destino (o imposto é pago onde ocorre o consumo).

Na prática, isso significa que o crédito fiscal será calculado de forma mais direta e transparente.
Por exemplo, uma empresa que hoje vende um produto por R$100 e aplica uma alíquota de ICMS de 18% gera um débito de R$18. Se o fornecedor já havia pagado R$10 na etapa anterior, o crédito é descontado e o valor líquido a pagar é R$8.

No novo regime fiscal  de IBS/CBS, o mesmo cálculo será baseado no valor agregado de cada etapa, sem diferenças entre Estados nem acúmulo de créditos. O processo parece mais simples, mas exigirá rastreabilidade perfeita de operações e documentos.

Redefinição da base de cálculo e dos créditos

Um dos maiores impactos está em como se determina a base de cálculo. No modelo atual, conceitos como frete, descontos ou incentivos fiscais podem ser incluídos ou excluídos dependendo do tributo ou do estado. A CBS e o IBS buscam homogeneizar essa base, o que obriga as empresas a revisar a forma como calculam e registram os valores sujeitos à tributação.

Pensemos em uma operação interestadual de R$ 200 mil. Hoje, a alíquota e o valor do ICMS dependem tanto da origem quanto do destino, e podem ser afetados por benefícios regionais. Com o novo sistema, o IBS será aplicado diretamente sobre o valor total, utilizando a alíquota do destino e registrando créditos com base no valor agregado. Isso elimina a disparidade regional, mas implica reconfigurar as regras de cálculo nos sistemas ERP e nas automações fiscais.

Impactos operacionais e tecnológicos

O maior desafio técnico será a convivência de dois sistemas de cálculo entre 2026 e 2033. Durante esse período, as empresas precisarão calcular alguns tributos segundo a metodologia anterior e outros conforme o novo modelo.

Isso implica administrar múltiplas alíquotas e regras de cálculo , recalibrar os sistemas para registrar créditos e débitos de acordo com a norma vigente e ajustar a validação dos documentos fiscais eletrônicos (NF-e, NFS-e) para garantir coerência entre emissão, cálculo e declaração.

Em outras palavras, as equipes tributárias e de TI deverão trabalhar de forma coordenada para parametrizar corretamente os sistemas e evitar erros na apuração ou duplicação de créditos.

A necessidade de automação e controle contínuo

A reforma eleva o padrão técnico do compliance tributário. A automação deixa de ser uma opção para se tornar a única forma viável de manter exatidão, eficiência e rastreabilidade no cálculo de tributos.

Para ter um produto competitivo com precificação adequada  é mandatório que as empresas tenham ferramentas que lhe auxiliem na  simulação das operações em ambos regimes. Deste modo deverão ajustar dinamicamente as alíquotas de IBS e CBS, e controlar todo o ciclo de cálculo, declaração e conciliação contábil. Um erro mínimo na configuração ou na interpretação de uma regra pode resultar em diferenças significativas no pagamento ou na recuperação de créditos.

Por isso, a integração entre faturamento eletrônico, contabilidade, compliance e cálculo tributário torna-se crítica para garantir que cada transação reflita fielmente as exigências da nova estrutura fiscal.

Como a Sovos ajuda

Nesse novo contexto, a Sovos se posiciona como um aliado estratégico para garantir precisão e conformidade em cada etapa do cálculo tributário.

As soluções da Sovos permitem atualizar automaticamente as regras conforme a reforma evolui, simular cenários de transição entre o regime atual e o novo modelo IBS/CBS, e integrar a gestão de cálculos e documentos eletrônicos para assegurar coerência entre faturamento, declarações e controle de créditos fiscais.

Dessa forma, as empresas podem se antecipar às mudanças, reduzir riscos e garantir que cada operação esteja alinhada com o novo Sistema Tributário Brasileiro.

Precisa de ajuda com seus tributos? Fale conosco!

Os eventos fiscais irão transformar a forma como as empresas gerenciam seus créditos tributários no âmbito da reforma. A partir de janeiro de 2026, será obrigatório declarar os eventos fiscais em tempo real. Essa medida impactará diretamente a operação diária e a proteção dos créditos fiscais.

O que são os eventos fiscais?

Os eventos fiscais, são registros eletrônicos que documentam fatos relevantes que afetam uma transação: entrega, pagamento, aceitação, consumo, perda ou roubo. Não se trata de um requisito acessório, mas de um processo adicional central do novo sistema tributário: eles passarão a integrar as obrigações acessórias do IBS e da CBS.

Para cumprir com a nova regulamentação, todas as notas fiscais eletrônicas deverão incluir novos campos relacionados à Reforma Tributária, incluindo a finalidade da transação. Os eventos fiscais se aplicam à NF-e (modelo 55), que deverá incluir os novos campos e eventos definidos na Nota Técnica 2024.002 (versões 1.10 e 1.20).

Seus objetivos são:

Impacto dos eventos fiscais na operação empresarial

A introdução dos eventos fiscais transforma a forma como as empresas devem gerenciar suas transações. Atualmente, créditos e débitos são calculados mensal, trimestral ou anualmente. Com a nova obrigação:

Quais som as consequências de não reportar os eventos fiscais?

Se sua empresa não se adaptar a essa nova obrigação, os riscos estão bem estabelecidos:

16 eventos fiscais que não geram crédito 

O governo brasileiro definiu por ora 16 categorias de operações que exigem registro específico, desde perdas e roubos até aprovisionamento e aceitação de débitos. Cada evento deve ser declarado com seu próprio XML, complementar à NF-e, para cumprir a norma. Isso garante que cada crédito fiscal seja válido e rastreável desde a primeira transação.

Onde os eventos fiscais terão maior impacto?

Alguns setores da economia sentirão de forma mais intensa as mudanças trazidas pela obrigatoriedade de declarar eventos fiscais em tempo real. A adaptação rápida e precisa será essencial para garantir o cumprimento da regulamentação e a proteção dos créditos fiscais.

Sovos Tax Events: a solução para cumprir e proteger seus créditos

Para apoiar as empresas nessa transição, a Sovos desenvolveu o Sovos Tax Events, parte do Sovos Brazil Tax Reform Suite, que automatiza o registro e a transmissão dos eventos fiscais. Seus principais benefícios incluem:

Com Sovos, as empresas podem cumprir a regulamentação, evitar rejeição de notas fiscais e manter controle total sobre seus créditos fiscais.

Precisa de um parceiro para gerenciar seus créditos fiscais? Fale com um especialista da Sovos.

O Brasil vive em 2025 um dos processos de transformação tributária mais ambiciosos de sua história recente. A próxima entrada em vigor do IVA dual (CBS e IBS), aprovado pela Lei Complementar 214/2025, e a reconfiguração dos sistemas de faturamento e declarações antecipam um período de ajustes intensos para as empresas. Embora o cronograma oficial preveja várias etapas antes da implementação completa, a realidade é que muitas organizações já enfrentam a pressão de adaptar seus processos e sistemas.

Nesse cenário, a tecnologia se posiciona não apenas como suporte operacional, mas como uma vantagem competitiva que pode fazer a diferença entre empresas que cumprem correndo contra o tempo e aquelas que conseguem transformar a mudança em eficiência.

Automatização: o primeiro escudo contra a complexidade

As áreas fiscais no Brasil lidam com a coexistência de regras antigas e novas, que conviverão até que o CBS e o IBS sejam plenamente adotados. Isso gera uma dupla carga operacional: manter os sistemas atuais funcionando enquanto se prepara para os modelos futuros.

Empresas do setor de varejo, por exemplo, estão automatizando a classificação tributária de milhares de produtos que agora devem se enquadrar em novas alíquotas. Sem automação, esse processo seria praticamente inviável em termos de tempo e custo.

Cumprimento em tempo real: um padrão inegociável

O fisco brasileiro já é pioneiro em exigir documentação digital em tempo real, e a reforma apenas intensifica essa tendência. A migração para sistemas de declaração mais integrados exigirá que as empresas validem e transmitam dados sem margem de erro.

No setor agrícola, por exemplo, produtores e distribuidores precisarão integrar sistemas de logística e faturamento para cumprir com as obrigações do IBS desde a origem da cadeia. A ausência de integração tecnológica pode resultar em sanções e atrasos em exportações estratégicas.

Faturamento eletrônico como coluna vertebral

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), juntamente com a NFS-e e outros documentos digitais, sempre foi a base do modelo de controle fiscal brasileiro. Com a Reforma Tributária, seu papel se intensifica. O CBS e o IBS exigirão um maior nível de detalhe nas informações transmitidas, especialmente no que se refere à rastreabilidade de operações, créditos fiscais e classificação de bens e serviços.

Isso implica que as empresas deverão contar com sistemas capazes de:

Por exemplo, em setores como o farmacêutico e o automotivo -com cadeias de suprimento complexas e operações interestaduais- a interoperabilidade entre faturamento, ERP e sistemas fiscais será determinante para assegurar a correta aplicação das novas regras do IBS.

Além do cumprimento, o faturamento eletrônico se torna uma fonte estratégica de dados. Bem gerida, permite monitorar margens em tempo real, otimizar a gestão de créditos tributários e alimentar modelos preditivos de impacto financeiro sob os novos impostos.

Em resumo, a nota fiscal eletrônica deixa de ser apenas uma exigência normativa e passa a ser o sistema nervoso central do compliance e da estratégia fiscal no Brasil.

Inteligência de dados: do compliance à estratégia

Além da obrigação regulatória, a Reforma abre espaço para um uso mais estratégico das informações tributárias. Com ferramentas de análise e inteligência artificial, as empresas podem:

A importância de um parceiro tecnológico

Diante de um calendário exigente e de regulamentações em constante atualização, as empresas precisam de um parceiro que combine expertise local com capacidade tecnológica global.

Fornecedores especializados, como a Sovos, acompanham a transição, garantindo que os sistemas estejam prontos não apenas para cumprir a norma, mas para aproveitar a Reforma Tributária como uma oportunidade de transformação digital.

Quem investir hoje em tecnologia reduzirá riscos e custos e estará mais bem preparado para transformar a área fiscal em um motor de eficiência e vantagem competitiva nos próximos anos.

Enfrentar as mudanças tecnológicas trazidas pela Reforma Tributária com agilidade, no tempo certo e de forma eficiente? Sim, com a Sovos.

Quer saber mais? Vamos conversar!

A emissão de documentos fiscais eletrônicos, como a NF-e e a NFC-e, será impactada pela reforma do sistema de tributação sobre o consumo no Brasil, que introduzirá o IVA dual (IBS e CBS) e o Imposto Seletivo, entre outras medidas. Essas mudanças obrigarão empresas de todos os setores a adaptar seus sistemas, revisar processos contábeis e reforçar seus controles internos. No entanto, além dos desafios, o novo cenário também abre a porta para oportunidades de modernizar a gestão fiscal, automatizar o compliance e melhorar a rastreabilidade tributária.

Uma mudança estrutural que transforma a nota fiscal eletrônica

A Lei Complementar n.º 214/2025, que impulsiona a histórica mudança sobre o regime fiscal brasileiro, busca simplificar e unificar o complexo sistema tributário, substituindo múltiplos tributos por dois impostos sobre o consumo e um imposto seletivo. Embora esse redesenho persiga maior transparência e eficiência, suas implicações são imediatas: os documentos fiscais eletrônicos deverão se adaptar para refletir novas regras de cálculo, campos e validações.

Isso significa que as NF-e, NFC-e e outros documentos do SPED incorporarão ajustes em seus layouts para representar corretamente o IBS, CBS e o IS. A reforma, portanto, não apenas redefine o mapa tributário; também transforma a forma como as empresas registram, transmitem e validam suas operações.

Mudanças técnicas já em andamento

Do ponto de vista operacional, a Receita Federal e os portais técnicos estaduais começaram a publicar Notas Técnicas com as especificações para a transição. Essas incluem a incorporação de novos grupos e campos nos XML, a atualização de códigos fiscais, a definição de regras de validação mais rígidas e um cronograma de implementação que combina fases de testes, produção antecipada e um período de convivência entre modelos antigos e novos.

Na prática, esse calendário obriga as empresas a acompanhar de perto cada atualização, coordenar com seus fornecedores de software e alinhar suas equipes de TI e fiscal para garantir que as modificações sejam implementadas sem contratempos.

Desafios que não podem ser subestimados

A adaptação a esse novo cenário não é um processo automático. Muitas companhias enfrentarão a necessidade de atualizar seus sistemas, incluindo o ERP, emissores e o middleware para gerenciar corretamente os novos campos e cálculos. A convivência temporária de versões pode complicar as integrações com clientes e fornecedores e aumentar o risco de inconsistências na conciliação de documentos.

Soma-se a isso o impacto potencial na estrutura de preços e no fluxo de caixa, já que as mudanças na composição dos tributos podem alterar a carga fiscal repassada ao consumidor. Finalmente, o treinamento interno será fundamental para que as áreas fiscais, de TI e operações trabalhem com o mesmo entendimento das novas regras.

Mais que um desafio: uma oportunidade

Embora a primeira reação diante de uma reforma dessa magnitude geralmente se concentre no compliance e nos custos, este também é um momento propício para revisar a arquitetura tecnológica e a estratégia fiscal. A necessidade de redesenhar esquemas e processos abre a porta para migrar para plataformas mais modernas e escaláveis, centralizar regras tributárias para uma gestão mais eficiente e aproveitar a análise avançada para otimizar o aproveitamento de créditos fiscais.

Além disso, as empresas que se adaptarem antes das demais poderão oferecer processos mais ágeis a clientes e fornecedores, minimizando atritos na cadeia e conquistando uma vantagem competitiva significativa.

Passos para uma transição organizada

Enfrentar a mudança com um plano claro é essencial para evitar erros e perdas operacionais. Alguns passos-chave são:

No plano mais operacional, existem certos aspectos técnicos que podem fazer a diferença no processo de adaptação e na redução de riscos. Entre eles estão a centralização do modelo de dados fiscais para gerenciar mudanças de forma uniforme, a automatização da validação de XML antes do envio à SEFAZ, a manutenção de um repositório histórico com rastreabilidade de mudanças e versões de layout, bem como o desenho de planos de contingência para enfrentar interrupções ou rejeições em massa. Finalmente, é fundamental coordenar a adoção dos novos padrões com clientes e fornecedores estratégicos para garantir uma transição fluida em toda a cadeia de valor.

O valor de um parceiro especialista

Contar com um provedor especializado em compliance fiscal e nota fiscal eletrônica como a Sovos pode encurtar significativamente os tempos de adaptação, encarregando-se de implementar as atualizações exigidas pelas Notas Técnicas, validar documentos antes do envio, garantir seu armazenamento seguro e oferecer suporte durante todo o processo de testes e entrada em produção. Isso permite que as empresas se concentrem em sua operação principal, confiando que seu compliance tributário se mantém em dia.

A reforma tributária não é apenas uma mudança legal: é uma reconfiguração integral dos processos que sustentam a nota fiscal eletrônica. Quem enfrentar a transição com uma estratégia proativa e a enxergar como uma oportunidade de modernização estará mais bem posicionado para reduzir riscos, otimizar processos e melhorar a eficiência de sua gestão fiscal no longo prazo.

Quer saber como podemos ajudá-lo na transição? Vamos conversar!

Quem esteve no 1° Sovos Roadshow Always-on: São Paulo sabe que a Reforma Tributária será uma jornada longa e que requer paciência, planejamento e previsibilidade. As mudanças nos documentos fiscais eletrônicos (DF-e) no Brasil marcarão o início de uma nova etapa para o sistema tributário brasileiro a partir de 1º de julho de 2025. Com a disponibilização do ambiente de testes para a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), conforme as novas exigências da Reforma Tributária, inicia-se oficialmente a transição operacional rumo à mudança mais ambiciosa em décadas na economia brasileira.

Até então, as discussões sobre a reforma eram principalmente teóricas. Mas isso mudou. A partir de agora, as empresas deverão começar a aplicar, testar e incorporar os novos requisitos fiscais diretamente em suas operações diárias, que deverão estar refletidas na nota fiscal eletrônica.

Esse processo faz parte da substituição progressiva de tributos tradicionais como PIS, COFINS, ICMS e ISS por novos impostos unificados: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo).

Como resultado, o layout das DF-es está sendo reformulado para incorporar a mudança nos tributos, e seu conteúdo tornou-se mais extenso e detalhado, adicionando novos campos de informação. Isso impacta todos os sistemas empresariais vinculados, como ERP, softwares contábeis, fiscais e outros, exigindo que as empresas se adaptem ao novo formato em pouco tempo.

Para tornar o processo ainda mais complexo, durante os próximos oito anos as empresas deverão conviver com dois modelos tributários em paralelo. Isso significa que cada nota fiscal deverá ser informada conforme o modelo atual e o novo modelo.

O que está mudando e por que isso importa agora?

A mudança que se aproxima não é pequena. A partir de 1º de janeiro de 2026, nenhuma transação poderá ser validada se a nota fiscal não incluir as informações exigidas pela reforma. Isso implica uma reformulação completa dos dados que devem constar na NF-e, NFC-e e demais documentos eletrônicos.

Entre outros pontos, as novas informações exigidas incluirão:

Embora durante 2026 e 2027 não seja exigida 100% de precisão dessas informações, elas devem estar incluídas nas notas fiscais. Essa fase é conhecida como “informação prestada”. Caso não sejam incorporadas, as implicações são severas se o governo não aprovar a transação. Alguns exemplos:

Qual o cronograma de implementação?

Um caso especial: a Nota Fiscal de Serviço (NFS-e)

A nota fiscal de serviços tem sido tradicionalmente um desafio no Brasil, devido à enorme variabilidade de formatos desse documento entre municípios. A reforma busca unificar o modelo dessa nota, mas nem todos os municípios aderiram ainda. São Paulo, por exemplo, postergou sua adesão.

Embora o cronograma para liberação dos ambientes de teste e produção da NFS-e ainda não seja conhecido, recomenda-se que as empresas consultem o município onde prestam serviços para obter um posicionamento sobre a adoção ou não da NFS-e Nacional e sua adequação à reforma tributária.

Uma mudança técnica e cultural

Não se trata apenas de uma mudança de layout. É uma mudança de mentalidade. Algumas informações que antes eram reportadas periodicamente, agora deverão ser enviadas em tempo real, a cada nota fiscal. Essa transformação abre a possibilidade de que algumas obrigações acessórias deixem de existir no futuro para melhorar a eficiência das empresas.

O ERP é um ponto a destacar. Cada empresa tem uma configuração diferente de ERP, então os ajustes devem ser personalizados e bem coordenados. Mesmo que fornecedores como a Sovos entreguem todos os novos dados exigidos na nota fiscal, as empresas precisam que esses dados sejam incorporados aos seus ERPs corretamente, mantendo sua operação atual.

O que a Sovos está fazendo para ajudar seus clientes?

Na Sovos, estamos nos antecipando para que nossos clientes estejam tranquilos e preparados. Para isso, nosso conjunto de soluções para faturamento eletrônico, conformidade regulatória e determinação de tributos já está adaptado – ou em processo de adaptação – aos novos requisitos, poupando nossos clientes de preocupações com o não cumprimento.

Estes são os principais atributos e modificações em nossas soluções:

Mensageria de Notas Fiscais

Determinação de Tributos

 SPED e REINF

Conectores e Integrações

Comece hoje: o tempo está correndo

A janela de preparação está se fechando e as empresas devem decidir nos próximos três meses como vão abordar essas mudanças, pois em janeiro de 2026 não haverá mais margem para espera.

Compreender profundamente as Notas Técnicas e seu impacto nos processos de emissão, definir um cronograma estratégico de implementação, atualizar os sistemas ERP em coordenação com fornecedores, capacitar equipes sobre as novas regras, validar os sistemas com testes internos e monitorar ativamente a evolução normativa -incluindo comunicados oficiais e webinars- são passos essenciais para estar pronto.

Na Sovos já estamos preparados. Precisa de ajuda? Vamos conversar!

O que é IBS? A Reforma Tributária está em pleno andamento no Brasil e um dos pilares dessa transformação é a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Inspirado no modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), amplamente utilizado em diversos países, o IBS promete simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro, considerado um dos mais complexos do mundo. 

IVA dual

O IBS, juntamente com a CBS, forma o IVA dual. Isso significa que o IVA será compartilhado entre o governo federal e os governos subnacionais (estados e municípios), cada um com sua própria parcela do imposto, porém aplicado sobre a mesma base de cálculo.

Por que foi escolhido um modelo dual?

Principalmente, para respeitar o pacto federativo brasileiro: os estados e municípios dependem muito das receitas do ICMS e do ISS; portanto, manter alguma autonomia tributária era necessário politicamente.

Embora haja uma única base de cálculo, cada ente federativo mantém a jurisdição sobre sua parcela do IVA.

O que é o IBS?

O IBS é um imposto de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios, que substituirá tributos hoje incidentes sobre o consumo. Ele será não cumulativo e incidirá sobre bens, serviços e direitos, sendo cobrado no destino (local de consumo), e não na origem (local de produção) como é até o momento com o ICMS.

Tributos que serão substituídos pelo IBS:

Além do IBS, a Reforma também prevê a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, que substituirá:

Juntos, IBS e CBS compõem o novo modelo tributário sobre o consumo no Brasil, inspirado no IVA internacional.

Por que o IBS é importante?

A introdução do IBS tem como objetivo reduzir a complexidade tributária brasileira, responsável por um desinteresse de investimento externo no país, aumentar a transparência e promover uma maior justiça tributária. É relevante por:

  1. Simplificação e padronização
    Até hoje, cada estado e município pode ter regras diferentes para ICMS e ISSQN. O conceito que vem com o IBS é o de unificação e simplificação de regras, com uma legislação única e alíquotas padronizadas.
  2. Transparência para o consumidor
    Com o IBS, será mais fácil saber quanto de imposto está embutido no preço final de um produto ou serviço, uma vez que ele não faz parte da própria base de cálculo, como se dá no ICMS atualmente, o que favorece a consciência tributária da população.
  3. Fim da guerra fiscal
    A cobrança no destino tem o intuito de reduzir a guerra fiscal em que os Estados e municípios oferecem benefícios fiscais para atrair e reter empresas na sua localidade para fins de geração de empregos e receitas. o que deve equalizar a competição e beneficiar o país como um todo.
  4. Redução do custo de conformidade
    Atualmente as empresas investem muito dinheiro, tempo e recursos para lidar com obrigações acessórias de todos os tributos existentes. Com o IBS, pretende-se minimizar a burocracia e gerar mais eficiência operacional, centralizando todas as informações necessárias apenas no documento fiscal e proporcionando uma apuração “on time”. 
  5. Ambiente de negócios mais atrativo
    A simplificação do sistema torna o Brasil mais competitivo internacionalmente, incentivando investimentos e crescimento econômico. Com uma menor complexidade tributária, o país passa maior clareza dos custos, gerando credibilidade para os investidores estrangeiros.

Quando o IBS entra em vigor?

A implementação será gradual. De acordo com a Lei Complementar 214/2025, que institui a Reforma Tributária:

A Reforma Tributária e a criação do IBS representam uma mudança histórica no sistema tributário brasileiro. Ao substituir tributos antigos por um imposto moderno, inspirado no IVA, o país avança rumo a um modelo mais justo, eficiente e alinhado às melhores práticas internacionais. Para empresas, significa maior previsibilidade, menor custo de conformidade e novos desafios de adaptação tecnológica e operacional.

Com a entrada em vigor do IBS, será essencial que organizações e profissionais da área fiscal estejam preparados para navegar nessa nova era tributária com estratégia e inovação.

Como a Sovos pode ajudar?

A Sovos está na linha de frente da transformação tributária no Brasil e no mundo, oferecendo soluções completas de compliance fiscal e automação tributária. Com tecnologia robusta, atualização contínua às normas e integração com ERP e outros sistemas, a Sovos ajuda empresas a se adaptarem às mudanças trazidas pela Reforma Tributária – como a transição para o IBS – de forma segura, eficiente e escalável.

Além disso, conta com especialistas locais e suporte contínuo, garantindo que sua empresa esteja sempre em conformidade, independentemente da complexidade do cenário tributário.

Se quiser saber mais  clique aqui.

Sabe o que é a Lei Complementar 214? Sancionada em janeiro desse ano, a Lei Complementar nº 214 consolida um dos passos mais importantes da Reforma Tributária brasileira.

A nova lei detalha a criação e regulamentação desses três tributos que substituirão boa parte dos impostos atuais sobre o consumo: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Institui, também, o Comitê Gestor do IBS e promove alterações na legislação tributária vigente.

O que muda com a Lei Complementar 214?

A LC 214/2025 regulamenta as diretrizes estabelecidas pela Emenda Constitucional 132/2023, detalhando como será a implementação prática da Reforma Tributária. Com ela, o Brasil dá um passo decisivo rumo à simplificação e modernização do sistema de tributação sobre o consumo.

Criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)

O IBS é um tributo de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios. Ele substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), dois dos tributos mais complexos da estrutura atual. Com incidência ampla sobre bens, serviços e direitos, o IBS será não cumulativo e cobrado no destino, ou seja, no local onde ocorre o consumo.

Seu objetivo é padronizar a legislação em todo o país, eliminando variações estaduais e municipais e promovendo maior transparência e segurança jurídica.

CBS: Contribuição social sobre Bens e Serviços

A CBS, por sua vez, é de competência federal e substituirá os tributos PIS e Cofins. Assim como o IBS, ela seguirá o modelo do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), amplamente adotado internacionalmente. A CBS também será não cumulativa e incidirá sobre o consumo de bens e serviços.

IS: o novo Imposto Seletivo

Voltado para produtos que causam impactos negativos à saúde ou ao meio ambiente, o Imposto Seletivo (IS) funcionará como um instrumento regulatório. Ele será aplicado, por exemplo, sobre cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis fósseis. Incidirá uma única vez sobre o bem ou serviço, não sendo possível qualquer tipo de aproveitamento de crédito de operações anteriores ou geração de créditos para operações posteriores.

O Comitê Gestor do IBS

Um dos pontos centrais da LC 214 é a criação do Comitê Gestor do IBS, órgão que será responsável por administrar esse novo tributo em nome de Estados e Municípios. Ele terá atribuições como definir regras operacionais, gerenciar a arrecadação e assegurar a distribuição correta da receita entre os entes federativos.

Esse comitê será formado por representantes técnicos indicados pelos governos subnacionais, com equilíbrio entre Estados e Municípios. A proposta é garantir uma gestão eficiente, transparente e livre de disputas políticas.

Transição e mudanças na legislação

A Lei Complementar 214 também define como será o período de transição entre o modelo atual e o novo sistema tributário. De 2026 a 2032, haverá uma convivência entre os tributos antigos e os novos (IBS e CBS), com redução progressiva dos primeiros.

Além disso, a lei promove uma série de atualizações na legislação, como:

Por que a LC 214 é tão importante?

Mais do que instituir novos tributos, essa lei marca o início de uma mudança profunda na forma como o Brasil tributa o consumo. Ela busca resolver problemas históricos do sistema atual, como a guerra fiscal entre os Estados, a cumulatividade de impostos e os altos custos de conformidade para as empresas.

Com regras mais claras, alíquotas uniformes e maior transparência, a Lei Complementar 214 tem potencial para tornar o sistema tributário mais justo, previsível e eficiente, beneficiando tanto os contribuintes quanto o desenvolvimento econômico do país.

Como a Sovos pode apoiar sua empresa na transição?

A adoção dos novos tributos exigirá uma transformação completa nos processos fiscais, tecnológicos e operacionais das empresas. É aí que a Sovos faz a diferença.

Com soluções robustas de compliance tributário e automação fiscal, a Sovos está preparada para ajudar sua empresa a se adaptar ao IBS, CBS e IS, garantindo:

Ao lado da Sovos, sua empresa estará pronta para navegar pela Reforma Tributária com segurança, eficiência e inteligência fiscal. Quer saber mais? Fale conosco!

A Reforma Tributária é bastante complexa, não? Gostaria de ter um glossário que explicasse facilmente seus conceitos mais frequentes?

A Reforma Tributária é um dos assuntos mais comentados no cenário político, econômico e empresarial do Brasil. Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 132/2023 e a sanção da Lei Complementar 214/2025, o país inicia uma transformação profunda no sistema de tributação sobre o consumo.

Mas, para muitos brasileiros – inclusive profissionais de áreas como finanças, jurídica, contabilidade e tecnologia – os termos usados na reforma ainda geram dúvidas. Por isso, preparamos este glossário com os principais conceitos da Reforma Tributária, para ajudar você e sua equipe a entender as mudanças de forma clara, objetiva e sem juridiquês.

Glossário da Reforma Tributária

No Brasil, a Reforma adota um modelo de IVA dual.

Ambos têm base ampla, são não cumulativos e incidem sobre bens, serviços e direitos.

Características

  1. Incide sobre a receita bruta
  2. Não cumulativo (permite o aproveitamento de créditos)
  3. Com base ampla e regras simplificadas 

Por que conhecer esses termos é essencial?

A Reforma Tributária é um divisor de águas no ambiente de negócios brasileiro. Para empresas, contadores, desenvolvedores de sistemas e tomadores de decisão, entender os conceitos envolvidos é o primeiro passo para se preparar de forma estratégica.

Este glossário é um ponto de partida para navegar com mais segurança por esse novo cenário tributário. E, como toda transformação, essa também traz oportunidades — especialmente para quem estiver bem-informado e com processos adequados desde o início.

Como a Sovos pode ajudar?

A Sovos acompanha de perto cada etapa da Reforma Tributária e oferece soluções completas para garantir conformidade e agilidade nos processos fiscais da sua empresa.

Com Sovos, você conta com:

A transição já está em andamento, é urgente a adaptação pelas empresas. Prepare-se com quem entende de compliance tributário. Entre em contato conosco!

A série de webinars “Navegando pela Reforma Tributária”, promovida pela Sovos Brasil, tem sido um espaço essencial para entender as diversas camadas de impactos da reforma no ambiente corporativo.

Nesta edição, “Impactos em Tecnologia”, o foco foi nos impactos da reforma tributária sobre os sistemas e processos tecnológicos e em como as empresas podem se adaptar com eficiência e inteligência a essa nova realidade.

A maior transformação do sistema tributário brasileiro

A Reforma Tributária representa a maior mudança no ambiente de negócios desde a Constituição de 1988 e a implantação do Plano Real. E seu impacto vai muito além da área fiscal: obriga uma revisão profunda da infraestrutura tecnológica das empresas.

A complexidade dessa transição exigirá mudanças estruturais, integração de dados, automação e um novo protagonismo para as áreas de Tecnologia e Tax.

A partir de 2026, com a implementação progressiva do novo sistema, será necessário operar com dois regimes tributários em paralelo: o atual e o novo modelo baseado em IVA (Imposto sobre Valor Agregado), até a transição completa em 2033.

TI e Tax como protagonistas do compliance

Historicamente vistas como áreas de apoio, tecnologia e tributos agora ocupam o centro da estratégia de negócios. Com o novo modelo, o compliance se torna um processo online e em tempo real.

A emissão de notas, o cálculo de tributos e a transmissão de dados ao fisco ocorrerão de forma simultânea à operação comercial, ou seja, sistemas indisponíveis significam não apenas perda de faturamento, mas também descumprimento fiscal.

Nesse contexto, o ERP e os sistemas fiscais precisam estar preparados para:

 O fim do tarefeiro fiscal: o surgimento do analista estratégico

 A nova realidade demanda uma mudança de mindset. O profissional de Tax precisa deixar de ser o “tarefeiro” que atualiza regras manualmente e passa a atuar como analista estratégico, capaz de traduzir as normas tributárias em requisitos técnicos e contribuir com insights para compras, vendas, logística e finanças.

Isso só será possível com:

Sovos: tecnologia + conteúdo tributário em uma única solução

A Sovos está à frente desse desafio e vem se preparando desde antes da promulgação da Emenda Constitucional. Sua proposta é clara: unir tecnologia robusta com conteúdo fiscal atualizado em uma única plataforma.

Com soluções para determinação e cálculo de tributos automatizadas em tempo real e integradas em seu ERP, já adaptadas ao novo modelo, a Sovos permite que empresas:

Um chamado à ação: modernize agora!

Segundo estudos citados no webinar, apenas 1/3 das empresas brasileiras se sentem prontas para a Reforma, e 50% ainda fazem cálculo de tributos críticos de forma manual, se expondo a muito mais riscos de erro.

É urgente acelerar a transformação digital, abandonar planilhas e sistemas fragmentados e adotar soluções que suportem a complexidade e o dinamismo do novo cenário tributário.

A Reforma Tributária é uma oportunidade de modernizar, ganhar eficiência e fortalecer o controle fiscal da operação. Mas o tempo é curto. É imprescindível integrar Tax, TI e finanças em uma única frente estratégica para lidar com esse turbilhão de alterações sem riscos mais graves. A Sovos está pronta para ser sua parceira nessa jornada. Vamos juntos?

Quer saber mais? Assista o webinar on demand agora!

São muitos os desafios da Reforma Tributária para as empresas. A reforma, aprovada recentemente, busca modernizar e simplificar o complexo sistema de tributação do país, substituindo diversos impostos por novos tributos, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Apesar das promessas de eficiência e redução da burocracia, as empresas enfrentarão desafios significativos durante o período de transição, e terão de se adaptar a um cronograma de implementação específico.

1. Adaptação de sistemas e processos internos

A mudança no modelo tributário exige que empresas ajustem seus sistemas ERP, de gestão financeira e fiscal para se adequarem às novas regras. Isso inclui ajustes na emissão de documentos fiscais eletrônicos, novas alíquotas e cálculos de tributação.

Empresas que utilizam sistemas como SAP precisarão implementar soluções automatizadas para garantir o correto recolhimento dos novos tributos e evitar riscos de não conformidade.

2. Complexidade na transição e sobreposição de tributos

Durante a fase de transição, o sistema tributário antigo e o novo coexistirão. Empresas precisarão calcular e recolher impostos em ambos os regimes, o que aumenta, e muito, a carga administrativa e a probabilidade de erros. A falta de clareza nas regras de transição também dificulta o planejamento financeiro e a conformidade tributária.

3. Impacto no fluxo de caixa

Mudanças na sistemática de arrecadação podem afetar diretamente o fluxo de caixa das empresas. No novo modelo, os impostos serão recolhidos de forma diferente, o que pode criar descompassos entre o pagamento dos tributos e o recebimento de receitas, impactando a liquidez das organizações.

Empresas com margens reduzidas podem enfrentar dificuldades para manter a saúde financeira durante a transição.

4. Novas obrigações acessórias e fiscalização

Apesar do objetivo de simplificação, a reforma pode trazer novas obrigações acessórias, como declarações e relatórios específicos para comprovar a correta apuração dos tributos. Além disso, a fiscalização pode se tornar mais rigorosa, com maior uso de tecnologia por parte do fisco para identificar inconsistências com muito maior rapidez, já que uma das formas de recolhimento promete ser “on time”.

As empresas precisarão de sistemas confiáveis para garantir o correto cumprimento dessas obrigações e evitar penalizações.

5. Capacitação e atualização contínua das equipes

Com as novas regras, profissionais das áreas fiscal e tributária precisarão de treinamento para se adequarem às exigências do novo sistema. Isso inclui desde a compreensão das novas alíquotas até a utilização de sistemas automatizados para cálculo e recolhimento de tributos.

Empresas que investirem na capacitação das equipes estarão mais preparadas para enfrentar os desafios da reforma.

6. Busca por parceiros tecnológicos com conhecimento regulatório

Diante das complexidades da reforma tributária, a busca por parceiros tecnológicos especializados se torna essencial. Empresas precisam contar com soluções que não apenas automatizem a gestão fiscal, mas que também garantam conformidade total com a legislação em constante mudança.

A parceria com provedores que possuam profundo conhecimento regulatório pode ser um diferencial estratégico, pois permite antever mudanças, adaptar processos rapidamente e evitar riscos legais e financeiros. Soluções que oferecem atualização contínua, integração com ERPs e suporte especializado são fundamentais para garantir uma transição segura e eficiente para o novo modelo tributário.

Como a Sovos ajuda as empresas a se adaptarem à Reforma Tributária

A Sovos oferece soluções tecnológicas avançadas para auxiliar empresas na adequação ao novo modelo tributário. Com sistemas de automação fiscal e compliance integrados aos principais ERPs do mercado, a Sovos permite:

Com um time especializado e uma presença global, a Sovos está preparada para apoiar as empresas no cumprimento das novas exigências fiscais, garantindo eficiência e segurança no novo cenário tributário brasileiro.

Quer saber mais? Vamos conversar!

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