Os eventos fiscais irão transformar a forma como as empresas gerenciam seus créditos tributários no âmbito da reforma. A partir de janeiro de 2026, será obrigatório declarar os eventos fiscais em tempo real. Essa medida impactará diretamente a operação diária e a proteção dos créditos fiscais.
O que são os eventos fiscais?
Os eventos fiscais, são registros eletrônicos que documentam fatos relevantes que afetam uma transação: entrega, pagamento, aceitação, consumo, perda ou roubo. Não se trata de um requisito acessório, mas de um processo adicional central do novo sistema tributário: eles passarão a integrar as obrigações acessórias do IBS e da CBS.
Para cumprir com a nova regulamentação, todas as notas fiscais eletrônicas deverão incluir novos campos relacionados à Reforma Tributária, incluindo a finalidade da transação. Os eventos fiscais se aplicam à NF-e (modelo 55), que deverá incluir os novos campos e eventos definidos na Nota Técnica 2024.002 (versões 1.10 e 1.20).
Seus objetivos são:
Impacto dos eventos fiscais na operação empresarial
A introdução dos eventos fiscais transforma a forma como as empresas devem gerenciar suas transações. Atualmente, créditos e débitos são calculados mensal, trimestral ou anualmente. Com a nova obrigação:
Quais som as consequências de não reportar os eventos fiscais?
Se sua empresa não se adaptar a essa nova obrigação, os riscos estão bem estabelecidos:
16 eventos fiscais que não geram crédito
O governo brasileiro definiu por ora 16 categorias de operações que exigem registro específico, desde perdas e roubos até aprovisionamento e aceitação de débitos. Cada evento deve ser declarado com seu próprio XML, complementar à NF-e, para cumprir a norma. Isso garante que cada crédito fiscal seja válido e rastreável desde a primeira transação.
Onde os eventos fiscais terão maior impacto?
Alguns setores da economia sentirão de forma mais intensa as mudanças trazidas pela obrigatoriedade de declarar eventos fiscais em tempo real. A adaptação rápida e precisa será essencial para garantir o cumprimento da regulamentação e a proteção dos créditos fiscais.
Sovos Tax Events: a solução para cumprir e proteger seus créditos
Para apoiar as empresas nessa transição, a Sovos desenvolveu o Sovos Tax Events, parte do Sovos Brazil Tax Reform Suite, que automatiza o registro e a transmissão dos eventos fiscais. Seus principais benefícios incluem:
Com Sovos, as empresas podem cumprir a regulamentação, evitar rejeição de notas fiscais e manter controle total sobre seus créditos fiscais.
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O IVA na era digital (ViDA) é uma das mudanças regulamentares mais significativas no IVA da UE nos últimos anos. As mudanças nos requisitos entraram em vigor em 12 de março de 2025 com a adoção oficial do pacote, com outras regras entrando em vigor em 2030.
Este blog discute as mudanças que afetam as empresas, incluindo os requisitos de relatórios digitais, e quando elas entram em vigor.
Nos termos da diretiva anterior relativa ao IVA, era necessária a aprovação da UE para que os Estados-Membros introduzissem o faturamento eletrônico obrigatório entre empresas (B2B) a nível nacional. Países como Itália, Polônia, Alemanha, França, Bélgica e Romênia solicitaram derrogações para tornar obrigatório o faturamento eletrônico. Com o ViDA, os Estados-Membros podem impor o faturamento eletrônico a nível nacional sem necessidade de aprovação da UE, desde que esta se aplique apenas aos contribuintes estabelecidos.
A anterior Diretiva IVA da UE estipulava que a utilização de faturamento eletrônico estava sujeita à aceitação do comprador. Ao abrigo da ViDA, os Estados-Membros que introduziram o faturamento eletrônico obrigatório a nível nacional deixarão de exigir o consentimento do comprador.
O ViDA redefine as faturas eletrônicas. De acordo com a proposta, as faturas eletrônicas são aquelas emitidas, transmitidas e recebidas em um formato eletrônico estruturado que permite seu processamento automatizado. Isso significa que formatos não estruturados, como PDFs puros ou imagens JPEG, não serão mais considerados como faturamento eletrônico. Formatos híbridos, como ZugferD e Factur-X, podem permanecer devido à sua parte estruturada.
Em princípio, as faturas eletrônicas devem estar em conformidade com o padrão europeu e a lista de suas sintaxes de acordo com a Diretiva 2014/55/UE (o formato “EN”). No entanto, o ViDA permite que os Estados-Membros usem outros padrões para transações domésticas mediante o cumprimento de determinadas condições.
A partir de 2030, as faturas eletrônicas B2B em conformidade com a norma europeia serão padrão e não precisarão mais da aceitação do comprador. No entanto, se um Estado-Membro optar por uma norma nacional obrigatória diferente, poderá isentar ou exigir a aceitação pelo comprador do faturamento eletrônico que utiliza a norma europeia.
Uma das atualizações mais impactantes do ViDA é a exigência de relatórios digitais quase em tempo real de dados de transações internacionais.
A partir de 2030, os contribuintes envolvidos em transações transfronteiriças dentro da UE devem relatar os dados das faturas eletronicamente seguindo o formato EN. Esse DRR será uma condição para que os contribuintes isentem o IVA em uma transação transfronteiriça ou solicitem o IVA pago a montante. Cada Estado-Membro fornecerá mecanismos electrónicos para a apresentação desses dados.
Com o ViDA, as faturas eletrônicas transfronteiriças dentro da UE devem ser emitidas no prazo máximo de 10 dias após o evento tributável. Nesses casos, a DRR deve ocorrer ao mesmo tempo em que o faturamento eletrônico é emitido ou deveria ter sido emitido.
As faturas emitidas pelo destinatário em nome do vendedor (conhecidas como cobrança automática) e as faturas relacionadas às aquisições intracomunitárias devem ser relatadas no máximo cinco dias após a emissão da fatura ou deveriam ter sido emitidas ou recebidas, respectivamente.
Como esperado, os DRRs podem ser realizados pelos próprios contribuintes ou terceirizados para terceiros em seu nome.
O ViDA concede aos Estados-Membros a opção de exigir relatórios digitais para vendas domésticas B2B/B2C, dados de compra e suprimentos próprios para contribuintes registrados no IVA dentro de sua jurisdição. Os requisitos nacionais de relatórios devem estar alinhados com os padrões DRR transfronteiriços da ViDA, e os Estados-Membros devem permitir envios no formato padrão europeu, embora outros formatos interoperáveis possam ser permitidos.
Para os Estados-Membros com sistemas nacionais de relatórios em tempo real em vigor a partir de 1 de janeiro de 2024, a conformidade com os padrões da ViDA será exigida até 2035. Por outro lado, o pacote esclarece que outras obrigações de comunicação, como o SAF-T, ainda podem existir. Este alinhamento garantirá a consistência em toda a UE na preparação para a implementação completa do ViDA.
Os Estados-Membros têm até 30 de junho de 2030 para integrar as disposições relativas ao faturamento eletrônico e à DRR da ViDA na sua legislação nacional, tornando a diretiva efetiva em toda a UE até 1 de julho de 2030.
O ViDA representa uma mudança significativa para as empresas que operam na UE, prometendo oportunidades e desafios. Ao introduzir DRRs, o ViDA visa substituir requisitos obsoletos, reduzir os encargos administrativos, melhorar a precisão e combater a fraude no IVA.
A transição para o faturamento eletrônico estruturado e relatórios digitais em tempo quase real exigirá que as empresas atualizem seus sistemas de faturamento e relatórios, impulsionando a transformação digital em todos os setores. Embora a transição possa implicar ajustes iniciais, espera-se que aumente a eficiência, crie condições equitativas e facilite a interoperabilidade entre empresas que usam sistemas diferentes.
Saiba mais lendo nosso guia dedicado sobre IVA na Era Digital.
Quem esteve no 1° Sovos Roadshow Always-on: São Paulo sabe que a Reforma Tributária será uma jornada longa e que requer paciência, planejamento e previsibilidade. As mudanças nos documentos fiscais eletrônicos (DF-e) no Brasil marcarão o início de uma nova etapa para o sistema tributário brasileiro a partir de 1º de julho de 2025. Com a disponibilização do ambiente de testes para a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), conforme as novas exigências da Reforma Tributária, inicia-se oficialmente a transição operacional rumo à mudança mais ambiciosa em décadas na economia brasileira.
Até então, as discussões sobre a reforma eram principalmente teóricas. Mas isso mudou. A partir de agora, as empresas deverão começar a aplicar, testar e incorporar os novos requisitos fiscais diretamente em suas operações diárias, que deverão estar refletidas na nota fiscal eletrônica.
Esse processo faz parte da substituição progressiva de tributos tradicionais como PIS, COFINS, ICMS e ISS por novos impostos unificados: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo).
Como resultado, o layout das DF-es está sendo reformulado para incorporar a mudança nos tributos, e seu conteúdo tornou-se mais extenso e detalhado, adicionando novos campos de informação. Isso impacta todos os sistemas empresariais vinculados, como ERP, softwares contábeis, fiscais e outros, exigindo que as empresas se adaptem ao novo formato em pouco tempo.
Para tornar o processo ainda mais complexo, durante os próximos oito anos as empresas deverão conviver com dois modelos tributários em paralelo. Isso significa que cada nota fiscal deverá ser informada conforme o modelo atual e o novo modelo.
A mudança que se aproxima não é pequena. A partir de 1º de janeiro de 2026, nenhuma transação poderá ser validada se a nota fiscal não incluir as informações exigidas pela reforma. Isso implica uma reformulação completa dos dados que devem constar na NF-e, NFC-e e demais documentos eletrônicos.
Entre outros pontos, as novas informações exigidas incluirão:
Embora durante 2026 e 2027 não seja exigida 100% de precisão dessas informações, elas devem estar incluídas nas notas fiscais. Essa fase é conhecida como “informação prestada”. Caso não sejam incorporadas, as implicações são severas se o governo não aprovar a transação. Alguns exemplos:
A nota fiscal de serviços tem sido tradicionalmente um desafio no Brasil, devido à enorme variabilidade de formatos desse documento entre municípios. A reforma busca unificar o modelo dessa nota, mas nem todos os municípios aderiram ainda. São Paulo, por exemplo, postergou sua adesão.
Embora o cronograma para liberação dos ambientes de teste e produção da NFS-e ainda não seja conhecido, recomenda-se que as empresas consultem o município onde prestam serviços para obter um posicionamento sobre a adoção ou não da NFS-e Nacional e sua adequação à reforma tributária.
Não se trata apenas de uma mudança de layout. É uma mudança de mentalidade. Algumas informações que antes eram reportadas periodicamente, agora deverão ser enviadas em tempo real, a cada nota fiscal. Essa transformação abre a possibilidade de que algumas obrigações acessórias deixem de existir no futuro para melhorar a eficiência das empresas.
O ERP é um ponto a destacar. Cada empresa tem uma configuração diferente de ERP, então os ajustes devem ser personalizados e bem coordenados. Mesmo que fornecedores como a Sovos entreguem todos os novos dados exigidos na nota fiscal, as empresas precisam que esses dados sejam incorporados aos seus ERPs corretamente, mantendo sua operação atual.
Na Sovos, estamos nos antecipando para que nossos clientes estejam tranquilos e preparados. Para isso, nosso conjunto de soluções para faturamento eletrônico, conformidade regulatória e determinação de tributos já está adaptado – ou em processo de adaptação – aos novos requisitos, poupando nossos clientes de preocupações com o não cumprimento.
Estes são os principais atributos e modificações em nossas soluções:
A janela de preparação está se fechando e as empresas devem decidir nos próximos três meses como vão abordar essas mudanças, pois em janeiro de 2026 não haverá mais margem para espera.
Compreender profundamente as Notas Técnicas e seu impacto nos processos de emissão, definir um cronograma estratégico de implementação, atualizar os sistemas ERP em coordenação com fornecedores, capacitar equipes sobre as novas regras, validar os sistemas com testes internos e monitorar ativamente a evolução normativa -incluindo comunicados oficiais e webinars- são passos essenciais para estar pronto.
Na Sovos já estamos preparados. Precisa de ajuda? Vamos conversar!
O que é IBS? A Reforma Tributária está em pleno andamento no Brasil e um dos pilares dessa transformação é a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
Inspirado no modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), amplamente utilizado em diversos países, o IBS promete simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro, considerado um dos mais complexos do mundo.
O IBS, juntamente com a CBS, forma o IVA dual. Isso significa que o IVA será compartilhado entre o governo federal e os governos subnacionais (estados e municípios), cada um com sua própria parcela do imposto, porém aplicado sobre a mesma base de cálculo.
Principalmente, para respeitar o pacto federativo brasileiro: os estados e municípios dependem muito das receitas do ICMS e do ISS; portanto, manter alguma autonomia tributária era necessário politicamente.
Embora haja uma única base de cálculo, cada ente federativo mantém a jurisdição sobre sua parcela do IVA.
O IBS é um imposto de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios, que substituirá tributos hoje incidentes sobre o consumo. Ele será não cumulativo e incidirá sobre bens, serviços e direitos, sendo cobrado no destino (local de consumo), e não na origem (local de produção) como é até o momento com o ICMS.
Além do IBS, a Reforma também prevê a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, que substituirá:
Juntos, IBS e CBS compõem o novo modelo tributário sobre o consumo no Brasil, inspirado no IVA internacional.
A introdução do IBS tem como objetivo reduzir a complexidade tributária brasileira, responsável por um desinteresse de investimento externo no país, aumentar a transparência e promover uma maior justiça tributária. É relevante por:
A implementação será gradual. De acordo com a Lei Complementar 214/2025, que institui a Reforma Tributária:
A Reforma Tributária e a criação do IBS representam uma mudança histórica no sistema tributário brasileiro. Ao substituir tributos antigos por um imposto moderno, inspirado no IVA, o país avança rumo a um modelo mais justo, eficiente e alinhado às melhores práticas internacionais. Para empresas, significa maior previsibilidade, menor custo de conformidade e novos desafios de adaptação tecnológica e operacional.
Com a entrada em vigor do IBS, será essencial que organizações e profissionais da área fiscal estejam preparados para navegar nessa nova era tributária com estratégia e inovação.
A Sovos está na linha de frente da transformação tributária no Brasil e no mundo, oferecendo soluções completas de compliance fiscal e automação tributária. Com tecnologia robusta, atualização contínua às normas e integração com ERP e outros sistemas, a Sovos ajuda empresas a se adaptarem às mudanças trazidas pela Reforma Tributária – como a transição para o IBS – de forma segura, eficiente e escalável.
Além disso, conta com especialistas locais e suporte contínuo, garantindo que sua empresa esteja sempre em conformidade, independentemente da complexidade do cenário tributário.
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Sabe o que é a Lei Complementar 214? Sancionada em janeiro desse ano, a Lei Complementar nº 214 consolida um dos passos mais importantes da Reforma Tributária brasileira.
A nova lei detalha a criação e regulamentação desses três tributos que substituirão boa parte dos impostos atuais sobre o consumo: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Institui, também, o Comitê Gestor do IBS e promove alterações na legislação tributária vigente.
A LC 214/2025 regulamenta as diretrizes estabelecidas pela Emenda Constitucional 132/2023, detalhando como será a implementação prática da Reforma Tributária. Com ela, o Brasil dá um passo decisivo rumo à simplificação e modernização do sistema de tributação sobre o consumo.
O IBS é um tributo de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios. Ele substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), dois dos tributos mais complexos da estrutura atual. Com incidência ampla sobre bens, serviços e direitos, o IBS será não cumulativo e cobrado no destino, ou seja, no local onde ocorre o consumo.
Seu objetivo é padronizar a legislação em todo o país, eliminando variações estaduais e municipais e promovendo maior transparência e segurança jurídica.
A CBS, por sua vez, é de competência federal e substituirá os tributos PIS e Cofins. Assim como o IBS, ela seguirá o modelo do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), amplamente adotado internacionalmente. A CBS também será não cumulativa e incidirá sobre o consumo de bens e serviços.
Voltado para produtos que causam impactos negativos à saúde ou ao meio ambiente, o Imposto Seletivo (IS) funcionará como um instrumento regulatório. Ele será aplicado, por exemplo, sobre cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis fósseis. Incidirá uma única vez sobre o bem ou serviço, não sendo possível qualquer tipo de aproveitamento de crédito de operações anteriores ou geração de créditos para operações posteriores.
Um dos pontos centrais da LC 214 é a criação do Comitê Gestor do IBS, órgão que será responsável por administrar esse novo tributo em nome de Estados e Municípios. Ele terá atribuições como definir regras operacionais, gerenciar a arrecadação e assegurar a distribuição correta da receita entre os entes federativos.
Esse comitê será formado por representantes técnicos indicados pelos governos subnacionais, com equilíbrio entre Estados e Municípios. A proposta é garantir uma gestão eficiente, transparente e livre de disputas políticas.
A Lei Complementar 214 também define como será o período de transição entre o modelo atual e o novo sistema tributário. De 2026 a 2032, haverá uma convivência entre os tributos antigos e os novos (IBS e CBS), com redução progressiva dos primeiros.
Além disso, a lei promove uma série de atualizações na legislação, como:
Mais do que instituir novos tributos, essa lei marca o início de uma mudança profunda na forma como o Brasil tributa o consumo. Ela busca resolver problemas históricos do sistema atual, como a guerra fiscal entre os Estados, a cumulatividade de impostos e os altos custos de conformidade para as empresas.
Com regras mais claras, alíquotas uniformes e maior transparência, a Lei Complementar 214 tem potencial para tornar o sistema tributário mais justo, previsível e eficiente, beneficiando tanto os contribuintes quanto o desenvolvimento econômico do país.
A adoção dos novos tributos exigirá uma transformação completa nos processos fiscais, tecnológicos e operacionais das empresas. É aí que a Sovos faz a diferença.
Com soluções robustas de compliance tributário e automação fiscal, a Sovos está preparada para ajudar sua empresa a se adaptar ao IBS, CBS e IS, garantindo:
Ao lado da Sovos, sua empresa estará pronta para navegar pela Reforma Tributária com segurança, eficiência e inteligência fiscal. Quer saber mais? Fale conosco!
A Reforma Tributária é bastante complexa, não? Gostaria de ter um glossário que explicasse facilmente seus conceitos mais frequentes?
A Reforma Tributária é um dos assuntos mais comentados no cenário político, econômico e empresarial do Brasil. Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 132/2023 e a sanção da Lei Complementar 214/2025, o país inicia uma transformação profunda no sistema de tributação sobre o consumo.
Mas, para muitos brasileiros – inclusive profissionais de áreas como finanças, jurídica, contabilidade e tecnologia – os termos usados na reforma ainda geram dúvidas. Por isso, preparamos este glossário com os principais conceitos da Reforma Tributária, para ajudar você e sua equipe a entender as mudanças de forma clara, objetiva e sem juridiquês.
No Brasil, a Reforma adota um modelo de IVA dual.
Ambos têm base ampla, são não cumulativos e incidem sobre bens, serviços e direitos.
Características
A Reforma Tributária é um divisor de águas no ambiente de negócios brasileiro. Para empresas, contadores, desenvolvedores de sistemas e tomadores de decisão, entender os conceitos envolvidos é o primeiro passo para se preparar de forma estratégica.
Este glossário é um ponto de partida para navegar com mais segurança por esse novo cenário tributário. E, como toda transformação, essa também traz oportunidades — especialmente para quem estiver bem-informado e com processos adequados desde o início.
A Sovos acompanha de perto cada etapa da Reforma Tributária e oferece soluções completas para garantir conformidade e agilidade nos processos fiscais da sua empresa.
Com Sovos, você conta com:
A transição já está em andamento, é urgente a adaptação pelas empresas. Prepare-se com quem entende de compliance tributário. Entre em contato conosco!
A série de webinars “Navegando pela Reforma Tributária”, promovida pela Sovos Brasil, tem sido um espaço essencial para entender as diversas camadas de impactos da reforma no ambiente corporativo.
Nesta edição, “Impactos em Tecnologia”, o foco foi nos impactos da reforma tributária sobre os sistemas e processos tecnológicos e em como as empresas podem se adaptar com eficiência e inteligência a essa nova realidade.
A Reforma Tributária representa a maior mudança no ambiente de negócios desde a Constituição de 1988 e a implantação do Plano Real. E seu impacto vai muito além da área fiscal: obriga uma revisão profunda da infraestrutura tecnológica das empresas.
A complexidade dessa transição exigirá mudanças estruturais, integração de dados, automação e um novo protagonismo para as áreas de Tecnologia e Tax.
A partir de 2026, com a implementação progressiva do novo sistema, será necessário operar com dois regimes tributários em paralelo: o atual e o novo modelo baseado em IVA (Imposto sobre Valor Agregado), até a transição completa em 2033.
Historicamente vistas como áreas de apoio, tecnologia e tributos agora ocupam o centro da estratégia de negócios. Com o novo modelo, o compliance se torna um processo online e em tempo real.
A emissão de notas, o cálculo de tributos e a transmissão de dados ao fisco ocorrerão de forma simultânea à operação comercial, ou seja, sistemas indisponíveis significam não apenas perda de faturamento, mas também descumprimento fiscal.
Nesse contexto, o ERP e os sistemas fiscais precisam estar preparados para:
A nova realidade demanda uma mudança de mindset. O profissional de Tax precisa deixar de ser o “tarefeiro” que atualiza regras manualmente e passa a atuar como analista estratégico, capaz de traduzir as normas tributárias em requisitos técnicos e contribuir com insights para compras, vendas, logística e finanças.
Isso só será possível com:
A Sovos está à frente desse desafio e vem se preparando desde antes da promulgação da Emenda Constitucional. Sua proposta é clara: unir tecnologia robusta com conteúdo fiscal atualizado em uma única plataforma.
Com soluções para determinação e cálculo de tributos automatizadas em tempo real e integradas em seu ERP, já adaptadas ao novo modelo, a Sovos permite que empresas:
Segundo estudos citados no webinar, apenas 1/3 das empresas brasileiras se sentem prontas para a Reforma, e 50% ainda fazem cálculo de tributos críticos de forma manual, se expondo a muito mais riscos de erro.
É urgente acelerar a transformação digital, abandonar planilhas e sistemas fragmentados e adotar soluções que suportem a complexidade e o dinamismo do novo cenário tributário.
A Reforma Tributária é uma oportunidade de modernizar, ganhar eficiência e fortalecer o controle fiscal da operação. Mas o tempo é curto. É imprescindível integrar Tax, TI e finanças em uma única frente estratégica para lidar com esse turbilhão de alterações sem riscos mais graves. A Sovos está pronta para ser sua parceira nessa jornada. Vamos juntos?
Quer saber mais? Assista o webinar on demand agora!
São muitos os desafios da Reforma Tributária para as empresas. A reforma, aprovada recentemente, busca modernizar e simplificar o complexo sistema de tributação do país, substituindo diversos impostos por novos tributos, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Apesar das promessas de eficiência e redução da burocracia, as empresas enfrentarão desafios significativos durante o período de transição, e terão de se adaptar a um cronograma de implementação específico.
A mudança no modelo tributário exige que empresas ajustem seus sistemas ERP, de gestão financeira e fiscal para se adequarem às novas regras. Isso inclui ajustes na emissão de documentos fiscais eletrônicos, novas alíquotas e cálculos de tributação.
Empresas que utilizam sistemas como SAP precisarão implementar soluções automatizadas para garantir o correto recolhimento dos novos tributos e evitar riscos de não conformidade.
Durante a fase de transição, o sistema tributário antigo e o novo coexistirão. Empresas precisarão calcular e recolher impostos em ambos os regimes, o que aumenta, e muito, a carga administrativa e a probabilidade de erros. A falta de clareza nas regras de transição também dificulta o planejamento financeiro e a conformidade tributária.
Mudanças na sistemática de arrecadação podem afetar diretamente o fluxo de caixa das empresas. No novo modelo, os impostos serão recolhidos de forma diferente, o que pode criar descompassos entre o pagamento dos tributos e o recebimento de receitas, impactando a liquidez das organizações.
Empresas com margens reduzidas podem enfrentar dificuldades para manter a saúde financeira durante a transição.
Apesar do objetivo de simplificação, a reforma pode trazer novas obrigações acessórias, como declarações e relatórios específicos para comprovar a correta apuração dos tributos. Além disso, a fiscalização pode se tornar mais rigorosa, com maior uso de tecnologia por parte do fisco para identificar inconsistências com muito maior rapidez, já que uma das formas de recolhimento promete ser “on time”.
As empresas precisarão de sistemas confiáveis para garantir o correto cumprimento dessas obrigações e evitar penalizações.
Com as novas regras, profissionais das áreas fiscal e tributária precisarão de treinamento para se adequarem às exigências do novo sistema. Isso inclui desde a compreensão das novas alíquotas até a utilização de sistemas automatizados para cálculo e recolhimento de tributos.
Empresas que investirem na capacitação das equipes estarão mais preparadas para enfrentar os desafios da reforma.
Diante das complexidades da reforma tributária, a busca por parceiros tecnológicos especializados se torna essencial. Empresas precisam contar com soluções que não apenas automatizem a gestão fiscal, mas que também garantam conformidade total com a legislação em constante mudança.
A parceria com provedores que possuam profundo conhecimento regulatório pode ser um diferencial estratégico, pois permite antever mudanças, adaptar processos rapidamente e evitar riscos legais e financeiros. Soluções que oferecem atualização contínua, integração com ERPs e suporte especializado são fundamentais para garantir uma transição segura e eficiente para o novo modelo tributário.
A Sovos oferece soluções tecnológicas avançadas para auxiliar empresas na adequação ao novo modelo tributário. Com sistemas de automação fiscal e compliance integrados aos principais ERPs do mercado, a Sovos permite:
Com um time especializado e uma presença global, a Sovos está preparada para apoiar as empresas no cumprimento das novas exigências fiscais, garantindo eficiência e segurança no novo cenário tributário brasileiro.
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Diversas são as mudanças esperadas no Brasil a longo prazo como resultado da reforma tributária. Esta representa uma transformação significativa no sistema fiscal do país e tem como objetivo simplificar e modernizar a estrutura tributária, o que trará mudanças substanciais tanto para a economia em geral quanto para as empresas.
Já abordamos anteriormente as mudanças mais importantes, que incluem:
A reforma tributária pode trazer mudanças positivas para a economia brasileira a longo prazo, como aumento do crescimento econômico, maior arrecadação fiscal e redução do endividamento.
Espera-se que essas mudanças impactem as empresas de diversas maneiras, principalmente:
A reforma estabelece um período de transição que se estenderá até 2032. Durante esse período, os impostos atuais coexistirão com os novos, permitindo que as empresas se adaptem gradativamente ao novo sistema. Espera-se que o Imposto Seletivo entre em vigor em 2027, e que os tributos antigos sejam totalmente eliminados até 2032.
A reforma tributária no Brasil representa um passo significativo rumo à modernização fiscal do país. Embora a simplificação do sistema e a redução da burocracia sejam aspectos positivos, as empresas precisarão estar atentas às mudanças específicas que as afetem e se preparar para se adequar às novas exigências.
O planejamento estratégico e o investimento em tecnologia são fundamentais para aproveitar as oportunidades que surgem nesse novo cenário tributário, e esse momento é agora. Aqueles que não iniciar suas adequações agora, estarão atrasados.
Com mais de 40 anos de experiência em tributos, a Sovos oferece um ecossistema de soluções globais e locais de classe mundial e conta com uma equipe de mais de 100 especialistas regulatórios no mundo para apoiar as empresas na adoção da nova reforma tributária.
A Sovos fornece soluções como o Taxrules, um motor de cálculo que automatiza a gestão tributária no ERP. Com um time de especialistas atualizando as regras fiscais diariamente, ele valida tributos para evitar erros humanos, de interpretação da legislação ou sistêmicos, assegurando conformidade total, partindo das corretas informações do cliente. Dessa forma, sua empresa pode enfrentar mudanças regulatórias com confiança, cobrindo todos os tributos e simulando diferentes cenários.
Com expertise em regulamentação tributária e uma presença global, a Sovos está preparada para apoiar empresas de todos os setores na transição para o novo sistema tributário, garantindo conformidade, eficiência e segurança fiscal. Se precisa de um especialista confiável para ajudar a lidar com esta reforma e a utilizar em benefício da sua empresa, contacte-nos e teremos todo o gosto em ajudar a navegar nas águas da reforma fiscal.
Se a Reforma Tributária simplificará a tributação no Brasil é uma dúvida comum entre muitos.
Desde que o Congresso aprovou a reforma tributária – a primeira em mais de 30 anos – reafirmou-se que o objetivo final dessa mudança será simplificar e modernizar o sistema fiscal do país. Um dos principais indicativos para isso é a unificação de quatro tributos em apenas dois (IBS e CBS), ação essa que origina o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com alíquotas federais, estaduais e municipais.
Além disso, foi introduzido um imposto específico para produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. De forma geral, essa mudança visa reduzir a burocracia e fomentar o crescimento econômico ao facilitar o cumprimento tributário, tanto para empresas quanto para cidadãos.
A reforma realmente simplificará o sistema no longo prazo, mas, no curto e médio prazo, é esperado que traga desafios significativos de implementação e adaptação. As empresas precisarão se preparar para operar em um ambiente fiscal híbrido durante vários anos.
Por isso, a transição será gradual:
O sistema tributário do país tornou-se mais complexo ao longo dos anos, tornando-se um dos mais complicados do mundo. Isso porque inclui uma variedade de tributos sobrepostos nos níveis federal, estadual e municipal, como o PIS (Programa de Integração Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ISS (Imposto sobre Serviços).
Cada um desses tributos possui regras, prazos e bases de cálculo diferentes, o que gera uma grande carga administrativa para as empresas, especialmente as de maior porte, que atuam em diversas regiões.
Além disso, no sistema atual, a interpretação das normas varia conforme a jurisdição, o que causa conflitos tributários e aumenta o risco de sanções. Essa complexidade incentivava a evasão fiscal e comprometia a competitividade das empresas brasileiras no mercado interno e global.
A reforma aborda essa complexidade ao unificar quatro tributos em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto por dois tributos:
Essa unificação reduzirá significativamente a quantidade de declarações e pagamentos exigidos das empresas, simplificando o cumprimento de obrigações tributárias. Além disso, ao padronizar as bases de cálculo e as regras de crédito fiscal, um dos maiores desafios do sistema atual, minimizará interpretações divergentes e conflitos com as autoridades fiscais locais.
Outro aspecto relevante da reforma é a maior previsibilidade na carga tributária. Com regras fiscais padronizadas e administração centralizada dos tributos, as empresas poderão prever com maior precisão suas obrigações fiscais, trazendo impactos positivos para suas operações financeiras.
Um dos maiores problemas do sistema anterior era a grande quantidade de litígios fiscais devido à interpretação ambígua das normas tributárias. Com o IVA dual, bases de cálculo homogêneas e regras fiscais mais simples, espera-se uma redução significativa dos conflitos entre empresas e a administração tributária.
Embora a implementação dessas mudanças exija ajustes e adaptação por parte das empresas e autoridades fiscais, os benefícios a longo prazo serão significativos.
No contexto da reforma, conforme determina a CF/88 e a LC 214/2025, será o Comitê Gestor o órgão responsável pela fiscalização, arrecadação e distribuição das receitas, desempenhando um papel fundamental na implementação dos novos tributos, na unificação de obrigações acessórias e na implementação do Split Payment.
Com mais de 40 anos de experiência fiscal, a Sovos conta com uma equipe global de mais de 100 especialistas em regulamentação, sempre atentos a novas exigências e mudanças normativas. Isso garante que suas soluções sejam rapidamente adaptadas quando necessário, mantendo os clientes informados com antecedência.
Além disso, a Sovos oferece soluções especializadas, como o Taxrules, um avançado motor de cálculo que automatiza a gestão tributária no ERP. Com regras fiscais sempre atualizadas, ele valida tributos para evitar erros humanos ou sistêmicos, assegurando conformidade total. Dessa forma, sua empresa pode enfrentar mudanças regulatórias com confiança, cobrindo todos os tributos e simulando diferentes cenários.
Se a sua empresa precisa de um especialista de confiança para a ajudar a lidar com esta importante reforma e a utilizá-la em seu benefício, contacte-nos do mais rapidamente possível e teremos todo o gosto em ajudá-la a navegar nas águas da reforma fiscal.
A reforma tributária brasileira e como ela transformará o sistema tributário nacional foi uns dois temas centrais do webinar “Navegando pela Reforma Tributária -O que precisa ser regulamentado”, promovido pela Sovos. O evento reuniu especialistas para discutir as principais mudanças e desafios regulatórios que empresas e governos enfrentarão. Giuliano K. Gioia, Diretor de Conteúdo Tributário, e Hugo Coelho, Supervisor de Análise Regulatória, destacaram pontos essenciais sobre a Emenda Constitucional nº 132/2023 e a Lei Complementar nº 214/2025, que transformam completamente o sistema tributário nacional.
Já sabemos que a reforma tributária busca simplificar o complexo sistema de tributação no Brasil. O principal destaque é a introdução de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual (IBS e CBS) e do Imposto Seletivo (IS), que busca, além de simplificar o sistema tributário atual, melhorar a arrecadação. Diante dessa alteração, a reforma tributária introduzirá três tributos:
Esses tributos substituirão cinco dos atuais impostos: ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS. Além disso, a reforma também visa eliminar a guerra fiscal entre estados e a redução da complexidade das obrigações acessórias.
A base da reforma se apoia em princípios essenciais:
A reforma impacta diretamente a apuração de tributos e a emissão de documentos fiscais. Algumas mudanças esperadas incluem:
O período de transição até 2032 trará complexidade operacional para as empresas, que precisarão administrar simultaneamente tributos antigos e novos. Algumas dificuldades incluem:
A digitalização do sistema tributário será essencial para garantir conformidade. Empresas precisarão contar com soluções especializadas, que garantem a correta determinação de tributos e a conformidade com a legislação.
A reforma tributária representa um grande avanço para o Brasil, mas também impõe desafios significativos. Empresas devem se preparar antecipadamente para evitar impactos negativos e garantir conformidade com as novas regras. O uso de tecnologia será um diferencial competitivo essencial para enfrentar essa transição com segurança e eficiência.
A Sovos tem mais de 40 anos de experiência fiscal, mais de 100 especialistas em regulamentação em todo o mundo, que estão atentos a quaisquer novos mandatos ou alterações na regulamentação, de modo a que as soluções possam ser adaptadas, se necessário, e os clientes possam ser informados antecipadamente.
Dispõe igualmente de soluções especializadas, como Taxrules, um motor de cálculo com regras fiscais atualizadas desenvolvido para automatizar e manter a operação do seu ERP sempre em conformidade com a legislação, validando os tributos para evitar informações incorretas produzidas por falha humana ou sistêmica, que ajudará sua empresa a enfrentar essas mudanças durante este período com a cobertura de todos os tributos e simulação de cenários.
Quer saber como a Sovos segue acompanhando todas as regulamentações e fornecendo soluções para apoiar empresas nesta nova era da tributação no Brasil? Veja o webinar on demand aqui e saiba mais!
Qual é o cronograma da reforma tributária para as empresas e os requisitos que devem cumprir em cada etapa? Com uma implementação progressiva até o início de 2033, essa mudança introduz modificações estruturais bastante radicais no sistema fiscal do país.
Neste guia, explicamos as fases mais relevantes da reforma e os passos que as empresas devem seguir para se adaptarem adequadamente.
A reforma tributária foi aprovada em dezembro de 2023 após intensos debates no Congresso. Trata-se de uma das reformas fiscais mais ambiciosas da história do Brasil, buscando simplificar o sistema atual, reduzir a burocracia e aumentar a competitividade econômica. Em janeiro de 2025, foi sancionada a regulamentação complementar (Lei Complementar nº 214/2025 que define como o novo modelo de tributação será aplicado. Esse período é fundamental para a preparação das empresas, pois elas devem começar a avaliar as mudanças que impactarão suas operações.
A partir de 2026, o Brasil começará a substituir seu complexo sistema tributário atual por um modelo de IVA dual. Durante esse período de transição, será implementado um cronograma escalonado para a eliminação gradual de tributos existentes, como PIS, COFINS, ICMS e ISS, dando lugar à CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e ao IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo). Esse período será crucial para as empresas, pois elas terão que operar sob um sistema híbrido enquanto a migração para o novo regime tributário é concluída.
Entre 2029 e 2032, ocorrerá a transição do ICMS e do ISS para o IBS, com uma redução gradual das alíquotas. Paralelamente, a alíquota do IBS será aumentada progressivamente da seguinte forma: 10% (2029) – 20% (2030) – 30% (2031) – 40% (2032).
Em janeiro de 2033, o novo sistema tributário estará completamente implementado no Brasil, encerrando a transição de sete anos. A partir dessa data, os tributos antigos serão eliminados, e a CBS e o IBS passarão a operar plenamente. Espera-se que esse novo modelo reduza os custos administrativos para as empresas e torne o sistema tributário mais transparente e eficiente.
No entanto, também representará novos desafios, como a adaptação definitiva dos sistemas financeiros e a necessidade de ajustes na estratégia fiscal das organizações.
Imposto Seletivo (IS): Será aplicado a produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como bebidas açucaradas e tabaco.
Isenções e Benefícios: Produtos básicos serão isentos de tributos, e haverá reduções para setores como saúde e educação.
Diferenças entre CBS e IBS: a CBS terá uma alíquota uniforme em todo o país, enquanto o IBS poderá variar conforme o estado ou município.
A reforma tributária no Brasil representa uma mudança estrutural importante que exige preparação e adaptação por parte das empresas. Para minimizar riscos e garantir uma transição bem-sucedida para o novo sistema fiscal, as organizações não devem apenas se planejar, mas também contar com um parceiro de confiança que simplifique o caminho.
Com mais de 40 anos de experiência em tributos e sendo a primeira empresa no mundo a desenvolver e emitir uma nota fiscal eletrônica, a Sovos oferece um ecossistema de soluções globais e locais de classe mundial e conta com uma equipe de mais de 40 especialistas regulatórios para apoiar as empresas na adoção da nova reforma tributária.
Quer saber mais? Vamos conversar!
Benefícios e desafios da adoção de práticas de compliance fiscal e os riscos de não estar em conformidade.
Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo e regulado, a adoção de práticas de compliance fiscal não é apenas uma opção, mas uma necessidade para as empresas que desejam prosperar de forma sustentável. Compliance fiscal se refere à capacidade da organização de cumprir integralmente as obrigações tributárias, tanto no que diz respeito à legislação vigente quanto às normas internas e éticas.
Adotar um sistema de gestão tributária alinhado ao compliance fiscal também é uma estratégia eficaz para otimizar processos internos. Com o uso de tecnologias avançadas e soluções como ERP integrados, as empresas podem automatizar grande parte das atividades fiscais, reduzindo erros e garantindo maior precisão nas declarações.
Além disso, a globalização dos mercados tem ampliado a necessidade de estratégias de compliance fiscal mais abrangentes. Empresas que atuam em diferentes países precisam lidar com legislações complexas e variadas, o que torna essencial o uso de ferramentas que assegurem a conformidade em escala global.
A implementação de um programa robusto de compliance fiscal traz vários benefícios para as empresas:
Adotar um programa de compliance fiscal pode ser desafiador devido à complexidade tributária. A legislação é intrincada e frequentemente atualizada, exigindo investimento em equipes capacitadas e tecnologias adequadas. Além disso, o custo de implementação é significativo, impactando especialmente empresas de menor porte que possuem recursos limitados.
A integração de sistemas também representa um desafio técnico e operacional. Garantir que os sistemas de gestão e contabilidade estejam conectados e atualizados para atender às exigências fiscais é essencial. A cultura organizacional desempenha um papel crucial nesse processo, pois implementar o compliance fiscal exige o comprometimento de todos os níveis hierárquicos. Muitas vezes, mudanças culturais são necessárias para garantir a adoção consistente das práticas.
Outro ponto crítico é o treinamento contínuo das equipes. O mercado tributário é dinâmico, e mudanças frequentes nas regulamentações exigem atualização constante. Essa capacitação é essencial para evitar erros que possam comprometer a eficácia do programa de compliance fiscal.
Ignorar ou negligenciar o compliance fiscal pode trazer consequências graves:
O compliance fiscal é um elemento essencial para a sustentabilidade e o crescimento das empresas. Além de proteger contra riscos legais e financeiros, promove a eficiência operacional e fortalece a reputação corporativa. Embora a implementação de práticas de compliance fiscal possa apresentar desafios, os benefícios superam amplamente os custos e esforços envolvidos. Em um mundo empresarial cada vez mais conectado e regulamentado, estar em conformidade não é apenas uma questão de obrigação, mas uma estratégia inteligente para garantir a longevidade e o sucesso da organização.
Implementar soluções tecnológicas especializadas, como softwares de conformidade fiscal, é um passo crucial para empresas que desejam se manter competitivas e alinhadas às exigências regulatórias. A Sovos oferece as ferramentas e o suporte necessários para simplificar o gerenciamento de tributos, proporcionando insights valiosos para a tomada de decisão estratégica.
Entre em contato com um especialista para identificar a melhor solução de compliance fiscal para a sua empresa.
Uma visão geral das mudanças mais relevantes e como elas impactam as operações empresariais no Brasil.
A Reforma Tributária em discussão no Brasil representa um marco histórico para o sistema tributário, buscando simplificar a complexa estrutura atual, reduzir a cumulatividade de impostos e promover maior competitividade para as empresas. Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 132/2023 e as diversas regulamentações que ainda serão publicadas, as organizações precisarão reavaliar seus processos fiscais e investir em tecnologias para garantir conformidade em um cenário mais dinâmico e integrado.
Entre as principais alterações está a substituição de tributos como IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS por dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa unificação promete simplificar o processo de apuração e reduzir custos administrativos, mas também traz desafios, como a adaptação de sistemas ERP, incluindo soluções como o SAP S/4HANA, que desempenha um papel central na automação fiscal e gestão tributária.
Com a Reforma Tributária, a complexidade da gestão fiscal no Brasil deve aumentar, especialmente para empresas que operam em múltiplos estados ou países. Nesse cenário, soluções tecnológicas robustas, como o Sovos Indirect Tax Suite para SAP, desempenham um papel fundamental.
Ao integrar automação e compliance diretamente ao sistema SAP, essas ferramentas garantem que os processos fiscais estejam alinhados às novas regulamentações, reduzindo erros e otimizando recursos. Além disso, a abordagem “Clean Core” das soluções SAP permite que as empresas mantenham sua flexibilidade operacional enquanto asseguram conformidade contínua em tempo real, minimizando riscos e melhorando a eficiência fiscal. Esse tipo de tecnologia torna-se essencial para organizações que buscam não apenas se adaptar, mas também prosperar em um cenário tributário em constante transformação.
A mudança no modelo tributário exigirá das empresas maior atenção à configuração de tributos indiretos no SAP e outros sistemas fiscais digitais. A adaptação à nova legislação não será apenas técnica, mas também estratégica, demandando soluções que automatizam o compliance fiscal e promovam a gestão fiscal global. Nesse contexto, soluções como o Sovos Indirect Tax Suite para SAP são fundamentais, permitindo integração em tempo real com sistemas SAP e garantindo compliance always-on, mesmo diante de regulamentações complexas.
Além disso, a Reforma Tributária deve impactar diretamente setores que dependem de benefícios fiscais, como o de manufatura e serviços, ao uniformizar alíquotas e redistribuir a arrecadação entre estados e municípios. Para empresas que operam nacionalmente, a gestão de impostos indiretos será essencial para evitar riscos de autuações ou falhas no recolhimento.
Com o avanço da Reforma, espera-se um movimento crescente em direção a soluções fiscais inovadoras que unifiquem operações e otimizem o processo de conformidade. Ferramentas que combinam automação fiscal, relatórios em tempo real e expertise local são cruciais para atender às novas demandas e sustentar o crescimento das empresas.
Empresas que já utilizam módulos específicos, como o SAP Tax Partner, terão uma vantagem competitiva ao adaptar suas operações a um modelo tributário mais ágil e transparente. A implementação de um módulo fiscal digital pode auxiliar na redução de custos e melhorar a eficiência operacional, enquanto ferramentas como a Sovos ajudam a preencher lacunas de conformidade, independentemente das regulamentações regionais.
A Reforma Tributária é uma oportunidade única para transformar desafios regulatórios em estratégias competitivas. A adoção de tecnologias como o Sovos Indirect Tax Suite para SAP posiciona as empresas à frente das mudanças, promovendo compliance fiscal integrado, simplificação operacional e redução de riscos. Em um cenário de transição, contar com soluções escaláveis e expertise fiscal global será o diferencial para empresas que desejam se destacar no mercado.
Se sua organização está se preparando para essas mudanças, descubra como as soluções da Sovos podem ajudar a garantir conformidade fiscal contínua e maximizar a eficiência de suas operações. Entre em contato conosco hoje mesmo.
No webinar exclusivo “Navegando pela Reforma Tributária”, nossos especialistas Giuliano Gioia, Diretor de Conteúdo Tributário, e Josemar Barros, Solution Principal, irão explorar as principais mudanças propostas pela Reforma e como as soluções tecnológicas podem apoiar sua empresa na adaptação a essas novas regulamentações.