A poucos dias da entrada em vigor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o Fisco brasileiro publicou a Nota Técnica 2025.002 v1.33, que altera a dinâmica de validação dos documentos fiscais eletrônicos a partir de janeiro de 2026. Apesar da legislação seguir inalterada, continuando a exigir que a NF-e e NFC-e contenham obrigatoriamente os campos de IBS e CBS, a atualização determina que os documentos sem essas informações não serão rejeitados pelos sistemas autorizadores no início do próximo ano.
A decisão traz alívio operacional imediato, mas também aumenta a responsabilidade das organizações de se manterem preparadas, pois não reduz as obrigações legais de prestar estas informações. O faturamento das empresas continuará ocorrendo, mas a emissão sem o preenchimento adequado colocará contribuintes em não conformidade fiscal, com riscos elevados de eventuais auditorias, autuações e penalidades.
O que mudou?
Originalmente, a regra previa que, a partir de 1º de janeiro de 2026, NF-es e NFC-es seriam automaticamente rejeitadas se não incluíssem o grupo IBS/CBS.
Com a publicação da nota técnica divulgada pelo Comitê Gestor do IBS reafirma que:
A legislação segue vigente: a obrigatoriedade de informar IBS e CBS nas notas fiscais continua valendo a partir de 1º de janeiro de 2026.
A sistemática de autorização não bloqueará documentos que não contenham os campos preenchidos no início da convivência.
A regra UB12-10, que previa rejeição automática de notas sem IBS/CBS, passa a ter status de “implementação futura”.
A nota técnica não define uma nova data para retomada da rejeição.
Haverá fiscalização posterior para verificar inconsistências, práticas indevidas ou omissões de informação.
Portanto, o governo não impedirá a emissão de notas, mas também não deixará de cobrar compliance fiscal. Assim, a obrigação continua, e a fiscalização vem logo depois.
Por que o Fisco decidiu flexibilizar?
A decisão das autoridades fiscais não altera a lei da Reforma Tributária, mas responde a uma preocupação prática do mercado: evitar rupturas operacionais em milhares de empresas que ainda não conseguiram concluir a implementação do novo sistema.
A NT 2025.002 v1.33 também introduziu outros ajustes, como:
Aplicação de alíquota zero de CBS em áreas incentivadas (regra UB56-10);
Novas permissões e restrições no grupo gRed;
Atualização das regras UB26, UB45 e UB64;
Manutenção plena das demais validações quando IBS/CBS forem preenchidos.
Os ajustes foram recebidos como um movimento de transição mais suave para o sistema de IVA dual, mas reforçam a responsabilidade das empresas: a fiscalização será feita com base no cumprimento da lei, não na validação do autorizador.
Autorização não significa conformidade: riscos aumentam em 2026
Com a flexibilização, muitas empresas podem ser tentadas a postergar investimentos em adequação tributária.
Contudo, o impacto dessa escolha pode ser problemático:
Possibilidade de auditorias retroativas: Notas emitidas sem IBS/CBS serão registradas, mas podem ser questionadas posteriormente em fiscalizações cruzadas e auditorias do Fisco.
Perda de benefícios fiscais: A não inclusão dos tributos pode resultar na revogação de créditos ou incentivos posteriormente.
Multas e penalidades: A omissão de informações obrigatórias permanece como infração, independentemente da autorização técnica.
Falsa percepção de segurança: Empresas podem acreditar que estão regulares porque as notas são autorizadas, mas podem estar acumulando passivos silenciosos.
O que muda para as empresas a partir de agora
A convivência entre o modelo atual e o sistema de IVA dual exige atenção redobrada no chamado período de transição, que irá até 2033. Mesmo com a mudança, continua sendo essencial:
Adaptar sistemas e ERPs para informar IBS/CBS desde o início do período de convivência;
Revisar parametrizações tributárias;
Ajustar motores de cálculo e regras internas de determinação;
Garantir que os documentos recebidos e emitidos estejam completos;
Capacitar equipes internas de TI, fiscal, contabilidade e compliance;
Monitorar continuamente as publicações de NTs, comunicados do CGIBS e da Receita Federal.
Outros documentos, como NFSe, CTe, NFCom, BP-e, NF3-e, seguem suas respectivas normas e não foram afetados pela NT 2025.002 v1.33.
Como a Sovos contribui para um início de 2026 sólido e em conformidade
A Sovos recomenda que todas as empresas:
Mantenham o cronograma original de implementação — o adiamento da rejeição não reduz a obrigação legal.
Atualização imediata das NTs, incorporando o IBS/CBS nas suas emissões
Atualizem ERPs e integrações para suportar o longo período de transição.
Revisem regras de tributação e cadastros o mais rápido possível.
Preparem auditorias internas preventivas com foco na transição.
Monitoramento de contingências e mudanças regulatórias.
A Sovos está de prontidão para liderar esse processo com confiabilidade e acerto.
A Reforma Tributária vai pegar fogo em 2026. Após a aprovação da Lei Complementar 214/2025 e a definição dos pilares operacionais do novo sistema, o próximo ano marca o início da transição prática para o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Para as empresas, o tempo corre. Agora é o momento de testar, validar e ajustar processos. Em um ambiente em que falhas tributárias podem parar operações, bloquear pagamentos a fornecedores ou gerar inconsistências tributárias, a preparação antecipada deixou de ser vantagem: virou requisito mínimo de continuidade.
O que muda em 2026: os gatilhos que exigem preparação imediata
A partir de 1º de janeiro de 2026, começa a transição operacional para o novo modelo:
CBS e IBS entram em vigência em regime de testes e adaptação
O Brasil inicia o período de convivência entre os tributos atuais e os novos tributos dualizados. Mesmo com a implementação gradual, as empresas precisarão registrar operações considerando as novas regras, alíquotas e formas de cálculo.
Atualização obrigatória dos layouts das DF-es atuais
Os documentos fiscais passam a carregar campos específicos para CBS, IBS e -quando aplicável- Imposto Seletivo. Isso significa mais de 200 novas informações relativas à Reforma, com dados fundamentais para as alterações estruturais nos cálculos de créditos e débitos e impactos diretos nos sistemas de ERP, faturamento, contabilidade e procurement.
Fim progressivo da cumulatividade
A lógica tributária muda: deixa de ser um sistema que acumula tributos “em cascata” ao longo da cadeia, passando a um modelo plenamente creditável. Isso exige revisitar precificação, margens, modelos de compras e até contratos.
Adoção de processos mais digitais e integrados
A reforma visa reduzir burocracia e padronizar obrigações, o que exige que empresas tenham processos altamente automatizados para emissão, recepção, apuração e auditoria fiscal.
Os riscos reais para quem não pilotar agora
Uma pesquisa nacional divulgada em novembro de 2025 mostrou que quase três quartos das empresas brasileiras ainda não estão preparadas para a Reforma Tributária, especialmente no que diz respeito à adaptação dos sistemas de faturamento e à integração com fornecedores.
Os principais riscos identificados para 2026 incluem:
Falhas em contas a pagar e a receber, por divergências entre DF-e recebida e parametrização fiscal interna.
Créditos tributários mal calculados, gerando risco financeiro e imprevisibilidade de caixa.
Problemas operacionais, especialmente em setores com alto volume de notas (varejo, indústria, logística).
Retrabalho massivo, caso as readequações não sejam feitas em tempo hábil.
Empresas que deixarem para validar seus sistemas após janeiro tenderão a enfrentar gargalos difíceis de recuperar no curto prazo.
O que sua empresa precisa testar o mais rápido possível
Com o início da transição cada vez mais próximo, alguns passos são inadiáveis. A prioridade absoluta é a implementação do novo layout para os documentos fiscais eletrônicos já existentes e a implementação da emissão de novos documentos caso o seu segmento seja afetado por elas, garantindo que a emissão com campos de CBS/IBS, as regras de cálculo e a integração com o ERP funcionem de ponta a ponta, incluindo o comportamento dos webservices federais e estaduais. Este é o caso das empresas que precisam emitir notas de serviço no padrão nacional, de acordo com os municípios que já adeririam a este novo modelo, aos setores de água e saneamento básico, o setor aéreo, além de outros que, apesar de ainda não ter datas e modelos oficiais anunciados, já se sabem que serão afetados, como o setor de aluguéis de móveis e imóveis e o setor de gás.
Em paralelo, as empresas precisam reforçar os testes de recepção e validação automática de notas de fornecedores, já que grande parte dos riscos operacionais recai sobre divergências entre documentos recebidos e parametrizações internas.
Outro passo crítico é a revisão das regras de negócio para o novo modelo não-cumulativo, avaliando impactos no fluxo de caixa, mapeamento das operações que geram crédito e possíveis alterações de custo ou margem.
Na sequência, a automação da apuração fiscal e das conciliações se torna indispensável: a complexidade antes distribuída entre ICMS, ISS, PIS e Cofins agora se concentra em CBS/IBS, exigindo maior precisão e rastreabilidade.
Por fim, as empresas devem executar pilotos internos de ponta a ponta, simulando processos completos -emissão, recepção, conciliação, escrituração e auditoria- para identificar falhas antes da operação real.
Cenários prováveis para 2026 e como sua empresa deve se preparar para cada um (infográfico)
Cenário 1: transição estrutural acelerada
O governo fortalece a digitalização e libera novos ajustes no layout das DF-es. Empresas devem manter seus sistemas atualizados continuamente.
Cenário 2: fornecedores em ritmos diferentes de adaptação
Cadeias de suprimentos com baixa maturidade digital sofrerão. Empresas precisam de ferramentas de reconciliação e validação automática de NF-e.
Cenário 3: maior fiscalização orientada por dados
Com mais informações padronizadas e o governo firme em suas datas estabelecidas, cresce o uso de analytics pelas autoridades tributárias. Erros pequenos serão detectados mais rapidamente.
Cenário 4: competição e preços pressionados por créditos tributários
Setores industrial e de varejo podem ver ajustes competitivos conforme créditos do CBS/IBS começarem a surtir efeito. Empresas devem simular cenários financeiros para evitar surpresa nos resultados.
Como construir seu roadmap interno para o primeiro semestre de 2026: uma sugestão
Dez 2025 – Jan 2026
Diagnóstico completo dos sistemas
Atualização dos ERPs e soluções fiscais
Testes em homologação com layout CBS/IBS
Fev – Mar 2026
Validação de emissão e recepção
Ajuste de regras fiscais
Revisão do fluxo de caixa com novos créditos
Abr – Jun 2026
Pilotos de operação real
Auditorias internas
Otimização e automação de processos
A lógica é simples: quanto mais cedo sua empresa testar, menos interrupções enfrentará durante a transição.
2026 é o ano da virada – e precisa começar ontem
A Reforma Tributária pode simplificar processos, reduzir burocracia e aumentar competitividade, mas apenas para quem estiver pronto. Empresas que se antecipam reduzem risco, ganham eficiência e evitam quedas operacionais no início do novo modelo.
Sovos está acompanhando cada etapa regulatória e tecnológica da reforma.
Com soluções integradas de faturação eletrônica, compliance tributário e automação fiscal, a Sovos apoia empresas que precisam adaptar DF-es, validar documentos recebidos, apurar CBS/IBS e garantir uma transição segura.
2026 será um divisor de águas. E o momento de se preparar é ontem.
O novo compliance digital – Como se preparar para a NFAg-e e o BPe-TA
A digitalização fiscal está avançando rapidamente, e os novos documentos eletrônicos NFAg-e e BPe-TA estão transformando por completo os processos de saneamento básico e transporte aéreo.
Este eBook explica o que muda na operação, os principais riscos, e como sua empresa pode se adaptar com segurança.
Você vai entender:
O que são NFAg-e e BPe-TA e como funcionam na prática
Principais impactos na tecnologia, faturamento e processos internos
Os maiores desafios das empresas na transição para o modelo digital
Como a Sovos ajuda com pré-validação, emissão massiva e integração simplificada
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Reforma Tributária no Brasil: dois regimes, uma plataforma
Você está pronto para operar dois regimes tributários em paralelo sem travar a operação?
A transição para CBS, IBS e IS já começou e muda como você calcula, transaciona, reporta e paga tributos. A Sovos mantém sua operação sob controle durante todo o período 2026–2033 sem dobrar seus custos. Antecipe-se: a Sovos ajuda a garantir continuidade, precisão e gestão da Reforma Tributária no Brasil.
Após décadas de debate, o Brasil inicia a implementação do maior redesenho do seu sistema fiscal em meio século. O objetivo é simplificar a tributação sobre o consumo, reduzir custos administrativos, digitalizar o controle e modernizar a relação entre empresas e Estado.
A partir de 2026, entra em vigor um sistema de mais simples, com três novos tributos que substituem os atuais:
CBS, de competência federal, substituirá PIS, COFINS e IPI.
IBS, administrado por estados e municípios, substituirá ICMS e ISS.
IS, imposto seletivo, incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A transição será gradual, até 2033, período em que as empresas precisarão operar sob dois regimes tributários ao mesmo tempo, exigindo ajustes em motores de cálculo, XMLs, ERPs, relatórios e governança fiscal.
Da teoria à prática: uma transição de oito anos
Entre 2026 e 2033, empresas, autoridades fiscais e provedores de tecnologia precisarão sincronizar processos e sistemas em ritmo acelerado para evitar rupturas na operação.
A linha do tempo a seguir mostra os principais marcos dessa transição e como eles impactarão a operação fiscal das empresas.
2026: entrada em vigor do modelo duplo (CBS/IBS/IS) junto ao regime atual.
2027–2032: fase de ajustes normativos, operacionais e tecnológicos.
2033: plena adoção do novo sistema de IVA (imposto sobre valor agregado).
Impactos para as empresas
A promessa de simplificação virá acompanhada de complexidade operacional temporária. Durante a fase de transição, as empresas precisarão calcular, reportar e conciliar obrigações sob dois modelos fiscais: o atual e o novo.
Principais impactos:
1.1. Mudanças estruturais no sistema tributário
1.1.1. Princípio de destino: os tributos serão calculados conforme o local de consumo, não de origem. Isso exigirá revisão de preços, fluxo de caixa e estratégias de distribuição.
1.1.1.2. Menos incentivos fiscais: a eliminação progressiva de benefícios regionais aumentará os custos e demandará ajustes em orçamentos e margens.
1.2. Transformação tecnológica e documental
1.2.1. XML como coração do compliance: o documento fiscal será o eixo do novo sistema, com layouts mais extensos e campos adicionais (como cCLASSTRIB, novos eventos e CNPJ alfanumérico).
1.2.2. Redesenho dos documentos eletrônicos: NF-e, NFC-e e NFS-e nacional adotarão novos formatos e mais detalhados, alinhados aos novos tributos.
1.2.3. Split Payment e novos relatórios (DERE): surgem novas formas de cobrança e declaração, reforçando rastreabilidade e transparência fiscal.
1.2.4. Integração tecnológica complexa: ERPs precisarão se adaptar para emitir, receber e conciliar documentos de ambos os regimes simultaneamente.
1.3. Riscos operacionais e de compliance
1.3.1. Fiscalização em tempo real: a partir de 2026, nenhuma transação será válida se os dados relativos à reforma não estiverem incluídos na nota fiscal.
1.3.2. Cálculo duplo e alta carga operacional: coexistirão regras novas e antigas; cada transação precisará ser avaliada sob ambos os regimes.
1.3.3. Revisão de créditos tributários: os critérios de cálculo e compensação mudarão, exigindo monitoramento contínuo.
1.3.4. Maior risco operacional: rejeição de notas, bloqueios logísticos e glosas fiscais se os sistemas não forem atualizados a tempo.
Um desafio que demanda automação, integração e inteligência fiscal.
Sovos: inteligência e automação o novo cenário tributário
A Sovos se antecipou à Reforma Tributária com um ecossistema de soluções capaz de operar em ambos os regimes durante todo o período de transição.
Sua empresa mantém o faturamento ativo, cumpre as novas exigências e ganha visibilidade total sobre o ciclo tributário.
Com Sovos, você pode emitir documentos válidos em ambos os sistemas, simular impactos de carga tributária ao longo do período de transição, rastrear créditos e automatizar conciliações fiscais — tudo com monitoramento em tempo real e precisão auditável.
Por que escolher Sovos?
A Sovos combina tecnologia, expertise regulatória e integração profunda com os principais ERPs do mercado.
Atualizamos automaticamente as regras conforme novas leis complementares, prevenimos rejeições antes da emissão e garantimos visibilidade total do ciclo tributário, do cálculo à declaração. Nossa proposta é simples: transformar a complexidade da Reforma em eficiência operacional e previsibilidade fiscal.
Sovos Brazil Tax Reform Suite: uma plataforma completa para a transição tributária
O Sovos Brazil Tax Reform Suite é a única plataforma que permite operar os dois regimes -o atual e o novo CBS/IBS/IS – de forma simultânea. Cada componente foi desenvolvido para responder a um desafio específico da Reforma.
Taxrules | Motor de determinação tributária dual Parte da Sovos Tax Determination, executa cálculos do regime atual e do novo modelo de IVA em paralelo, com simulações que mostram o impacto em preços, margens e fluxo de caixa. Inclui governança de regras, rastreabilidade legal e controle de versões, permitindo que equipes de Tax e Finanças planejem sem riscos.
Compliance Network | Emissão e validação sem bloqueios Previne rejeições em NF-e e na nova NFS-e nacional mediante validação prévia (pre-clearance). Opera com resiliência e monitoramento em tempo real, mantendo o fluxo de faturamento, entrega e reconhecimento de receitas sem interrupções.
Tax Events | Cadeia de evidências para créditos Registra e conecta eventos fiscais. Cria rastreabilidade completa do crédito, habilitando o cálculo assistido e o modelo de split payment previsto na Reforma.
Taxfiscal | Relatórios e conciliação diária Conciliação automática entre documentos aprovados e obrigações SPED/EFD-Reinf. Gera relatórios prontos para auditoria e elimina esforços manuais do fechamento contábil mensal.
Sovos Intelligence | Inteligência Artificial Unifica todas as informações tributárias em uma visão única que reflete o olhar da autoridade fiscal. Detecta discrepâncias, explica causas e sugere ações em linguagem natural. Transforme compliance em estratégia com informações acionáveis para Finanças, Tax e TI.
Com a Sovos, sua empresa ganha:
Continuidade operacional durante toda a transição.
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Menos rejeições e maior eficiência nas operações fiscais.
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A Reforma Tributária já começou. Prepare-se com a Sovos
Só a Sovos permite ver, simular e resolver os impactos fiscais antes que afetem sua operação.
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A poucos meses da entrada em vigor das primeiras regras da Reforma Tributária, as empresas brasileiras se preparam para uma transformação sem precedentes. Além da uma mudança fiscal, a reforma representa um desafio tecnológico profundo, que afetará a infraestrutura, a arquitetura de soluções, os fluxos de dados e os modelos de compliance.
Durante o webinar “Impactos Tecnológicos da Reforma Tributária”, promovido pela Sovos em parceria com a KPMG, especialistas das duas organizações analisaram os principais impactos e caminhos para uma adaptação bem-sucedida.
Uma reforma para simplificar mas que antes aumenta a complexidade
“A Reforma Tributária foi criada para simplificar procedimentos e reduzir o Custo Brasil, mas, até chegar lá, enfrentaremos um período de maior complexidade”, explicou Marcio Knogl, sócio da KPMG Brasil e líder de Tax Technology.
Segundo o especialista, a jornada de transição -que vai até 2033- exigirá que as empresas convivam com dois modelos tributários, o atual e o novo, o que implicará revisões constantes de processos e sistemas.
Knogl destacou que essa transformação pode ser observada em quatro dimensões principais: financeira, operacional, tecnológica e de implementação. E, em todas elas, a tecnologia terá um papel central.
Os principais impactos tecnológicos identificados pela KPMG incluem:
Crescimento expressivo do volume e da complexidade dos dados fiscais;
Novas conectividades com o governo e sistemas satélites (como o CNPJ alfanumérico e o split payment);
Necessidade de atualização contínua de versões e patches nos ERPs (SAP, Oracle, Totvs outros);
Redesenho das integrações e parâmetros fiscais, com novos campos e regras de cálculo;
Reforço das práticas de segurança e governança tecnológica;
Revisão dos relatórios e indicadores fiscais, que agora precisarão refletir as novas obrigações.
“A reforma não é um projeto apenas da área fiscal. TI, finanças, operações e fiscal precisam atuar juntos para evitar impactos negativos em margens, preços e compliance”, destacou Knogl.
Da reação à antecipação: como se preparar para a virada de 2026
No curto prazo, as empresas já vivem uma corrida contra o tempo. As ações imediatas incluem a aplicação de atualizações nos ERPs e o desenvolvimento de novas regras para cálculo de CBS e IBS.
Muitas organizações também estão reforçando suas soluções de mensageria fiscal, garantindo capacidade e performance para lidar com o aumento do volume de notas, e adotando ferramentas de simulação de cenários para avaliar os impactos financeiros e operacionais ao longo da transição.
No médio prazo, a prioridade será a automação inteligente e a adoção de motores de cálculo externos, capazes de incorporar automaticamente as alterações legais e reduzir a dependência de customizações internas.
Esse movimento abre espaço para o uso crescente de inteligência artificial e automação na gestão tributária, além da terceirização temporária de processos fiscais enquanto as equipes se adaptam ao novo modelo.
“Estamos diante de uma transformação longa, com mudanças graduais até 2033. O momento exige agilidade e visão estratégica”, reforçou Knogl.
A KPMG e a Sovos atuam de forma integrada nessa jornada, combinando consultoria estratégica, planejamento de transformação e implementação tecnológica, garantindo que ERPs e sistemas satélites estejam preparados para os novos requisitos fiscais.
A visão da Sovos: o compliance “Always On”
Para Helton Arsênio, Product Marketing Manager da Sovos, o novo cenário redefine completamente o conceito de compliance fiscal: “O modelo atual é sequencial e reativo. O novo modelo será contínuo e em tempo real”, explicou.
Nesse contexto, todas as partes envolvidas -governo, empresas, fornecedores e consumidores- precisam estar sincronizadas no momento da transação. “Manter planilhas não vai resolver. Se precisa de um modelo Always On, que exige automação e inteligência de dados para garantir conformidade em tempo real”, afirmou.
A Sovos já está pronta para essa nova era com uma plataforma unificada e preparada para o futuro, que integra cálculo, emissão, reporte e inteligência fiscal em um único ecossistema:
Motor de cálculos – capaz de operar simultaneamente com o modelo atual e o futuro, simulando cenários e aplicando regras automaticamente.
Sovos Compliance Network – centraliza a gestão de todos os documentos fiscais, atuais e futuros, assegurando integração total com o ERP.
Sovos Intelligence – solução de analítica e inteligência artificial que transforma dados fiscais em insights estratégicos, antecipando riscos e oportunidades.
Com essa abordagem, a Sovos apoia as empresas brasileiras na construção de um ambiente de compliance integrado, preditivo e resiliente, capaz de acompanhar as constantes mudanças do sistema tributário.
“O futuro da gestão fiscal será proativo, preditivo e automatizado. E a Sovos está pronta para liderar essa transformação ao lado das empresas brasileiras”, concluiu Arsênio.
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A transição para o modelo IBS/CBS representa uma das maiores mudanças fiscais já enfrentadas pelas empresas. Entre novos critérios de crédito, tributação no destino, ajustes em documentos fiscais e requisitos operacionais, a preparação exige uma combinação de tecnologia, governança e alinhamento entre áreas fiscais e de TI.
Mais do que entender a lei, é preciso garantir execução técnica: sistemas atualizados, dados íntegros, processos revisados e equipes prontas.
Este checklist ajuda sua empresa a identificar pontos críticos e orientar os próximos passos:
1. Mapeamento dos impactos tributários e operacionais
Antes de atualizar sistemas, é essencial entender o que exatamente muda no negócio.
A Reforma Tributária não altera apenas regras fiscais: ela redesenha a lógica de formação de preço, créditos, contratos, logística e margens. Sem um diagnóstico inicial aprofundado, a empresa pode adaptar sistemas na direção errada ou decidir estratégias comerciais com base em premissas incompletas. Mapear impactos é o ponto de partida que garante que todo o resto -tecnologia, processos e governança- avance na direção correta.
Revisar portfólio de produtos e serviços, identificando impactos no crédito e no cálculo.
Avaliar contratos, prazos, incentivos e regimes especiais que podem perder validade.
Mapear mudanças na cadeia logística e no destino das operações.
Identificar riscos de cumulatividade, perda de crédito ou mudanças de margens.
Sinal de alerta: empresas que não fizerem esse mapeamento inicial poderão tomar decisões equivocadas de pricing ou logística. Sem visibilidade dos impactos reais, o risco é alto: preços desalinhados, margens comprimidas, perda de competitividade e retrabalho operacional, tudo evitável com uma análise prévia.
2. Revisão dos motores tributários e regras de cálculo
O IBS/CBS exige parametrização profunda das regras fiscais.
Atualizar motores tributários não significa apenas incluir novas alíquotas: envolve reestruturar lógicas de crédito, critérios de destino, convívio entre regimes e exceções setoriais. Como a base de cálculo muda, qualquer falha pode bloquear emissões, gerar inconsistências e afetar diretamente o relacionamento com o fisco. Por isso, a revisão técnica do motor é uma das etapas mais críticas da transição
Atualizar motores tributários com novas alíquotas, critérios de crédito e transição.
Preparar o sistema para conviver com diferentes modelos durante o período de migração.
Ajustar integrações ERP/motor tributário/emissão de NF-e/NFC-e.
Configurar o imposto seletivo quando aplicável.
O objetivo é evitar bloqueios de emissão, erros de cálculo e inconsistências com o fisco: empresas que atualizam o motor com precisão garantem fluidez operacional, reduzem riscos de autuação e atravessam a transição com o mínimo de interrupções.
3. Adequação dos documentos fiscais (NF-e, NFC-e, NFS-e, outros)
Os layouts digitais sofrerão mudanças progressivas.
A transição para o IBS/CBS exige ajustes sucessivos nos documentos, campos, regras e validações. Isso ocorrerá por ondas, não de uma só vez. Empresas que não acompanharem o calendário podem enfrentar falhas de emissão, rejeições inesperadas e retrabalho, especialmente em operações de alto volume.
Acompanhar as notas técnicas e cronogramas oficiais.
Testar antecipadamente os novos campos e regras de validação.
Garantir que filiais, canais de venda e integrações omnichannel estejam alinhados.
Revisar automações de contingência e reconciliação.
Empresas mais impactadas: varejo, serviços, manufatura, farmacêutica e setores com alto volume de documentos: quanto maior o fluxo diário de emissão, maior o risco de interrupções, por isso esses segmentos precisam se antecipar ainda mais.
4. Integração entre áreas fiscais, TI, pricing, logística e contratos
A reforma deixa de ser um tema apenas “fiscal”.
A nova estrutura tributária altera margens, operações, contratos, rotas logísticas e até modelos de negócio. Nenhuma área consegue se preparar isoladamente. A falta de diálogo entre times é uma das principais causas de falhas de implementação, desalinhamentos operacionais e inconsistências de cálculo.
Reavaliar políticas de preço e margens.
Ajustar contratos com clientes e fornecedores.
Realinhar processos logísticos a partir da tributação no destino.
Garantir que todas as frentes estejam operando com dados coerentes.
Sem integração, não há compliance consistente: somente quando todas as áreas compartilham informações, critérios e decisões a empresa consegue uma implementação fluida e sem contradições internas.
5. Testes, simulações e cenários
Em um ambiente de transição longa, a capacidade de simular será crucial.
A Reforma não se resume ao “dia da virada”: haverá sobreposição de modelos, ajustes contínuos e impactos que só aparecem quando testados em escala. Simulações permitem prever margens, créditos, fluxo de caixa e efeitos operacionais antes que aconteçam, reduzindo riscos e aumentando a confiança das equipes.
Simular impactos por região, canal e tipo de operação.
Testar cenários de fluxo de caixa para avaliar créditos, restituições e margens.
Validar o comportamento dos sistemas em condições reais de emissão.
Desenvolver indicadores de acompanhamento da migração.
Empresas preparadas testam muito antes de produzir: quem simula ganha previsibilidade, evita surpresas e corrige falhas antes que afetem clientes, operações ou o relacionamento com o fisco.
6. Governança e confiabilidade dos dados fiscais
Sem dados limpos, não há compliance, e muito menos Reforma Tributária.
Toda a lógica do IBS/CBS depende de informações cadastrais coerentes, classificações corretas e integrações sem ruído. Se a base estiver desorganizada -códigos desatualizados, produtos mal classificados, divergências entre sistemas- qualquer cálculo, crédito ou emissão pode sair errado. Em um modelo que exige rastreabilidade total, a qualidade do dado passa a ser o primeiro pilar do compliance.
Revisar cadastros e estruturas de produto.
Garantir rastreabilidade e consistência entre ERP, motor tributário e documentos.
Estabelecer política de auditoria contínua e correções automáticas.
Monitorar divergências que possam gerar retrabalho ou autuações.
Governança é o maior diferencial competitivo da transição: empresas que tratam dados fiscais como um ativo estratégico conseguem migrar com menos risco, mais velocidade e maior precisão nos cálculos. Além de reduzir falhas, a governança bem estruturada evita retrabalhos, fortalece a tomada de decisão e cria uma base sólida para acompanhar as mudanças contínuas da Reforma.
7. Capacitação das equipes e plano de governança
A mudança é tecnológica, mas também humana.
Mesmo com sistemas bem configurados, a operação falha se as pessoas não estiverem preparadas. A Reforma exige novas rotinas, entendimentos e responsabilidades. A capacitação garante decisões mais seguras e uma migração consistente.
Treinar equipes fiscais, contábeis e de TI sobre o novo modelo.
Estabelecer um plano de governança da implementação.
Criar trilhas de atualização contínua conforme novas regras forem publicadas.
Preparar áreas de atendimento, vendas e operações para mudanças de preço e documentação.
Empresas preparadas comunicam bem e treinam melhor: quem investe em informação clara e capacitação contínua reduz erros, acelera a adoção e mantém todas as áreas alinhadas durante a transição.
Como a Sovos contribui para uma preparação sólida
A adequação à Reforma Tributária exige precisão normativa, automação confiável e integração entre cálculos, documentos fiscais e dados operacionais, exatamente onde a Sovos atua.
TaxRules, seu motor tributário, aplica automaticamente as atualizações de IBS, CBS e Imposto Seletivo, garantindo cálculos consistentes durante toda a transição. O monitoramento contínuo de eventos fiscais com a Sovos Tax Events permite detectar divergências em tempo real, reduzindo riscos de autuações e falhas de compliance.
Para apoiar decisões, Sovos Intelligence, a camada analítica, oferece simulações, projeções de carga e otimização de créditos. Tudo isso roda em uma arquitetura API-first que conecta emissão eletrônica, validações e governança de dados em um único ecossistema, com trilhas de auditoria completas.
A estrutura modular permite incorporar novas obrigações de forma incremental, sem refazer integrações ou sistemas já estabilizados.
A Reforma Tributária exige preparação técnica, revisão de processos e modernização de sistemas. A diferença entre risco e vantagem competitiva está no nível de prontidão, e começar cedo é o maior fator de sucesso.
Sua empresa está pronta? A Sovos pode ajudar a liderar esse processo com segurança e precisão.
A Reforma Tributária inaugura um novo modelo de tributação sobre o consumo no Brasil, aproximando o país de estruturas modernas de IVA e substituindo a lógica atual de múltiplos tributos e regimes cumulativos. Para as empresas, isso representa a necessidade de rever sistemas, processos e contratos, além de se preparar para novos leiautes de documentos fiscais eletrônicos.
Embora todas as indústrias sejam afetadas, os impactos variam intensamente conforme a natureza da cadeia produtiva:
Indústria química
A indústria química será uma das mais impactadas pela nova lógica de créditos e pela centralidade do destino como critério de tributação. Como o setor opera com cadeias longas, insumos diversificados e um alto volume de operações interestaduais, qualquer alteração na apropriação de créditos repercute diretamente no custo de produção.
Além disso, muitos produtos dependem de regimes fiscais específicos, que deverão ser reinterpretados à luz das novas regras, afetando previsões de preço, planejamento de fabricação e contratos de fornecimento de longo prazo.
Oportunidades: A Reforma também abre espaço para ganhos importantes no setor químico. Ao organizar melhor os créditos ao longo da cadeia, as empresas passam a trabalhar com custos mais previsíveis e conseguem ajustar preços com maior precisão graças a simulações fiscais automatizadas. Outro benefício é a redução de retrabalho, já que a integração entre ERP, motor tributário e emissão de NF-e torna os processos mais consistentes e menos sujeitos a erros.
Farmacêutica
No setor farmacêutico, a reforma se cruza com um ambiente altamente regulado, no qual requisitos sanitários convivem com obrigações fiscais rígidas. A redefinição de benefícios e isenções exige uma análise minuciosa do portfólio, já que diferentes medicamentos podem passar a ter tratamentos distintos no novo modelo.
A rastreabilidade, essencial na cadeia farmacêutica, precisa ser articulada com dados fiscais estruturados em novos campos da NF-e, criando um cenário em que consistência e automação são fundamentais.
Oportunidades: No ambiente farmacêutico, a combinação de dados regulatórios e fiscais em um mesmo fluxo digital permite uma emissão muito mais eficiente e menos sujeita a inconsistências. A reforma também cria espaço para revisar incentivos e regimes especiais, otimizando a estratégia tributária. Além disso, a automação tende a acelerar toda a cadeia de distribuição, em um setor onde velocidade e precisão fazem diferença real.
Manufatura
A manufatura, por natureza, depende de cadeias complexas e fortemente influenciadas pelo custo dos componentes. Com a Reforma Tributária, o fluxo de créditos sobre insumos nacionais e importados torna-se determinante para a margem e pode alterar completamente o desenho de produção -desde a escolha de fornecedores até a localização de plantas.
Também será necessário rever cláusulas contratuais, recalibrar políticas de precificação e preparar sistemas para volumes elevados de documentos fiscais com regras inteiramente novas.
Oportunidades: A manufatura pode usar a reforma como alavanca para reestruturar sua cadeia de suprimentos com mais inteligência. A análise tributária por SKU ajuda a identificar pontos de otimização tanto no custo do insumo quanto na localização de fornecedores e centros produtivos. A adoção do princípio do destino permite redesenhar rotas logísticas, enquanto simulações tributárias trazem clareza sobre margens e competitividade.
Varejo
O varejo será diretamente afetado pela Reforma Tributária porque opera com margens apertadas, alto volume de transações e forte dependência de automação fiscal. A migração para um modelo de IBS/CBS tende a simplificar parte das regras, mas amplia a necessidade de parametrização fina no ponto de venda, principalmente para empresas que vendem produtos com diferentes tratamentos tributários.
A mudança para tributação no destino impactará especialmente redes com presença nacional, exigindo revisão das estratégias de distribuição, centros de fulfillment e políticas de precificação regional. Além disso, o novo modelo exige adaptação das NFC-e e NF-e utilizadas em operações omnichannel, além de revisões na forma como são tratados devoluções, trocas, combos e promoções, operações muito sensíveis no varejo e altamente dependentes de regras fiscais corretas.
Oportunidades: Para o varejo, a simplificação das regras por produto ao longo da jornada de venda reduz erros e melhora o desempenho operacional das lojas físicas e digitais. A integração fiscal fortalece a estratégia omnichannel, evitando rupturas entre canais. A tributação no destino, quando bem parametrizada, também permite trabalhar com margens mais precisas por região, aumentando a previsibilidade financeira.
Serviços
O setor de serviços vivenciará uma das mudanças mais significativas da reforma, já que muitos modelos de negócio atualmente se baseiam em ISS municipal, que será substituído pelo IBS. Essa transição exige uma revisão profunda na forma de calcular tributos, especialmente para empresas que prestam serviços em múltiplos estados ou que combinam serviço e produto (como tecnologia, manutenção, transporte ou utilities).
O novo framework tributário demanda harmonização de contratos, reclassificação de atividades e atualização de sistemas que hoje possuem parametrizações orientadas ao ISS. Empresas de tecnologia, consultorias, serviços financeiros, logística e BPO enfrentarão o desafio de consolidar regras para operações nacionais e adequar a emissão de documentos fiscais eletrônicos a modelos híbridos (serviço + mercadoria). Com a mudança do local de recolhimento para o destino, o setor terá de reorganizar seus fluxos de faturamento e repensar centros operacionais.
Oportunidades: Com regras mais uniformes e menos disputas entre municípios, o setor de serviços ganha em segurança jurídica. A clareza tributária permite contratos mais simples e robustos, reduzindo riscos. Além disso, empresas que operam nacionalmente podem expandir com menos barreiras fiscais, aproveitando a padronização do modelo.
Automotiva
A indústria automotiva, caracterizada por um ecossistema de peças e componentes extremamente diversificado, enfrentará um desafio duplo: recalcular créditos de produtos com origens distintas e reorganizar a gestão fiscal entre fornecedores e montadoras.
Incentivos regionais e programas de investimento também poderão ser reavaliados, o que afeta diretamente a viabilidade de novas linhas de produção e a manutenção de plantas atuais. Nesse ambiente, coerência e rastreabilidade fiscal são chave para evitar rupturas na cadeia de montagem.
Oportunidades: No setor automotivo, a revisão dos modelos fiscais oferece a chance de reposicionar operações e contratos com maior previsibilidade. A automação do cálculo por peça e operação ajuda a lidar com cadeias extremamente complexas. E, com processos mais padronizados, diminui o risco de contingências na relação entre fornecedores e montadoras.
Petróleo & Gás
No setor de petróleo e gás, as mudanças exigem conciliar um sistema tributário renovado com uma estrutura já complexa de royalties, contribuições e regulações específicas. As operações interestaduais -essenciais para o transporte, refino e distribuição- agora precisam ser reavaliadas com base no princípio do destino.
Além disso, contratos de longa duração, muito comuns no setor, podem demandar revisões profundas ou cláusulas de transição. A atualização dos documentos fiscais próprios da indústria será decisiva para manter conformidade; entre eles, destaca-se a nova Nota Fiscal do Gás (NFG), que entrará em vigor em breve e exigirá adequações nos sistemas de emissão e validação. Essa mudança impacta toda a cadeia, desde distribuidoras até indústrias que utilizam gás como insumo crítico.
Oportunidades: A reforma abre espaço para que empresas revisem modelos de contrato e formação de preços com maior precisão tributária. A automação fiscal integrada a sistemas industriais gera ganhos relevantes de eficiência. E a padronização de regras ao longo da cadeia reduz incertezas em operações com múltiplos intermediários.
Agroindustrial
A agroindústria, com forte foco em exportação e cadeias multietapas, terá de lidar com a nova lógica de créditos recuperáveis e com a necessidade de registrar cada etapa da cadeia, desde o silo até o processamento e a saída para exportação. As mudanças exigem rastreabilidade fiscal ainda mais detalhada e adaptação a novos documentos fiscais como a NFAg-e. O fluxo de caixa também pode ser impactado, já que prazos e regras de devolução de créditos podem ser alterados.
Oportunidades: Para a agroindústria, a possibilidade de recuperar créditos de forma mais eficiente ao longo de cadeias longas representa um ganho financeiro relevante. A integração entre documentos fiscais, logística e certificações torna o fluxo operacional mais ágil, especialmente no contexto exportador. Com mais visibilidade tributária, as operações interestaduais também se tornam mais previsíveis.
Como a Sovos ajuda sua indústria na Reforma Tributária
A Sovos oferece uma plataforma completa, construída para simplificar o IBS/CBS, garantir conformidade contínua e permitir que cada setor navegue a transição com segurança, velocidade e previsibilidade.
1. Motor tributário preparado para IBS/CBS
Atualização automática de regras com TaxRules, cobrindo produtos, serviços, regimes especiais e imposto seletivo.
Cálculo preciso em cenários complexos
Parametrização unificada para operações nacionais e interestaduais.
2. Documentos fiscais eletrônicos sempre atualizados
Adequação completa aos novos leiautes de NF-e, NFC-e, NFAg-e, CF-e, conforme a evolução da reforma.
Emissão e validação integradas ao ERP, POS e sistemas proprietários.
Inteligência para evitar rejeições e inconsistências antes do envio ao fisco.
3. Tax Events: conformidade em tempo real
Eventos fiscais monitorados ponta a ponta, permitindo reação imediata a riscos e inconsistências.
Registro completo do ciclo da operação.
Transparência operacional para auditorias e governança.
4. Sovos Intelligence: insights para tomada de decisão
Simulações tributárias para IBS/CBS por SKU, região, canal ou composição de serviço.
Análises preditivas de impacto em margem, pricing e fluxo de caixa.
Dashboards integrados para varejo, serviços, manufatura, química e farmacêutica.
5. Automação do compliance e redução de contingências
Processos de apuração, entrega e reconciliação automatizados.
Controles preventivos para evitar multas, omissões e divergências.
Simplificação no relacionamento entre fiscal, TI, financeiro, logística e operações.
6. Integração e escalabilidade corporativa
Arquitetura API-first que conecta ERP, ecommerce, plataformas de serviços e sistemas industriais.
Suporte a múltiplas unidades de negócio e modelos de operação (híbridos, B2B, B2C, omnichannel).
Escalabilidade para grandes volumes de documentos e múltiplos estados.
A Reforma Tributária marca um ponto de inflexão para todas as empresas no Brasil. Não basta ajustar sistemas: é preciso revisar processos, mapear impactos financeiros, replanejar operações e garantir que cada decisão esteja alinhada aos novos modelos de tributação.
Organizações que tratam essa transição como um projeto estratégico -com automação confiável, controles fiscais sólidos e integração completa entre tecnologia e áreas de negócio- chegarão ao novo regime mais preparadas, resilientes e competitivas.
Precisa preparar a sua indústria para tudo o que está por vir? Estamos à sua espera para ajudá-lo!
A série “Navegando pela Reforma Tributária” acompanhou, ao longo do ano, cada avanço, regulamentação e impacto do novo modelo tributário. Neste webinar especial, nossos especialistas apresentam uma retrospectiva dos principais insights e discutem o que esperar para a fase decisiva de transição em 2026.
A Reforma Tributária está introduzindo uma nova geração de Documentos Fiscais Eletrônicos no Brasil, e os primeiros deles já têm data para entrar em vigor: a Nota Fiscal de Água e Saneamento (NFAg-e) e o Bilhete de Passagem Eletrônico de Transporte de Passageiros (BPe-TA), entre outros como NFGas, NFS-e Vias, etc.
Esses novos modelos trazem mudanças profundas na operação e no faturamento das empresas ao inferir uma nova forma de emissão, validação e controle de informações fiscais.
Neste webinar exclusivo da série “Navegando pela Reforma Tributária”, especialistas da Sovos vão explicar:
– O que muda com a chegada destes novos documentos;
– Como essas novas obrigações impactam o compliance e o faturamento;
– Quais ajustes técnicos e de integração são necessários;
– O que já fizemos para empresas com este mesmo desafio.
Lâmina
Conheça a Sovos: tecnologia, compliance e confiança para um mundo regulado
Saiba como a Sovos conecta empresas e governos em mais de 160 países, simplificando o compliance fiscal e a confiança digital.
A Sovos é líder global em soluções de compliance fiscal, determinação de tributos e serviços de confiança digital. Com presença em mais de 160 países, processamos mais de 6 bilhões de transações por ano, ajudando empresas a se manterem em conformidade em um cenário cada vez mais regulado.
Neste material, você vai conhecer:
Nossas principais soluções – Compliance Network, Taxrules, Taxfiscal, Trust Services e muito mais;
Como ajudamos empresas a simplificar e automatizar processos fiscais e regulatórios;
Nossa estrutura global com expertise local para acompanhar legislações em constante mudança;
Uma transformação histórica exige um sistema eficiente
A Reforma Tributária vai mudar todo o contexto de negócios no Brasil. A simplificação do modelos tributário mais complexo do mundo testará as empresas como nunca. Você está preparado para a transição?
A Reforma Tributária é um conjunto de mudanças no sistema de tributos do Brasil, com o objetivo de:
Simplificar a complexa estrutura atual, particularmente a arrecadação.
Reduzir a cumulatividade de impostos.
Promover maior competitividade para as empresas.
Destaques da Reforma Tributária
Criação do IVA: A Reforma prevê a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), adotado em vários países. No Brasil, será dividido em dois tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS e ISS e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), no lugar do PIS, COFINS e IPI. Os detalhes das alíquotas ainda estão sendo discutidas, mas estudos da Receita Federal indicam que a carga tributária continuará elevada em comparação com os países da OCDE.
Imposto seletivo: Produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e itens prejudiciais ao meio ambiente terão um Imposto Seletivo (IS) com alíquota extra para desestimular o consumo. As regras detalhadas ainda serão definidas.
Imposto no local de destino e compensação: Para acabar com a guerra fiscal entre estados, que cria dificuldades operacionais para as empresas, o IBS será cobrado no local de consumo, e não mais na origem. Para compensar perdas de arrecadação, será criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR). As empresas precisarão reavaliar suas estratégias de mercado, logística e incentivos fiscais diante dessas mudanças.
Isenções, “cesta básica” e cashback: Além da alíquota padrão, teremos alíquotas diferenciadas para setores como saúde e educação, isenção de impostos para produtos da cesta básica e um modelo de cashback para devolver parte dos impostos às famílias de baixa renda.
Teto para o aumento de tributos: O texto prevê um limite para o aumento da carga tributária, calculado com base na arrecadação média de PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS entre 2012 e 2021, em relação ao PIB.
Apesar de aprovada, a Reforma Tributária ainda depende de leis complementares que definirão alíquotas e detalhes operacionais. Empresas e profissionais da área fiscal devem se preparar para constantes atualizações e ajustes no novo cenário tributário.
Qual é o cronograma da Reforma Tributária?
A Reforma Tributária no Brasil terá um período de transição. O processo teve início em 2023 com a aprovação da Emenda Constitucional 132/2023 e se estenderá até 2033, quando o novo modelo de tributação estará plenamente em vigor.
Em janeiro de 2025 foi sancionada a Lei Complementar nº 214/2025, que define como o novo modelo de tributação será aplicado. Esse período é fundamental para a preparação das empresas, que devem avaliar o impacto fiscal, identificar mudanças contábeis e de faturamento e seguir a publicação de leis complementares e normas a respeito das alíquotas.
A partir de 2026, o Brasil começará a substituir seu complexo sistema tributário atual por um modelo de IVA dual. Durante esse período de transição, será implementado um calendário escalonado para a eliminação gradual de tributos existentes, como PIS, COFINS, ICMS e ISS, dando lugar à CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e ao IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo).
Segundo o cronograma estabelecido, 2026 será considerado o período de teste da CBS, comaplicação da alíquota de 0,9%, que entrará plenamente em vigor a partir de 2027, quando substituirá de vez as contribuições PIS e COFINS. Também em 2026, teremos o teste do IBS, com aplicação da alíquota de 0,1%.
Em 2027, as alíquotas do IPI serão reduzidas a zero, exceto para os produtos produzidos na Zona Franca de Manaus.
Entre 2029 e 2032, ocorrerá a transição do ICMS e do ISS para o IBS, com uma redução gradual das alíquotas. Paralelamente, a alíquota do IBS será aumentada progressivamente da seguinte forma: 10% (2029) – 20% (2030) – 30% (2031) – 40% (2032) com a plena implementação do imposto em 2033.
Implementação completa (2033 em diante)
Em janeiro de 2033, o novo sistema tributário estará completamente implementado. A partir dessa data, os tributos antigos serão eliminados, e a CBS e o IBS passarão a operar plenamente.
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Confiança na determinação de tributos assertiva nos modelos atuais e futuros de tributação, com base na regulamentação mais recente, evitando riscos ao implementar em formato de regras de negócio em vez de tabelas fixas (sem problemas de interpretação, sem conflitos entre regras).
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Fique tranquilo. A Sovos já está pronta para a Reforma Tributária. De verdade
A Reforma Tributária representa uma mudança estrutural que exige que as empresas se preparem e se adaptem ao novo sistema fiscal. Para minimizar riscos e garantir uma transição segura, é fundamental contar com soluções precisas, atualizadas e escaláveis, e um parceiro de confiança.
Com mais de 40 anos de experiência em compliance fiscal e pioneira na emissão de documento fiscal eletrônico, a Sovos oferece um ecossistema de soluções globais e locais, suporte com número robusto de especialistas regulatórios e tecnologias avançadas como o Sovos Taxrules e seu motor de cálculo, e o Sovos Compliance Network que realiza a emissão e recepção inteligente de todas as Notas Fiscais eletrônicas, que asseguram a determinação de tributos de forma precisa e automatizada.
Saiba como a Sovos transforma a complexidade tributária em uma vantagem competitiva para o seu negócio:
Simulações estratégicas: antecipe cenários e tome decisões baseadas em dados para avaliar impactos, planejar ações com confiança e maximizar resultados.
Atualizações em tempo real: esteja sempre em conformidade com as mais recentes regulamentações.
Precisão inigualável: elimine falhas e riscos com cálculos tributários automatizados e integrados ao seu ERP.
Eficiência operacional:reduza custo e o tempo investidos na adaptação às novas regras.
A Reforma Tributária consiste em um pacote de mudanças propostas no sistema de tributação de um país, com o objetivo de simplificar, modernizar e tornar a arrecadação de tributos mais eficiente. O foco principal da primeira fase é reduzir tributos sobre consumo, reduzir a complexidade no cumprimento de obrigações fiscais e promover maior transparência e justiça fiscal, reduzindo desigualdades.
A proposta atual prevê a substituição de tributos como PIS, COFINS, ICMS e ISS pelo IVA Dual, que será composto pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual e municipal, e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, além do Imposto Seletivo (IS) aplicado a bens e serviços que impactam a saúde da população ou ao meio ambiente.
A implementação será gradual. A partir de 2026, começa a coexistência do modelo atual com o modelo novo, que será plenamente implementado até 2033. Esse período de transição permitirá que governos, empresas e contribuintes se adaptem às mudanças do sistema tributário do país.
A reforma trará impactos significativos para as empresas, como:
Necessidade de prestação de informação a respeito dos tributos pagos nos dois modelos tributários (o atual e o proposto pela reforma) pelos próximos 8 anos.
Entender como a tributação no destino irá demandar ajustes em sua logística fiscal, especialmente para operações interestaduais e comércio eletrônico.
Atualizar seus sistemas com as informações presentes nas notas fiscais, que também terão mudanças em seu layout, além de adaptar processos para atender às novas exigências.
Em alguns casos as empresas precisarão lidar com os ajustes em benefícios fiscais existentes
O ideal é iniciar o planejamento e adaptação já. Apesar de haver períodos de transição previstos, a complexidade das mudanças exige tempo para revisão de processos, atualização de sistemas e treinamento das equipes.
Durante o período de transição, é importante acompanhar de perto as regulamentações complementares, garantir a atualização contínua dos sistemas tributários e trabalhar com parceiros que forneçam soluções atualizadas e suporte técnico para as mudanças.
Plataformas como motores de determinação tributária, soluções de faturamento eletrônico e sistemas para a gestão de obrigações acessórias serão indispensáveis. Empresas como a Sovos, podem facilitar o cálculo correto de impostos, a emissão de documentos fiscais eletrônicos e o envio de informações aos órgãos competentes.
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A partir de janeiro de 2026, o modelo fiscal brasileiro mudará profundamente. Além da emissão de notas fiscais eletrônicas, as empresas precisarão reportar em tempo real os novos eventos fiscais, registros eletrônicos que documentam cada etapa de uma transação, como pagamento, entrega, perda, imobilização e aceite.
Esses eventos serão obrigatórios para garantir os créditos de IBS e CBS, e qualquer falha no envio poderá gerar rejeição de notas, sanções e perda de benefícios fiscais.
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Entenda as principais mudanças da Reforma Tributária em um só olhar
A Reforma Tributária representa a maior transformação do sistema fiscal brasileiro nas últimas décadas.
Para ajudar sua empresa a compreender o impacto prático dessa transição, a Sovos preparou um infográfico comparativo que mostra, de forma visual e objetiva, como o modelo atual se transforma com a chegada do novo IVA dual (CBS e IBS). Neste material, você vai ver:
As diferenças entre o sistema atual e o novo modelo tributário.
O cronograma de implementação da Reforma (2026–2033).
Os benefícios e desafios esperados para empresas.
Os impactos sobre alíquotas, créditos, base de cálculo e critérios de cobrança.
Um checklist prático com os primeiros passos para preparar sua operação.
Acesse o infográfico e visualize, em um só material, como a Reforma Tributária vai simplificar, e ao mesmo tempo desafiar, o cenário fiscal brasileiro.
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O impacto da Reforma Tributária sobre os serviços marca um antes e depois na estrutura fiscal, dando início à maior transformação do sistema tributário em décadas. Com sua aprovação, redefine-se a forma como empresas e consumidores se relacionam com a carga fiscal.
Embora todos os setores da economia sintam os efeitos, os serviços estão no centro da discussão: de consultorias e telecomunicações a educação, saúde, logística ou serviços digitais, a maneira de calcular e recolher impostos mudará radicalmente.
Por que os serviços são os mais impactados?
De um regime fragmentado para um IVA amplo: o ISS (municipal) e o PIS/COFINS (federal) tributam os serviços de forma cumulativa, sem permitir o pleno aproveitamento de créditos. Com a CBS e o IBS, introduz-se um sistema de não cumulatividade mais claro. Isso significa que certos segmentos – como consultoria ou serviços profissionais, que quase não tinham insumos dedutíveis – podem enfrentar aumento da carga tributária, enquanto atividades com cadeias de valor mais complexas tendem a se beneficiar.
Princípio do destino e redistribuição de receitas: sob a nova lógica, os tributos são arrecadados no local onde o serviço é consumido, e não onde é prestado. Para provedores interestaduais ou digitais, isso muda completamente a definição de jurisdições, impactando o planejamento tributário e a relação com clientes distribuídos por todo o país.
Contratos e modelos de negócio sob pressão: a transição afeta contratos vigentes e a forma como são definidos os preços. Empresas que oferecem serviços por assinatura ou em contratos de longo prazo precisarão renegociar cláusulas de reajuste para evitar absorver sozinhas o aumento da carga tributária.
Mais transparência e concorrência: com a redução do efeito cascata, o preço final dos serviços se torna mais transparente para o consumidor. Isso pressiona prestadores menos eficientes e favorece quem conseguir ajustar custos e processos de forma mais ágil.
Desafios técnicos para os prestadores de serviços
A implementação da CBS e do IBS exigirá que as empresas atualizem seus sistemas de nota fiscal eletrônica (NFS-e e NF-e) com novos campos e validações. Também será necessário criar processos mais sofisticados de gestão de créditos tributários, capazes de capturar e aplicar créditos em tempo real.
Outro desafio crucial é a gestão do fluxo de caixa: o momento de pagamento e aproveitamento de créditos muda, podendo pressionar a liquidez em setores intensivos em capital humano, como educação, saúde ou consultoria. Além disso, coexistirão os sistemas vigentes (ISS, PIS, COFINS, ICMS e IPI) com os novos tributos, o que agrava a complexidade e exige controles robustos.
Paralelamente, o governo prevê mecanismos como o split payment – conhecido como o “Pix dos impostos” – para que o recolhimento dos tributos ocorra automaticamente no momento da transação. Isso exigirá integração perfeita entre plataformas de cobrança, ERPs e sistemas fiscais, garantindo rastreabilidade e conformidade imediata.
Segundo Bernard Appy, secretário extraordinário responsável técnico pela reforma, a transição exigirá que IBS e CBS integrem, temporariamente, a base de cálculo do ICMS e do ISS, de modo a garantir equilíbrio fiscal entre municípios e estados. Essa convivência de regimes será um dos principais desafios técnicos para as áreas fiscal e de tecnologia.
Oportunidades para o setor de serviços
Apesar dos desafios, a reforma abre uma janela de oportunidades para as empresas de serviços:
Menor litigiosidade no longo prazo: o novo modelo busca simplificar regras e reduzir disputas históricas com municípios sobre a base de cálculo do ISS. Uma arquitetura mais uniforme pode significar menor incerteza jurídica para o setor.
Recuperação eficiente de créditos: empresas de serviços que investem em tecnologia, infraestrutura ou terceirização poderão se beneficiar do desconto de créditos, reduzindo a carga efetiva.
Competitividade internacional: ao aproximar o Brasil de um padrão global de IVA, facilita-se a operação de empresas com presença regional ou exportadoras de serviços digitais. Isso reduz barreiras e torna as companhias brasileiras mais atraentes para investidores.
Impulso à transformação digital: a necessidade de adaptar faturamento, contratos e processos fiscais acelerará a modernização tecnológica das organizações de serviços, incentivando a adoção de soluções automatizadas de compliance.
Exemplos setoriais
Indústria farmacêutica: o setor depende de cadeias logísticas complexas, onde serviços de distribuição, armazenagem, testes clínicos e suporte regulatório têm papel essencial. A possibilidade de aproveitar créditos de insumos e serviços intermediários pode reduzir custos, mas a transição exigirá gestão detalhada de contratos de outsourcing e controle rigoroso na emissão de notas fiscais eletrônicas.
Indústria química: esse setor combina serviços técnicos, laboratoriais e de logística especializada. A mudança para CBS e IBS pode favorecer empresas com cadeias extensas de fornecedores, ao permitir créditos mais claros. No entanto, a convivência de tributos durante a transição exige sistemas capazes de discriminar corretamente operações de bens e serviços, evitando acúmulos indevidos ou perda de créditos.
Telecomunicações: um dos setores mais sensíveis, historicamente impactado por elevada carga tributária. A migração para o modelo de destino e a simplificação prometida pela reforma podem reduzir distorções, mas também trazem desafios de faturamento massivo (milhões de transações mensais) e integração com o split payment. A pressão sobre tarifas e contratos será imediata, exigindo revisão de modelos de preços e promoções.
Como a Sovos ajuda
Nesse cenário, a chave para as empresas de serviços não é apenas cumprir, mas adaptar-se com agilidade e transformar a mudança em vantagem competitiva. A Sovos apoia essa transição oferecendo:
Motores de cálculo tributário integrados, que asseguram a determinação correta de tributos e créditos em cada transação.
Automação e controle em nuvem, para gerenciar a convivência dos sistemas antigos e novos durante o período de transição.
Equipes com ampla experiência tributária, tecnológica e de compliance, ajudando a mapear impactos, simular cenários e redesenhar contratos e processos.
Mais de 100 especialistas em regulamentação.
A Reforma Tributária representa uma mudança histórica para todos, mas nos serviços seu impacto é decisivo: redefine preços, contratos, margens e a própria forma de operar. Em setores estratégicos, as exigências serão ainda maiores.
Com a Sovos, as empresas não apenas asseguram conformidade, mas ganham resiliência e eficiência para competir no novo cenário tributário.
O cálculo de tributos tornou-se um dos temas mais sensíveis dentro do processo de implementação da Reforma Tributária. Embora o objetivo principal da reforma seja simplificar o sistema, na prática ela gera uma mudança estrutural na forma como as empresas determinam seus impostos, calculam seus créditos e administram suas operações fiscais em um ambiente cada vez mais digitalizado.
Nos próximos anos, as organizações deverão conviver com dois regimes: o sistema atual baseado em impostos como ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI e o novo modelo que introduz o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa convivência exigirá um controle muito mais rigoroso sobre as regras de cálculo, os registros e a gestão de créditos fiscais.
Uma mudança profunda na mecânica do cálculo
O novo modelo transforma a estrutura sobre a qual os tributos são determinados. Enquanto o sistema atual aplica impostos em cascata ou com múltiplas isenções e regimes especiais, o nova busca consolidar uma base de cálculo única, focada no valor agregado e no princípio do destino (o imposto é pago onde ocorre o consumo).
Na prática, isso significa que o crédito fiscal será calculado de forma mais direta e transparente.
Por exemplo, uma empresa que hoje vende um produto por R$100 e aplica uma alíquota de ICMS de 18% gera um débito de R$18. Se o fornecedor já havia pagado R$10 na etapa anterior, o crédito é descontado e o valor líquido a pagar é R$8.
No novo regime fiscal de IBS/CBS, o mesmo cálculo será baseado no valor agregado de cada etapa, sem diferenças entre Estados nem acúmulo de créditos. O processo parece mais simples, mas exigirá rastreabilidade perfeita de operações e documentos.
Redefinição da base de cálculo e dos créditos
Um dos maiores impactos está em como se determina a base de cálculo. No modelo atual, conceitos como frete, descontos ou incentivos fiscais podem ser incluídos ou excluídos dependendo do tributo ou do estado. A CBS e o IBS buscam homogeneizar essa base, o que obriga as empresas a revisar a forma como calculam e registram os valores sujeitos à tributação.
Pensemos em uma operação interestadual de R$ 200 mil. Hoje, a alíquota e o valor do ICMS dependem tanto da origem quanto do destino, e podem ser afetados por benefícios regionais. Com o novo sistema, o IBS será aplicado diretamente sobre o valor total, utilizando a alíquota do destino e registrando créditos com base no valor agregado. Isso elimina a disparidade regional, mas implica reconfigurar as regras de cálculo nos sistemas ERP e nas automações fiscais.
Impactos operacionais e tecnológicos
O maior desafio técnico será a convivência de dois sistemas de cálculo entre 2026 e 2033. Durante esse período, as empresas precisarão calcular alguns tributos segundo a metodologia anterior e outros conforme o novo modelo.
Isso implica administrar múltiplas alíquotas e regras de cálculo , recalibrar os sistemas para registrar créditos e débitos de acordo com a norma vigente e ajustar a validação dos documentos fiscais eletrônicos (NF-e, NFS-e) para garantir coerência entre emissão, cálculo e declaração.
Em outras palavras, as equipes tributárias e de TI deverão trabalhar de forma coordenada para parametrizar corretamente os sistemas e evitar erros na apuração ou duplicação de créditos.
A necessidade de automação e controle contínuo
A reforma eleva o padrão técnico do compliance tributário. A automação deixa de ser uma opção para se tornar a única forma viável de manter exatidão, eficiência e rastreabilidade no cálculo de tributos.
Para ter um produto competitivo com precificação adequada é mandatório que as empresas tenham ferramentas que lhe auxiliem na simulação das operações em ambos regimes. Deste modo deverão ajustar dinamicamente as alíquotas de IBS e CBS, e controlar todo o ciclo de cálculo, declaração e conciliação contábil. Um erro mínimo na configuração ou na interpretação de uma regra pode resultar em diferenças significativas no pagamento ou na recuperação de créditos.
Por isso, a integração entre faturamento eletrônico, contabilidade, compliance e cálculo tributário torna-se crítica para garantir que cada transação reflita fielmente as exigências da nova estrutura fiscal.
Como a Sovos ajuda
Nesse novo contexto, a Sovos se posiciona como um aliado estratégico para garantir precisão e conformidade em cada etapa do cálculo tributário.
As soluções da Sovos permitem atualizar automaticamente as regras conforme a reforma evolui, simular cenários de transição entre o regime atual e o novo modelo IBS/CBS, e integrar a gestão de cálculos e documentos eletrônicos para assegurar coerência entre faturamento, declarações e controle de créditos fiscais.
Dessa forma, as empresas podem se antecipar às mudanças, reduzir riscos e garantir que cada operação esteja alinhada com o novo Sistema Tributário Brasileiro.
Os eventos fiscais irão transformar a forma como as empresas gerenciam seus créditos tributários no âmbito da reforma. A partir de janeiro de 2026, será obrigatório declarar os eventos fiscais em tempo real. Essa medida impactará diretamente a operação diária e a proteção dos créditos fiscais.
O que são os eventos fiscais?
Os eventos fiscais, são registros eletrônicos que documentam fatos relevantes que afetam uma transação: entrega, pagamento, aceitação, consumo, perda ou roubo. Não se trata de um requisito acessório, mas de um processo adicional central do novo sistema tributário: eles passarão a integrar as obrigações acessórias do IBS e da CBS.
Para cumprir com a nova regulamentação, todas as notas fiscais eletrônicas deverão incluir novos campos relacionados à Reforma Tributária, incluindo a finalidade da transação. Os eventos fiscais se aplicam à NF-e (modelo 55), que deverá incluir os novos campos e eventos definidos na Nota Técnica 2024.002 (versões 1.10 e 1.20).
Seus objetivos são:
Garantir a correta aplicação dos tributos e o cálculo dos créditos fiscais (IBS/CBS).
Reduzir o contencioso tributário, permitindo que a autoridade valide em tempo real quais partes de uma operação geram crédito.
Oferecer transparência e rastreabilidade para auditorias e fiscalizações.
Impacto dos eventos fiscais na operação empresarial
A introdução dos eventos fiscais transforma a forma como as empresas devem gerenciar suas transações. Atualmente, créditos e débitos são calculados mensal, trimestral ou anualmente. Com a nova obrigação:
Cada operação deverá ser registrada em tempo real, no formato XML estendido.
Cada evento se torna um registro oficial utilizado pela autoridade fiscal.
Não declarar os eventos pode provocar perda de créditos fiscais e rejeição de notas fiscais.
Será aplicado um modelo de aplicação assistida, em que o cálculo de tributos é validado em tempo real com maior precisão.
Quais som as consequências de não reportar os eventos fiscais?
Se sua empresa não se adaptar a essa nova obrigação, os riscos estão bem estabelecidos:
Perda do benefício fiscal previsto para 2026
Rejeição de notas fiscais pelos autorizadores.
Créditos tributários não reconhecidos.
Risco de auditorias e fiscalizações.
Perda do benefício fiscal previsto para 2026
16 eventos fiscais que não geram crédito
O governo brasileiro definiu por ora 16 categorias de operações que exigem registro específico, desde perdas e roubos até aprovisionamento e aceitação de débitos. Cada evento deve ser declarado com seu próprio XML, complementar à NF-e, para cumprir a norma. Isso garante que cada crédito fiscal seja válido e rastreável desde a primeira transação.
Onde os eventos fiscais terão maior impacto?
Alguns setores da economia sentirão de forma mais intensa as mudanças trazidas pela obrigatoriedade de declarar eventos fiscais em tempo real. A adaptação rápida e precisa será essencial para garantir o cumprimento da regulamentação e a proteção dos créditos fiscais.
Varejo: cada venda e devolução deverá ser registrada com precisão para manter o crédito de IBS/CBS.
Alimentos e bebidas: perdas por deterioração ou roubo deverão ser reportadas como eventos fiscais, evitando perda de créditos por perecimento.
Energia e combustíveis: a transferência de créditos de combustível exige documentação em tempo real para cumprir a regulamentação.
Sovos Tax Events: a solução para cumprir e proteger seus créditos
Para apoiar as empresas nessa transição, a Sovos desenvolveu o Sovos Tax Events, parte do SovosBrazil Tax Reform Suite, que automatiza o registro e a transmissão dos eventos fiscais. Seus principais benefícios incluem:
Registro automático de eventos fiscais conectados à NF-e.}
Proteção de créditos de IBS e CBS.}
Rastreabilidade completa para auditorias e compliance.
Processamento em tempo real, sem atrasos ou retrabalho.
Integração via API com sistemas como SAP, Oracle, NetSuite, IFS e outros.
Com Sovos, as empresas podem cumprir a regulamentação, evitar rejeição de notas fiscais e manter controle total sobre seus créditos fiscais.
Simulador de Cálculos Sovos: Antecipe os impactos da Reforma Tributária com precisão e segurança
Descubra como a Sovos pode ajudar sua empresa a navegar com confiança pelas novas regras fiscais e transformar complexidade em vantagem competitiva.
Com a chegada da Reforma Tributária, as empresas precisarão lidar com dois modelos de apuração ao mesmo tempo — os tributos atuais (ICMS, ISS, IPI, PIS, COFINS) e os novos (IBS, CBS e IS). Garantir conformidade e previsibilidade nesse cenário exige tecnologia inteligente, simulações constantes e decisões baseadas em dados reais.
O Simulador de Cálculos da Sovos foi desenvolvido para apoiar empresas nessa transição, permitindo:
Simular cenários fiscais sob as novas regras e comparar regimes de tributação;
Antecipar impactos financeiros e ajustar estratégias com base em dados precisos;
Automatizar o cálculo de todos os tributos — atuais e futuros — em uma única plataforma;
Integrar-se perfeitamente ao seu ERP, com regras atualizadas em tempo real e suporte especializado.
Mais do que uma ferramenta, o Simulador é um aliado estratégico para decisões tributárias inteligentes durante e após a transição da Reforma.