Com aquisição de empresa sueca, Sovos amplia presença para 60 países na Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico

A Sovos, maior empresa global de tecnologia para compliance, anunciou a aquisição da TrustWeaver, companhia com sede em Estocolmo e principal fornecedora de software na nuvem. A organização de origem sueca ajuda as empresas a autenticar e arquivar documentos eletrônicos centralmente, para fins de auditoria de IVA.

O anúncio ocorre apenas algumas semanas depois de a Comissão Europeia ter concedido à Itália permissão para exigir o e-invoicing (faturamento eletrônico), tornando-se o primeiro país da União Europeia a incorporá-lo. A mudança da Itália abre caminho para a rápida expansão dos relatórios em nível de transação em tempo real na Europa.

A aquisição amplia a cobertura de faturas eletrônicas da Sovos para 60 países na Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico, com base no seu sucesso na região da América Latina, onde o faturamento eletrônico tem sido aplicado com sucesso ao longo dos últimos anos para reduzir as deficiências na coleta de IVA. Além de expandir sua cobertura, traz apoio ao compliance “pós-auditoria”, incluindo assinaturas eletrônicas em conformidade com o regulamento eIDAS, um conjunto oneroso de normas e padrões que busca ampliar a confiança e identificação eletrônica na Europa.

Nos últimos anos, governos oriundos de todos os continentes exigiram regras de assinatura eletrônica, incluindo comprovação de autenticidade e de origem, e exigiram o arquivamento de faturas para fins de auditoria, onde detalhes específicos da fatura possam ser pesquisados e encontrados por um período de até 10 anos. A TrustWeaver liderou a proteção às empresas sobre riscos e encargos dessas medidas, automatizando o compliance com essas regras dentro dos sistemas mais comuns de procure-to-pay (P2P), EDI (Troca Eletrônica de Dados), rede de negócios, ERP e cadeia de suprimentos.

“A TrustWeaver é, reconhecidamente, um sinônimo de aprovação para os maiores sistemas financeiros do mundo, representada não apenas pela eficácia de seus softwares e integrações, mas também por sua capacidade de monitorar e interpretar as mudanças regulatórias na Europa e em outras regiões. Nós construímos a Sovos para reduzir o atrito entre empresas e governos em todo o mundo, e ficou imediatamente óbvio para nós que a TrustWeaver fornece uma parte importante dessa solução”, afirma Andy Hovancik, presidente e CEO da Sovos.

“À medida que a fiscalização digital avança e se espalha pelo mundo, as instituições enfrentam requisitos complexos e fragmentados, que retardam processos financeiros críticos; aumentam os custos de conformidade; e estendem os sistemas financeiros para além de suas capacidades. Até agora, nenhuma solução de software abordou todo o mercado global de compliance de faturamento eletrônico, mas a aquisição da TrustWeaver pela Sovos altera este panorama”, relata Christaan van der Valk, presidente da TrustWeaver.

“A Sovos construiu exatamente o que nossos clientes e parceiros buscavam. Agora, podemos automatizar todas as etapas de compliance nos processos de compra e faturamento, da determinação de impostos à conformidade com o faturamento eletrônico e relatório de impostos. Ao adicionar a solução líder de mercado da Sovos de e-invoicing de liberação para a nossa, criamos algo verdadeiramente único. É um ajuste perfeito e estamos ansiosos para expandir nossa solução e ampliar nosso alcance global”, complementa.

A Sovos, que anunciou sua plataforma de automação fiscal global, a Intelligent Compliance Cloud, no ano passado, tem trabalhado ativamente para adquirir as principais soluções de faturamento eletrônico em todo o mundo. A TrustWeaver cresceu rapidamente como resultado de compliance fiscal impulsionada pela tecnologia, ao oferecer conformidade como serviço integrado (CaaS do inglês “Compliance as a Service”) em mais de 60 dos principais sistemas financeiros, incluindo SAP, IBM e Coupa. Essa foi uma extensão natural da estratégia, de acordo com John Gledhill, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Sovos.

“Pelo fato de os governos mudarem a fiscalização fiscal para o nível de transação, nossa meta é criar a primeira solução global para todas as formas de compliance fiscal em nível de transação, do SAF-T à fatura eletrônica em tempo real. A TrustWeaver é a nossa quarta aquisição alinhada com este objetivo. Isso nos coloca em uma posição única para ajudar nossos clientes a resolver esse problema globalmente, em vez de localmente, o que tem um impacto muito positivo no resultado final”, conclui Gledhill.

Os processos de eInvoicing e relatórios eletrônicos no Brasil estão passando por uma grande reforma em 2018. As empresas que ainda não estão em conformidade com o novo esquema de eInvoicing, NFe versão 4.0 e REINF, um novo requisito de contabilidade digital, precisam atualizar seus processos imediatamente, pois os prazos para cada um são iminentes.

As novas especificações para o esquema de eInvoicing no Brasil, versão 4.0 da Nota Fiscal (NFe) foram lançadas em 2017 e a versão antiga estará completamente desativada a partir de 2 de julho de 2018. Este mandato, anunciado pela autoridade tributária brasileira SEFAZ, visa melhorar a qualidade das informações e a exatidão dos dados fornecidos pelas empresas à SEFAZ.

NFe 4.0 é a primeira versão do país em dois anos do seu esquema de eInvoicing e inaugura um conjunto de requisitos completamente novo. As principais mudanças na NFe 4.0 incluem atualizações de serviços da Web, novos campos para informações de remessa, novos cálculos para a linha do campo de contribuições ao fundo de combate à pobreza e novos campos para identificar métodos de pagamento (cheque, dinheiro, cartão de crédito).

Embora todas as empresas que operam no Brasil sejam impactadas, a atualização afeta especificamente os principais setores, incluindo:

Além da NFe 4.0, a SEFAZ publicou nova legislação estabelecendo a Contabilidade Tributária Digital de Retenções de Impostos e Informações Suplementares de Contribuição para a Previdência Social (EFD-REINF), que inclui todas as retenções de impostos cobradas pelas empresas de serviços, incluindo informações relacionadas às contribuições para a previdência social. Essa legislação entra em vigor oficialmente em 1º de maio de 2018, para empresas com receita superior a R$ 78M (~US$ 24M), e todas as outras empresas devem estar preparadas e prontas para implementar o REINF até 1º de novembro de 2018

É importante observar que o REINF acarreta uma multa pesada, pois sua transmissão é responsável pela geração de créditos fiscais. Como o REINF exige validações em tempo real da autoridade tributária, se um depósito for negligenciado ou ocorrer um erro, os reembolsos e os créditos fiscais serão adiados ou perdidos, interrompendo o fluxo de caixa.

Para cumprir ambos os mandatos, todas as empresas que operam no Brasil devem identificar e implementar uma solução proativa que não apenas atenda a todos os requisitos necessários para evitar multas, penalidades ou interrupções operacionais, mas também que permita ganhos de eficiência e oportunidades dentro desses mandatos.

Tome uma atitude

Ambos os mandatos afetarão fortemente as equipes de TI e de negócios, por isso é importante que as empresas garantam a conformidade para evitar interrupções e paralisações nos negócios. Para dúvidas e informações adicionais sobre NFe e REINF, ou para saber mais sobre como as soluções Sovos podem ajudar sua empresa a estar em conformidade, entre em contato conosco hoje.

Colômbia obriga as primeiras empresas a emitirem suas notas fiscais pelo meio eletrônico.

A administração fiscal da Colômbia (DIAN – Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales) promulgou a Resolução 000072 em 29/12/2017, que estabelece a primeira onda de contribuintes que terá que emitir as notas fiscais pelo meio eletrônico (facturas eletrónicas) na Colômbia.

Esta resolução é bem diferente do rascunho original publicado pela DIAN em novembro de 2017, para consulta pública. Nesse projeto original, os contribuintes que estariam obrigados a faturar por meio eletrônico seriam todos aqueles classificados como grandes contribuintes, de acordo com a Resolução 000076 de 2016.

No entanto, de acordo com a nova resolução, os contribuintes que devem cumprir com a obrigação de emitir as notas por meio eletrônico na Colômbia e enviá-las a DIAN, inclui aqueles que solicitaram faixas de numeração (Folios) para suas notas fiscais eletrônicas e as emitiam nos últimos cinco anos pelo modelo anterior, conforme o Decreto 1929, de 2007.

Quem é alcançado na Colômbia:

Grupo 1: 29 de junho de 2018 – Empresas que solicitaram faixas de numeração (Folios) para a nota fiscal eletrônica nos últimos cinco anos e faturam menos de 3 milhões de notas fiscais por mês.

Grupo 2: 29 de setembro de 2018 – Empresas que solicitaram intervalos de numeração (Folios) para a nota fiscal eletrônica nos últimos cinco anos e geram mais de 3 milhões de notas fiscais por mês.

Grupo 3: 1º de janeiro de 2019 – Todos os contribuintes que declaram e pagam o IVA (Imposto sobre o Valor Agregado) na Colômbia.

É importante sinalizar que dentro de algumas semanas, a DIAN também publicará a resolução em que será exigida as notas fiscais eletrônicas para os grandes contribuintes, conforme já definido.

Recomendamos a todas as empresas com operações na Colômbia que entrem em contato com as equipes locais, para compreenderem em qual grupo estão inseridas e como devem se preparar. As companhias precisam agir agora, uma vez que a Colômbia apressou a obrigatoriedade ao selecionar o primeiro grupo de empresas a faturar eletronicamente a partir de 29 de junho de 2018.

Mesmo que sua empresa não esteja incluída nessa primeira onda ou grupo, você deve começar agora, já que mais de 3.600 empresas que declaram o IVA na Colômbia são obrigadas a faturar eletronicamente a partir de 01/01/2019. Assim, todas as companhias precisam implementar a nova tecnologia ou atualizar as soluções existentes no decorrer de 2018.

Qualquer empresa com operações na América Latina está bem familiarizada com as dificuldades
envolvidas nas Leis para faturamento e notas fiscais eletrônicas, e das normas envolvendo os impostos. Desde mudanças constantes na legislação até interrupções de negócios e penalidades financeiras, os desafios de seguir as normas fiscais na região latino-americana são profundos e continuam se agravando a cada nova regulamentação.

Cientes desses desafios, as empresas estão atuando de duas maneiras:

– Compliance reativo: Esta abordagem envolve respostas ágeis a todos as novas regulamentações e as alterações súbitas, e assim, corrigir as dificuldades que apareçam. As empresas perdem as vantagens oriundas do compliance quando aplicam este método; e são muitas vezes forçadas a despender uma quantia elevada de dinheiro, além de capital humano, para se manterem em conformidade com as normas.

– Compliance Inteligente: Esta é uma abordagem proativa de compliance, que apresenta maior eficiência, precisão aprimorada e informações mais centralizadas. Em última análise, as empresas que alavancam este método reduzem tanto os riscos como os encargos associados ao compliance.

O Compliance Inteligente incorpora dois componentes como principais: centralização e automação.

Centralização
Conformidade com as Leis, livre de erros, começa – e termina – dentro de seu ERP (software de gestão). Ter um sistema centralizado de registros, garante a existência de uma única fonte verdadeira para todas as faturas e relatórios contábeis. Isto equivale a uma forte trilha de auditoria no caso de uma investigação do governo – cada vez mais crítico, tendo em conta a tendência para auditoria em tempo real. Esta abordagem também garante visibilidade e transparência, por conta de não admitir espaço para a manipulação de dados ou discrepâncias dentro de um hub centralizado, garantindo a conformidade.

No entanto, os ERPs sozinhos, não são páreos para as complexidades do compliance na América Latina.
Fazendo com que seja importante encontrar uma solução que funcione em seus sistemas existentes que não mantenham nenhum dado externamente. Utilizar uma abordagem centralizada dentro de seu ERP resulta em atualizações simplificadas no caso de mudanças regulatórias, exigindo assim, uma quantidade menor de recursos e sem a necessidade de “apagar incêndio”.

Automação
Uma estratégia centralizada, quando aliada à padronização necessária para cumprir os rígidos requisitos das faturas eletrônicas da América Latina, pode representar maior automação nas empresas. Por exemplo, a padronização das faturas eletrônicas em tempo real facilita gerar relatórios fiscais automaticamente – assim como os detalhes podem ser automaticamente preenchidos a partir dessas faturas dentro do formulário mais comumente preferido pelo governo. Da mesma forma, uma vez que a prevenção de erros é um componente essencial para um compliance efetivo, validações automáticas podem ser criadas com o intuito de garantir que todas as ordens de compra, faturas, recibos de mercadorias e declarações de impostos sejam correspondentes. Isso não apenas reduz os erros, mas também elimina a inserção manual de dados, permitindo que a equipe interna fique concentrada em iniciativas mais lucrativas para a empresa.

Para obter uma visão mais completa sobre como alcançar o Compliance Inteligente, incluindo exemplos de empresas com estratégias mais modernas, como Brown-Forman e Philips, faça o download do nosso guia detalhado para Compliance:

The State of Regulatory Compliance

O que é o Bloco K?

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