Dentre os principais tópicos relacionados ao avanço da transformação digital no Brasil e no mundo, sem dúvidas, o 5G é um dos pontos que gera mais expectativas quanto às possibilidades que essa infraestrutura pode proporcionar para empresas e cidadãos.
Em linhas gerais, estamos falando do próximo passo para a internet móvel de banda larga que, além de ampliar a cobertura de usuários, permitirá um número maior de conexões simultâneas, transferência de dados em velocidades exponenciais e maior eficiência aliada a um menor consumo energético.
Tal cenário, por sua vez, deve impulsionar ainda mais o processo de transformação digital que segue a todo vapor na economia e, consequentemente, expandir as possibilidades de rotinas mais ágeis nas organizações. Não por acaso, um estudo recente indicou que o mercado de 5G – que já movimentou mais de US$ 48,5 bilhões globalmente em 2021 – deve crescer, em média, mais de 56% por ano até 2030.
Mas, como todo contexto de oportunidades, o avanço do 5G traz também desafios. No plano tributário, por exemplo, esse impulso tecnológico virá acompanhado da implantação da NFCom (Nota Fiscal Fatura de Serviço de Comunicação Eletrônica e Telecomunicações), mudança importante conduzida pelo Fisco e que traz novas exigências para as empresas de comunicação e telecomunicações.
Basicamente, o objetivo dos órgãos fiscalizatórios é trazer mais celeridade por meio da digitalização e simplificação da entrega de obrigações acessórias. Como se sabe, o Fisco brasileiro é um dos pioneiros na utilização de novas tecnologias visando uma maior eficiência no cruzamento de dados de contribuintes, padronização de layouts e integração de processos do sistema tributário nacional.
Esse movimento pode ser visto desde o surgimento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em 2005, passando pela estruturação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) em 2008, além dos contínuos ganhos de assertividade nos planos anuais de fiscalização da Receita Federal.
Nesse sentido, é fundamental que as empresas acompanhem essa tendência de transformação digital das autoridades fazendárias do país, de modo que possam não apenas adequar suas rotinas tributárias e manter a governança diante das novas exigências fiscalizatórias, mas também obterem ganhos de competitividade ao recolherem o tributo correto e, consequentemente, melhorarem sua precificação e a previsibilidade sobre suas margens de contribuição.
Se você quiser conferir mais detalhes sobre a NFCom, te convidamos a fazer a leitura de nosso novo e-book tratando do tema. E lembre-se: empresas que se antecipam às mudanças têm mais chances de elevar o patamar estratégico de seus departamentos fiscais e não correr riscos dentro de um ambiente tributário que, ao longo dos anos, tem se provado dinâmico e no qual as novidades não param de surgir.