A reforma tributária voltou à pauta econômica com muita força e, mais uma vez, estamos presenciando uma grande movimentação entre os setores produtivos, empresários, políticos e governo. Nossa história recente mostra uma carência de diretrizes, planejamento e até mesmo de objetivos, que, somada à complexidade do atual processo tributário brasileiro, expõe o país a uma renúncia de impostos na casa de R$ 500 bilhões, uma sonegação de outros US$ 500 bilhões e um contencioso tributário de cerca de US$ 8 trilhões ao ano. As empresas, que hoje gastam mais R$ 72 bilhões e 2 mil horas por ano para manter-se em compliance fiscal, precisam antecipar a digitalização de seus impostos à aprovação da Reforma ou poderão sofrer ainda mais prejuízos.

Apesar de a reforma tributária soar como a divisora de águas entre o “manicômio tributário” brasileiro, assim chamado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e um cenário de facilitação no pagamento de tributos e taxas para as empresas, as coisas podem piorar antes de haver uma melhora.

Existe uma intenção política de não aumentar a carga tributária e tirar sobretaxas de alguns setores para que as empresas retomem a expansão, visto que nos últimos 10 anos, o Brasil teve uma taxa de crescimento de 2,2%, enquanto o PIB mundial alcançou cerca de 19%. Diante disso, ampliar a base de contribuintes que pagarão valores menores, sem aumentar os impostos, é um bom caminho.

A mudança mais substancial da reforma tributária desenhada para este primeiro momento, ainda que tímida, visa ajudar as empresas com a simplificação do sistema, unificando impostos federais como PIS e COFINS, que seriam substituídos pelo IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços) – algo próximo ao IVA, já adotado em diversos países. Hoje, temos uma taxação muito forte sobre as mercadorias, que pode variar entre 12 e 27%, enquanto os serviços ainda pagam um ISS de, em média, 3%.

Após os árduos meses de contenção devido à COVID-19, a aprovação de mais de 65 milhões de beneficiários para o auxílio emergencial colocou no radar do Governo Federal uma massa de consumidores excluídos da economia formal. Com o crescimento do e-commerce durante a pandemia, um novo imposto para transações digitais ganha espaço nas discussões, uma vez que atuaria diretamente sobre todas as atividades de comércio eletrônico, o que aumentaria a arrecadação e eliminaria um gap não previsto em nossa antiga estrutura fiscal.

Nos últimos 20 anos, o Brasil alterou, em média, 30 normas tributárias por dia, totalizando impressionantes mais de 260 mil mudanças desde 1988, quando a carga tributária representava 22,8% do PIB brasileiro. Foram décadas de regras e regulamentações que mudaram ou foram acrescentadas, resultando nos atuais 33% pagos em 2020. Somado isto aos tributos individuais em escala estadual e municipal, como o ICMS e o ISS, temos a visão do cenário que colocou o Brasil como o país com a maior complexidade fiscal do mundo.

Independentemente da reforma tributária aprovada no Congresso e sancionada pelo Governo, ela acarretará uma mudança gradativa. Assim, haverá um período de paralelismo tributário, onde as empresas estarão em fase de adaptação às novas regras e continuarão atendendo a todos impostos vigentes, em todas as esferas do Executivo. Ou seja, as coisas podem se complicar ainda mais no período de transição que, estima-se, deve durar até 3 anos após sua implementação.

Em meio a essa tempestade de mudanças, mais do que nunca, as empresas que não se mantiverem atualizadas estarão sujeitas a erros que vão gerar penalidades fiscais e um alto custo. Já as que contarem com um parceiro especialista em tributação, correrão menores riscos e poderão economizar entre 2 e 5% da carga de impostos.

Anualmente, os prejuízos por não estar em conformidade fiscal giram em torno de R$ 170 bilhões por ano para as empresas no país. Sabendo que mais de 500 cobranças de impostos foram postergadas para o pós-pandemia, a conta dos gastos adicionais do Governo para conter a crise vai chegar. Por isso, muito em breve, deve haver um aumento na fiscalização para coletar os impostos e, assim, as empresas precisam estar preparadas para não serem engolidas.

O Brasil vai retomar o crescimento e a pandemia serviu para fortalecer a digitalização dos processos de negócios que está sendo cada vez mais demandada e considerada essencial para a sobrevivência das empresas.

A saída é a digitalização dos processos fiscais, eliminando de vez os procedimentos manuais, que são altamente sujeitos a erros. Esse caminho deve ser trilhado desde já, para que nenhuma organização seja pega de surpresa, como aconteceu com aquelas que não haviam começado sua jornada de transformação digital antes da COVID. Focar em inteligência fiscal permite que as empresas estejam em conformidade ao mesmo que tempo que otimizam a carga tributária e economizam.

As empresas devem se antecipar às mudanças da reforma tributária, focando em análises e simulações, buscando saber qual será o impacto dos novos impostos, trabalhando cenários e possibilidades. Em paralelo, é preciso que elas atuem ativamente com suas respectivas entidades de classe para  ajudar o Brasil a encontrar um novo modelo de tributação com menor desigualdade nas cargas entre os setores e grupos beneficiados, com mais estímulos fiscais e regimes especiais de modo que o país se torne mais competitivo, eficiente e produtivo.

 

Paulo Zirnberger de Castro,
Country Manager da Sovos Brasil

Publicado originalmente na IstoÉDinheiro

Sovos Taxweb ocupa a  14º posição do ranking das 50 empresas que inovaram durante a pandemia, com a aquisição da Taxweb no Brasil, e se destaca na Exame versão impressa do mês de Julho.

Aqui está um trecho do conteúdo da revista:

14º

A entrada de dinheiro novo com a chegada de um sócio pode garantir tranquilidade de caixa no meio de uma crise. Ou, então, ser o passaporte para uma expansão internacional. É o que deve ocorrer com a Taxweb, empresa de São Paulo especializada em sistemas online para rastrear mudanças no cipoal de normas tributárias brasileiras. Por dia, são cerca de 800 atualizações. Os clientes da ­Taxweb são, em boa medida, pequenas e médias empresas, muitas delas com vendas pela internet e para clientes de outros estados — um desafio e tanto no Brasil por causa das diferenças na cobrança de ICMS e ISS, impostos regionais. Em maio, a Taxweb recebeu aporte da multinacional americana Sovos, de software para gestão fiscal. A Sovos pretende exportar o conhecimento da ­Tax­web em rastrear mudanças de impostos, uma expertise que as empresas do Brasil têm de sobra. Denyse Godoy

 

Você pode ver a matéria completa aqui:

https://exame.com/revista-exame/50-inovacoes-da-pandemia/

A crise de saúde pública com a pandemia da Covid-19 não poderia ter outro efeito a não ser uma crise econômica. Inevitavelmente, o Produto Interno Bruto brasileiro enfrentará uma retração que há anos não víamos. Num cenário animador, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou uma projeção de recessão em torno de 4,4%.

Neste cenário nebuloso, o desemprego se torna o protagonista e com ele uma espiral de impactos no mercado. Essa discussão coloca no holofote o governo, que deve apresentar caminhos para uma retomada econômica mais efetiva e com menos danos à população. Mas como isso será possível?

A primeira missão é criar propostas efetivas para a reforma tributária, que foi paralisada com a chegada da pandemia e agora toma novas proporções, inclusive políticas. Enxugar os tributos e onerar menos as empresas seria o primeiro passo para uma alavancagem do mercado, que espera medidas com efeito socioeconômico imediato.

Até então, tínhamos a discussão sobre a adoção de um imposto único, o IBS (Imposto de Bens e Serviços), seja em substituição a cinco ou a nove tributos federais, estaduais e municipais. Agora, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acaba de apresentar a primeira parte da reforma unificando apenas dois tributos federais, o PIS e o Cofins em um só, chamado de Contribuição de Bens e Serviços (CBS). O caminho da aprovação pode ser mais facilitado por não envolver tributos estaduais e municipais, além de visar principalmente a desburocratização do sistema.

Porém, qualquer que seja a mudança, ela não reduz os encargos, ou seja, as empresas continuariam pagando a mesma alíquota, mas de forma simplificada, reduzindo o contencioso tributário. Mas a questão central aqui, quando pensamos em qualquer mudança, seria atingir um equilíbrio fiscal, tanto do ponto de vista das empresas, quanto das pessoas. Ou seja, é preciso eliminar as cobranças desiguais entre diferentes setores, além de reduzir a desigualdade social, que é o mais importante.

Pelo andar da carruagem, com esta proposta atual de unificação apenas do PIS e Cofins, teríamos alguns setores sendo onerados, como o de serviços, um dos principais prejudicados na pandemia do Coronavírus. Entre motivos mais políticos do que econômicos, o que vemos são iniciativas que neste momento acabam não impactando positivamente no bolso, o que seria mais indicado para alavancarmos nossa economia.

Entre as idas e vindas de propostas e aprovações, a única saída que cabe ao contribuinte é buscar entender como pode melhorar seu caixa por meio de recuperações de impostos, arrecadações gerenciadas para fazer uso de alguns benefícios concedidos pelo governo, e por fim, mas não menos importante, tributar corretamente seus produtos e serviços evitando que a falta de informação traga complicações ou aumento no custo da empresa. Por hora, essa é a única saída que temos até que tenhamos novas definições propostas.

Giuliano K. Gioia é especialista fiscal na Sovos Taxweb, pioneira em Digital Tax para o Compliance Fiscal das empresas.

 

Publicação original : https://www.istoedinheiro.com.br/e-se-a-reforma-tributaria-nao-resultar-em-nenhuma-alavanca-economica/

 

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou ao Congresso Nacional na tarde desta terça-feira, 21, para entregar a contribuição para a reforma tributária.

Por enquanto, a proposta do governo envolve a unificação dos impostos federais PIS e Cofins, mas é só a primeira parte de um plano maior para a reforma. Pelo texto, os impostos que incidem sobre o consumo se transformariam em Contribuição de Bens e Serviços (CBS), com uma alíquota que deve girar em torno de 12%.

A entrega, feita em forma de projeto de lei, foi oficializada em cerimônia com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP):

“Hoje é um dia histórico. A partir de agora está nas mãos do parlamento a possibilidade de construirmos por várias mãos, com a participação fundamental do Executivo, a reforma que esperamos há décadas”, disse Alcolumbre em coletiva.

A contribuição do Executivo para a reforma é convergente com o que já está em discussão, acrescentou Maia. O presidente da Câmara disse ainda que as pessoas podem se preocupar de forma legítima com o que está sendo apresentado pelo governo, “mas muitas vezes não sabem o que está escrito ou objetivo das propostas”, disse. “É muito importante que a gente possa discutir com base no que está redigido”.

Guedes, que também falou em coletiva após a cerimônia, disse que a entrega foi atrasada, de novo, por razões políticas e que a proposta do Executivo só trata de impostos federais “por uma questão de respeito ao Congresso e à federação”: “Eu não posso invadir o territorio dos prefeitos falando de ISS ou ISS”, disse.

O texto já em tramitação e que está sendo discutido há mais de um ano pelos parlamentares sugere um imposto único que incide sobre o consumo, semelhante aos cobrados na maioria dos países desenvolvidos, mas diferentemente do governo, defende a unificação de todos os impostos — estaduais e federais.

Guedes disse ainda que mandará todas as partes da proposta de reforma do Executivo: “[o que inclui] imposto de renda, dividendos, impostos indiretos, IPIs, todos os impostos serão abordados”, disse.

Mais tarde, os detalhes do texto serão detalhados pelo secretário especial de Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, e pela a assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado.

Fonte: EXAME

Negociações no congresso ocorrerá em um período muito mais curto, com uma eleição municipal no caminho e, logo depois, eleições para as presidências da câmara e do senado

Deputados e senadores preparam-se para enfrentar um Congresso atípico no segundo semestre de 2020. Com a reforma tributária como principal item da pauta, os parlamentares têm à frente uma proposta tão difícil de aprovar quanto a da Reforma da Previdência. Mas, a negociação ocorrerá em um período muito mais curto, com uma eleição municipal no caminho e, logo depois, eleições para as presidências da Câmara e do Senado. As pautas governistas de privatização, apontadas como importantes, também enfrentarão dificuldade, novamente, por conta das eleições municipais. Parlamentares de Minas Gerais e Pernambuco, por exemplo, não se sentirão confortáveis em vender a Eletrobrás quando precisam de capital político para apoiar prefeitos nas suas bases eleitorais.
Entre as incertezas, vetos e sanções presidenciais servirão, ainda, para testar a lealdade de deputados do Centrão ao presidente da República. A começar pela negativa de Jair Bolsonaro à desoneração da folha salarial, medida impopular que contraria parlamentares nas duas casas. O veto será avaliado por deputados e senadores na primeira sessão do Congresso do semestre, ainda este mês, já que não haverá recesso parlamentar, por conta da pandemia do coronavírus.
Cientista político, mestre em sociologia política, doutor em direito e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Geraldo Tadeu Monteiro, avalia que as declarações favoráveis à reforma tributária neste início de segundo semestre valerão, muito mais, como marcação de posição. Além do difícil cenário e do tempo curto, também pesa contra a falta de iniciativa do Executivo em favor da medida, apontada como um projeto importante para acelerar a recuperação econômica do Brasil após a crise sanitária e seus reflexos no PIB.
Sessão remota do Senado: pandemia, eleições municipais e capacidade de articulação do governo são fatores essenciais para votações em 2020

Sessão remota do Senado: pandemia, eleições municipais e capacidade de articulação do governo são fatores essenciais para votações em 2020

O adiamento das eleições e o distanciamento social também causam temor de resultados imprevisíveis no pleito municipal. “A pauta do Congresso estará dominada pelo processo eleitoral. Muitos deputados e senadores são candidatos ou apoiam candidatos a prefeitos. Como todo ano eleitoral — esse com especial atenção, pois vivemos em uma pandemia — há incerteza. Não vejo nenhuma grande pauta imposta pelo governo, que está correndo atrás dos prejuízos do dia a dia, como desemprego, pagamento de auxílio emergencial, falência de micro e pequenas empresas, do que propondo pautas”, reflete.
“A ideia da reforma tributária perdeu-se no caminho. Exige um ambiente de muito entendimento e capacidade de negociação. E o governo não tem mostrado capacidade sequer de aprovar projetos de lei. Não tem mostrado capacidade mínima de articulação no parlamento. O que o governo consegue aprovar é do interesse dos parlamentares. Antes da pandemia, havia movimento no sentido de uma comissão mista de reforma tributária capaz de ouvir a sociedade, com audiências públicas, audiências públicas nos estados, com participação do empresariado, prefeitos, governadores. E, hoje, você tem pandemia e eleições. Não há energia”, avalia.
Para completar, sempre tem a possibilidade de Bolsonaro voltar a acirrar o relacionamento com os deputados. “O ethos do bolsonarismo é autoritário. Vai ser permanentemente assim. Pode ter momentos de fragilidade, mas é só uma retomada de fôlego, para voltar a correr, a atacar. Não é mudança de atitude, é estratégia”, observa Geraldo Tadeu.

PECs na balança

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está entre os que batem na tecla da reforma tributária, mas ele vem afirmando que a administrativa é complicada sem um texto do governo, e não vê espaço para privatizações no semestre. Vice-líder do bloco parlamentar PL, PP, PSD, MDB, DEM, Solidariedade, PTB, Pros e Avante, Marcelo Ramos (PL-AM) não descarta a importância da tributária, mas está entre os que enxergam um cenário complicado. Ele pretende tocar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da prisão após julgamento em 2ª instância, da qual é presidente da comissão. “De pauta, eu acho que a questão da 2ª instância podemos apreciar no segundo semestre. O presidente Rodrigo Maia vai fazer muito esforço para votar a reforma tributária, mas sou cético quanto à construção de um acordo mínimo para levar a matéria a plenário”, pondera.
Ramos destaca que as duas eleições também tomaram espaço. “Sou dos que acham não vai acontecer muita coisa. Pode ser que surjam algumas votações que testem a aliança (do governo com o Centrão), a desoneração da folha de pagamento pode ser uma dessas. Mas, do ponto de vista das pautas econômicas, com ou sem acordo, a Câmara nunca faltou ao presidente Bolsonaro”, avalia. O líder do PL, Wellington Roberto (PB), também é cuidadoso ao falar de tributária. “No segundo semestre, a Casa quer votar a tributária. Mas, esses projetos tramitando têm que sofrer mudança radical diante da situação que estamos inseridos”, diz.
Líder do Novo, Paulo Ganime (RJ) também vê possibilidade de avanço para a PEC da segunda instância. Ele acredita que, mesmo com baixa possibilidade de votos, é importante começar a debater as privatizações. “Eletrobrás é um tema que deve vir. Renda mínima, que demora a chegar, que deve ser discutida. Tem uma proposta do Paulo Guedes de unificar os programas e criar o Renda Brasil. É um tema, por mais que tenham polêmicas em relação ao modelo, a ideia em si não é polêmica”, opina.

Governo otimista, oposição nem tanto

No Senado, parece haver maior disposição para a Reforma Tributária. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), acredita que o trabalho remoto manterá o ritmo de produtividade do Legislativo, e que as pautas relacionadas ao combate à pandemia prevalecerão, mas que será possível seguir com a PEC. Ele aponta, também, que o PL nº 2.630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, apelidado de Lei das Fake News, também deve caminhar no período. “Junto com um orçamento para 2021, que adapte o rigor fiscal e programas de geração de emprego e renda. E, também, uma nova visão sobre assistência social depois da descoberta, com o ‘coronavoucher’, de uma boa parte da população que vivia à margem da assistência social e de mercado”, calcula.
Líder do bloco parlamentar PROS-PT, Paulo Rocha (PT-PA) não vê espaço para as pautas governamentais porque, segundo ele, o Executivo não tem propostas a apresentar. “O Congresso está ocupando um papel muito importante, que é a ausência de política de governo. Principalmente nesse período da pandemia. O governo já não conseguia resolver o problema da economia. E, agora, com as crises todas, ficou sem propostas. No segundo semestre, o Congresso continuará na mesma toada, principalmente na recuperação da economia no nosso país, que será a pauta principal”, destaca.
Para o petista, a reforma tributária, porém, não sairá se depender do governo. O também petista e ex-governador da Bahia Jaques Wagner concorda. E também vê menos poder no Centrão como base do presidente, do que outros parlamentares. Isso significa que, para ter algum êxito, o Executivo também terá que manter a toada e investir, apenas, em pautas econômicas, se quiser algum respaldo do Legislativo. “O centrão pode fazer maioria. Mas o Congresso é conservador e liberal. Essas pautas o unificam. É só ver as votações”, pondera. “Do ponto de vista estruturante, sem dúvida nenhuma, a  reforma tributária tem sempre local de destaque. Mas, todo mundo fala de reforma tributária, cada uma com a sua na cabeça. E, por isso, acaba nunca saindo”, acrescenta.
Fonte: Correio Braziliense

Negócios em Foco | 06.24 – Para se adaptar ao novo normal, organizações do setor que já adotaram a automação conseguem manter suas operações e absorver o crescimento de demanda durante a crise

Enquanto muitas empresas passaram por um verdadeiro caos para se automatizarem às pressas frente à nova realidade imposta pela pandemia do COVID-19, outras encontraram oportunidades de crescimento proporcionadas pela transformação digital. Foi o caso da Sovos Taxweb, líder global em tecnologia para tratamento fiscal, que compartilhou em webinar promovido pela EBDI, desenvolvedora de encontros corporativos, sua estratégia para apoiar os clientes neste novo normal. O evento, realizado na última quinta-feira (18), focou nos desafios do setor farmacêutico e contou com participação de Paulo Zirnberger de Castro e Giuliano Gioia, representando a Sovos Taxweb; Ricardo Marino, tax diretor e regulatory da Raia Drogasil; Sérgio Rigon, Gerente de Controladoria do Grupo Dimed, além de Luiz Rabi, economista sênior da Serasa Experian.

A pandemia fez com que as empresas adotassem o home office e as forçou a uma verdadeira revolução tecnológica, principalmente aquelas que continuaram crescendo com a crise, cenário no qual está inserido o mercado compreendido por farma, beleza e higiene. De acordo com dados apresentados por Luiz Rabi, o comércio estima que, de janeiro até abril, período no qual o varejo nacional teve uma queda de quase 8% em relação ao ano anterior, o setor vivenciou um fenômeno oposto, com um aumento de 4,5% nas operações.

Enquanto ainda não há uma vacina para o COVID-19, o remédio econômico está na automação. Ciente da dificuldade extra que seus clientes estão enfrentando para manterem o compliance fiscal neste momento em que estão cada vez mais suscetíveis às diversas mudanças nas leis tributárias, a Sovos Taxweb se adaptou rapidamente: ‘’A pandemia nos exigiu direcionar nossos esforços aos setores da economia que conseguiram se transformar e proteger seus negócios, crescer durante a crise, proteger seu caixa’’, explica Paulo Zirnberger de Castro, country manager da empresa no Brasil. “Muitas legislações podem beneficiar o segmento farma, que está automatizando cada vez mais. Nós estamos acompanhando diariamente e disponibilizando essas alterações na lei para que as empresas possam usufruir de maneira automática. Deixamos soluções na nuvem que automatizam esse conhecimento e evitam toda complexidade e custo envolvidos, o que significa que nosso cliente pode acessá-las de onde estiver para que consiga cumprir sua rotina fiscal. O que oferecemos às farmas é o serviço para que elas foquem nos negócios delas e não na questão tributária’’, complementa.

Com a mudança na relação de consumo, canais digitais, e-commerce, dentre outros investimentos na tecnologia, as empresas que ainda se mantinham inertes à digitalização foram obrigadas a se reinventar. Já as que estavam adaptadas, com seus processos estruturados e automatizados, tiveram uma grata surpresa, como aconteceu com a rede Raia Drogasil: “Quando as grandes empresas partem para essa jornada digital, é um novo aculturamento. Já estávamos pensando desta forma há quatro anos, e implantamos essa mudança de modelo mental em todas as áreas da nossa empresa’’, contou Ricardo Marino, tax diretor e regulatory da Raia Drogasil. ‘’Basta ver a performance das empresas que estão se adaptando em comparação às que não estão’’, reforça Marino.

O novo normal é digital

O cenário tributário brasileiro não oferece chance para o despreparo ou soluções caseiras. Por isso, a Sovos Taxweb está focada nas novas necessidades do mercado. ‘’Atendemos as demandas do fisco desde recuperar o ‘xml’ com a fazenda, sem intervenção manual. Essas informações são passadas pelo ERP e conseguimos determinar a tributação e fechar esse ciclo. Esse é o nosso core, não só para o segmento farmacêutico, mas toda a indústria e varejo’’, conta Giuliano Gioia, tax manager da empresa.

Enquanto isso, empresários de diversos setores do varejo e da indústria vêm criando alternativas a fim de não terem seus negócios paralisados durante o que o mercado chama de novo normal. Durante o evento, os participantes destacaram os diversos entraves econômicos e como as empresas podem fazer para superar a crise atual através da digitalização de seus processos.

‘’Seria impossível conceder a retaguarda de qualquer empresa se você não tem processos bem montados e estruturados de sistemas, de digitalização e automação. Na Raia Drogasil, diversas áreas foram automatizadas, não só a fiscal, porque faz parte da nossa estratégia olhar dessa forma e isso nos possibilitou não sentirmos esse trauma na pandemia, que algumas empresas sentiram, de buscar soluções alternativas para dar continuidade aos seus negócios’’, finaliza Marino.

Com a certeza de que a transformação digital já é uma realidade consolidada, Sérgio Rigon levantou uma das maiores questões, não apenas para o Grupo Dimed, mas do setor para o futuro: “O varejo tem a dúvida de investir em loja ou canais digitais. É uma dicotomia que vai permanecer. Os canais digitais já vieram e há uma tendência para este novo modelo, mas teremos uma mudança na relação de consumo. Nossos canais digitais dobraram de tamanho e isso só se faz com muito investimento em tecnologia. A dúvida agora é: o que fazer com essa estrutura física que tenho aqui?”, reflete Rigon.

Automação fiscal para os novos negócios digitais

De olho na crescente necessidade de automação para reduzir os custos fiscais nos negócios modernos, em abril de 2020, a Sovos adquiriu a Taxweb, pioneira em soluções de Digital Tax para o Compliance Fiscal das empresas. Com essa fusão, elas unem toda a inteligência e experiência de seus profissionais na criação de tecnologias aplicadas aos diversos processos da área tributária para oferecer aos seus clientes soluções eficientes, seguras e fundamentadas nas exigências legais e regulatórias.

Em seu novo portfólio de produtos e serviços está o Taxrules, que integrado ao ERP do cliente possibilita que ele usufrua de maneira automática de todos os benefícios fiscais do momento e garanta o compliance em todo seu processo, onde quer que suas equipes estejam, cumprindo a agenda do fisco sem problemas. A Sovos Taxweb faz o acompanhamento diário da legislação tributária e disponibiliza imediatamente as alterações eu seu sistema, encarregando-se assim do trabalho que os clientes teriam com o conteúdo fiscal, deixando que empresas de todos os setores se preocupem integralmente em seu próprio business core.

Artigo original de: https://negociosemfoco.com

Difundir | 06.17 – http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=6133&num_release=239017&ori=V

Jornow | 06.17 – http://www.jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=6133&num_release=239017&ori=C

Difundir | 06.24 – http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=6133&num_release=239230&ori=V

Jornow | 06.24 – http://www.jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=6133&num_release=239230&ori=C

O mundo como conhecíamos até março já não existe mais, tanto para as pessoas como para as empresas. Para discutir essas mudanças, a EBDI, desenvolvedora de encontros corporativos inovadores que promovem a colaboração entre organizações de um mesmo segmento, reuniu CEOS de empresas líderes em seus mercados em uma web conference na última quarta-feira, 29. Estiveram no evento: Paulo Zirnberger de Castro, da Sovos, Laércio Albuquerque, da Cisco; Tom Gerth, do Paypal; Sergio Zimerman, do Petz; Diego Borghi, da Ducati; e a mediadora Ana de Magalhães, editora-chefe da Harvard Business Review.

Mesmo para as organizações que por seu business core já vinham se preparando para uma operação 100% remota, o cenário exige flexibilidade. É o que está vivenciando a Sovos, líder global em soluções para tratamento fiscal, que está com seus cerca de 1400 colaboradores, em 14 escritórios ao redor do mundo, em regime de home office.

Paulo Zirnberger de Castro reconhece que o fato do Brasil ser pioneiro na digitalização dos impostos possibilitou a empresa estar à frente de outros segmentos do mercado no que tange à transformação digital. “Nosso país é celeiro global em tratamento fiscal. Não é o que ocorre nos demais negócios. Existem setores mais impactados, como turismo, entretenimento, setor aéreo, indústria automotiva, etc. Felizmente, a tecnologia que investimos ao longo dos anos permitiu a continuidade do nosso trabalho de forma remota sem impactar na produtividade.”, comenta Zirnberger.

A empresa desenvolveu um plano de como manter as equipes saudáveis e produtivas. Para que isso fosse possível, os funcionários da Sovos implementaram reuniões diárias através de vídeo conferências. Dessa forma, cada líder de área – do financeiro ao suporte ao cliente – consegue medir como está a reação das equipes desde que começaram a trabalhar remotamente.

Essa mudança na forma de trabalho resultou na reflexão da empresa de forma positiva e também possibilitou que os funcionários se atentassem à saúde mental durante a pandemia. A Sovos criou um manual com dicas focado em minimizar o estresse emocional. Além dos ‘’cafezinhos online’’, toda sexta-feira, as equipes promovem um ‘’happy hour virtual’’ que ajuda a melhorar o humor e a integração de todos.

Negócios em alta

Uma das estratégias da Sovos para minimizar os efeitos da crise é focar nos segmentos de mercado que são menos impactados. Como exemplo, Zirnberger citou o setor de vendas online, farmacêuticas, atacadistas, entre outros: ‘’O que tivemos que fazer foi redirecionar nossos esforços para esses segmentos que continuam demandando e crescendo.’’, explica o CEO.

Estima-se que a pandemia trouxe uma nova visão sobre a produtividade para todos os setores do mercado. É possível notar que 50% das empresas brasileiras pretendem ajustar sua forma de trabalho mesmo após o isolamento. Além disso, estima-se que 40% desses empresários irão investir em automatização dos processos dentro de seus escritórios.

O evento trouxe como reflexão o quão fundamental é, para todos os empresários, entender o que está acontecendo e determinar qual o novo modelo, dentro de sua atuação, que irá fortalecer e solidificar a partir dessa crise. Quem conseguir se adaptar a essa nova forma de trabalho sairá fortalecido. ‘’A gente sabe que o brasileiro precisa do contato humano, a gente tenta substituir isso através dessas interações virtuais. Nossas equipes estão incluídas nessa missão tão importante’’, explica Zirnberger. ‘’A Sovos continua crescendo e investindo nos profissionais brasileiros, acreditando na criatividade e capacidade de se sair bem dessa’’, finaliza o executivo.

 

Sobre a Sovos

A Sovos é a líder global fornecedora de software que protege as empresas da carga e do risco dos impostos atuais. À medida que governos e empresas se tornam digitais, as empresas enfrentam riscos, custos e complexidade crescentes. A Sovos Intelligent Compliance Cloud combina análise regulatória de classe mundial com uma plataforma de software em nuvem segura e confiável para criar uma solução global no cálculo de impostos, faturamentos eletrônicos e relatórios fiscais. A Sovos atende 4.500 clientes, incluindo metade das empresas classificadas na Fortune 500, e integra-se a uma ampla variedade de aplicações de negócios. Sediada em Boston, possui escritórios na América do Norte, América Latina e Europa. A Sovos é de propriedade da Hg, em Londres.

 

Pequenas e grandes empresas são multadas por registro incorreto de documentos fiscais eletrônicos

 

Informações para a imprensa:

 VIANEWS Hotwire

Tel.: (11) 4780-9726

Bruna Kalaes – bruna.kalaes@vianews.com.br

Mariana Costa – mariana.costa@vianews.com.br

Entenda como a automatização do Inbound pode evitar que os negócios caiam em auditorias do governo

Documentos e relatórios fiscais eletrônicos já são realidade em muitos países. Diariamente, os governos (federal, estadual e municipal) cruzam as informações contábeis que navegam pela rede mundial de computadores com aquelas enviadas e armazenadas nos servidores das organizações. Fazer essa comunicação entre governo e empresa de forma correta é de extrema importância, principalmente no que diz respeito à documentação de entrada para, assim, evitar cair em alguma auditoria governamental.

Em alguns países a tarefa se torna excepcionalmente difícil. É o caso do Brasil, que tem um dos sistemas tributários mais complexos do mundo. “O registro destes documentos talvez seja o ponto mais crítico da escrituração fiscal. Isso porque, segundo a legislação vigente no país, a responsabilidade do receptor da nota começa desde o momento em que se dá o “aceite” da entrada do documento fiscal em seu sistema”, explica Douglas Sztochryn, diretor de SAP da Sovos Brasil.

Existem alguns softwares no mercado capazes de importar o arquivo XML enviado pelo seu fornecedor; ainda assim, para Sztochryn, definir quem faz a validação de todos os parâmetros passo a passo e conferir os impostos embutidos é primordial para evitar uma exposição fiscal. “Deve existir alguém ou alguma ferramenta, que possua o conhecimento de todas estas regras fiscais da operação do contribuinte. A empresa que aceita o documento deve analisar rigorosamente sua legitimidade para evitar futuros problemas tributários”, comenta.

Apesar dos riscos, não é raro observar empresas na qual a escrituração destes documentos eletrônicos de entrada resume-se apenas em importar o arquivo XML do fornecedor. Muitas, nem mesmo verificam se este documento está autorizado e válido perante os órgãos de fiscalização, as Secretárias da Fazenda (SEFAZ), criando em seu sistema um documento “oficial” sem nenhuma análise e validade. Como se esse processo não fosse auditado e confrontado com outros relatórios do governo.

Para evitar esse quadro, existem algumas opções, como manter uma equipe de análise regulatória atualizada e ativa durante o recebimento destes documentos ou realizar uma conferência contra o Pedido de Compra – desde que este tenha sido criado em norma com todas as regras vigentes. Confrontar estas informações com uma base que contenha todas estas regras atualizadas, também é uma boa opção.

Sztochryn exemplifica: “Uma determinação equivocada pode impactar diretamente no estoque. O fato de não relacionar o item de entrada com sua posterior venda pode dar a entender que o contribuinte comprou e não vendeu, ou vendeu o que não comprou.”.

Alguns problemas, no entanto, estão também na tomada de crédito indevido de ICMS, IPI, PIS e COFINS, além dos equívocos com determinação do CFOP e CST do ICMS, IPI, PIS e COFINS, ocasionando que, hora o contribuinte não paga o que deveria, e hora paga o que não devia: “Diferente do que algumas pessoas possam imaginar, as operações de fiscalização acontecem e não estar em complIance com o Governo resulta no mau funcionamento do negócio, além do pagamento de impostos e multas relativamente altos”, adverte Douglas.

As empresas que ainda não adotam uma plataforma automatizada e centralizada para auxiliar a árdua tarefa do compliance podem ser alvo de algumas operações de fiscalização realizadas pelo governo brasileiro como: a Operação Forasteiro com foco em empresas fantasmas; a Operação Saldo Negativo, que investiga compensação de débitos tributários com a utilização de créditos fictícios; e a Operação Pescados, do Fisco paulista, onde se identificou vários contribuintes que não fizeram o recolhimento do ICMS Diferido no período de 2015 a 2018.

 

 

Com nossa recente aquisição da Taxweb, a Sovos é oficialmente a sua única plataforma completa para conformidade fiscal no Brasil, aprofundando as capacidades de determinação no regime tributário mais complexo do mundo.

No Negócios em Pauta temos um tópico que fala sobre as iniciativas da Sovos no mundo.
Saiba mais sobre a Sovos com PauloZ Catro no podcast nos 6minutos 32segundos desse Podcast.

Publicado originalmente em: www.negociosempauta.live

A mudança em direção à conformidade tributária contínua e em tempo real, levando os negócios a uma transformação digital que você pode não ter previsto, mas à qual deve se adaptar rapidamente.

Participe deste seminário on-line para entender as práticas recomendadas para reduzir o impacto e o custo dessas alterações nos seus principais processos SAP:

As informações de compras, vendas e relatórios devem garantir que o que é relatado seja reconciliado com o banco de dados do governo.

Esteja você executando o SAP ECC, S/4 ou Ariba ou outra plataforma de compras, participe deste seminário on-line para aprender como evitar excedentes de custos e suportes em excesso vindo do fato de não estar em conformidade.

Traga as suas perguntas e compartilhe em nosso chat.

ECD – Ano-calendário 2019 e Situações Especiais de Janeiro a Junho de 2020.

Hoje, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.950/2020, que trata da prorrogação do prazo de entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) referente ao ano-calendário 2019 e a situações especiais de janeiro a junho de 2020.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.950, DE 12 DE MAIO DE 2020

Prorroga o prazo de apresentação da Escrituração Contábil Digital (ECD) referente ao ano-calendário de 2019.

O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 2º do Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007 e no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.774, de 22 de dezembro de 2017, resolve:

Art. 1º O prazo para transmissão da Escrituração Contábil Digital (ECD) previsto no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.774, de 22 de dezembro de 2017, referente ao ano-calendário de 2019, fica prorrogado, em caráter excepcional, até o último dia útil do mês de julho de 2020, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial da pessoa jurídica.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

 

fonte de notícias:

JOSÉ BARROSO TOSTES NETO – (http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/5341)

Em 14 de outubro de 2019, o Coordenador Geral de Auditorias da Administração Federal de Impostos no Brasil (Receita Federal) publicou a Instrução Executiva 55 revogando a Versão 2.0 do layout EFD-Reinf. Com isso, é restaurada a Decisão Executiva 65 (setembro de 2018) estabelecendo o Reinf Layout Versão 1.4 como o formato necessário.

Como resultado, os requisitos de relatórios expandidos previstos relacionados à retenção de impostos de renda e previdência social que vão além da remuneração do emprego (por exemplo, aluguel de imóveis) e os requisitos de retenção relacionados à CSLL, PIS e COFINS aplicados aos pagamentos a pessoas jurídicas (por exemplo, a retenção relacionada aos pagamentos para entidades sujeitas aos artigos 30 e 34 da Lei 10833/2003), que antes entrariam em vigor em janeiro, não estão mais planificados da aplicação imediata.

Essas alterações afetam não apenas os contribuintes dos Grupos 1 e 2 do EFD-Reinf, mas também as entidades do Grupo 3 que passaram a ser obrigadas a cumprir o mandato da EFD Reinf em janeiro de 2020 (ou seja, organizações sem fins lucrativos e entidades sob o regime simplificado).

O governo sugere que a reversão para o layout da versão 1.4 é temporária e que o plano atual é anunciar uma migração para a versão 2.0 (e os relatórios expandidos do atendente) no futuro.

Com sua segunda aquisição em 2020, a Sovos reafirma seu proposito e a promessa a seus clientes em disponibilizar a solução completa para a transformação digital de impostos.

A Sovos, líder global em tecnologia para tratamento fiscal, anunciou hoje, 5/5, a compra da Taxweb, líder no Brasil para soluções de determinação de impostos na nuvem, sediada em São Paulo. A determinação de impostos aliada às soluções de auditoria e impostos em tempo real de forma contínua é um dos três pilares do cenário global para a missão da Sovos que é “Resolver os impostos para o bem e de uma vez por todas” (“Solve Tax for GoodⓇ”, em português livre) de forma que as empresas prosperem e as sociedades possam evoluir. A tecnologia, a liderança da Taxweb e sua experiência de uma década no complexo mercado brasileiro, que exige o processamento e controle contínuo em tempo real (CTCs), é aplicável em todos países que adotam o modelo brasileiro das notas fiscais eletrônicas como Chile, México, Itália e muitos outros na América Latina e Europa.

Com esta expansão de suas capacidades de determinação de impostos no Brasil, a Sovos passa a oferecer cálculo de impostos indiretos em tempo real, incluindo impostos sobre vendas e imposto sobre bens e serviços em mais de 100 países. As soluções da Sovos para os impostos de valor agregado também incluem controles de transação contínuos (nota fiscal eletrônica, cupom eletrônico, conhecimento de transporte eletrônico e manifestação do destinatário). Essa ampla oferta de soluções no Brasil é única e permite às empresas brasileiras no varejo, indústria, comércio eletrônico, farmacêuticas e multinacionais que operam no Brasil automatizarem e eliminarem as exposições fiscais em suas operações.

“A Sovos foi criada para fornecer soluções tecnológicas para que as empresas enfrentem as  rápidas e frequentes mudanças no cenário tributário que vão além do seu controle. Isso é particularmente importante agora”, diz Andy Hovancik, CEO da Sovos. “Os clientes são nossa prioridade e a Sovos continuará executando seu plano estratégico para ajudá-los a resolver seus desafios fiscais globais, que continuam a se expandir e se intensificar independentemente das condições econômicas”, completa.

A Taxweb atende a grandes clientes no Brasil (incluindo 8 dos 10 maiores varejistas do país) com APIs flexíveis e uma visão pioneira da nuvem que refletem a estratégia de produtos da Sovos. No Brasil e outros países com modelo contínuo de impostos CTC, as empresas são responsáveis a estarem de acordo com a legislação fiscal. Por meio do seu amplo e maduro portfólio no país, a Sovos oferece soluções de automação de notas fiscais eletrônicas que afetam e otimizam as cadeias de contas a pagar e de suprimentos, além de trazer economia em suas operações e garantir a integridade e redução da exposição fiscal das empresas nacionais e multinacionais.

A solução da Taxweb permite a conexão da determinação de impostos com os requerimentos e exigências nacionais de nota fiscal eletrônica e reporte em tempo real (CTC). A capacidade das soluções da Taxweb é única e lidera o mercado brasileiro por sua capacidade de fazer referência cruzada de dados, reconciliar sistemas governamentais, sistemas de contabilidade e reportes fiscais para reduzir as exposições, os riscos de auditorias e interrupções na cadeia de suprimentos. Ao adicionar a validação de obrigação e verificação de fornecedores em tempo real da Taxweb, a Sovos e sua rede de provedores podem automatizar processos de contas a pagar ainda afetados pela intervenção manual.

“A Sovos é uma líder global que atua em todos países onde há requerimentos para tratar os impostos de forma digital e em tempo real. Essa tendência global necessita de um fortalecimento à medida que se expande para outros países: são bilhões de transações através de sistemas de compra e pagamento na Europa. Com isso, assumimos a liderança em mercados complexos como a Turquia e agora fortalecemos nossas capacidades de determinação de impostos no Brasil e em outros países com o modelo CTC”, diz Cyro Diehl, CEO de Taxweb. “A cultura da Sovos é a melhor opção para nosso crescimento e para nossa equipe, temos muito a ganhar com essa integração”.

Steve Sprague, Vice-Presidente e gerente da linha de negócios global de IVA da Sovos, explica a relevância desta solução no atual contexto mundial: “Com os canais tradicionais impactados pelo COVID-19, os fabricantes e varejistas estão migrando para os modelos de comércio eletrônico direto ao consumidor. Ao mesmo tempo, eles continuam adotando aplicativos em nuvem para cobrança, compras, remessas e muito mais. Todas estas mudanças têm implicações fiscais. A aquisição de Taxweb posiciona a Sovos para apoiar as empresas e mantê-las em conformidade em meio a mudanças implicadas.”

O Vice-Presidente de desenvolvimento corporativo de Sovos, John Gledhill, completa: “A Taxweb é líder em um regime tributário maduro que está entre os mais complexos do mundo e possui fortes parcerias com conhecidos fornecedores de ERP e pontos de venda, bem como as principais empresas de contabilidade. Esse ecossistema ajudará a acelerar o valor imediato para nossa base de clientes combinada”.

Os termos do acordo não foram divulgados. A Sovos é propriedade de HG, um investidor global sediado em Londres que foca no desenvolvimento dos negócios de software e serviços. A EY atuou como consultora financeira e a Morris, Manning & Martin e Veriano Advogados prestaram consultoria jurídica para a Sovos. Tozzini Freire Advogados assessorou juridicamente a Taxweb e a Cypress apoiou com a assessoria financeira.

 

Sobre a Sovos

A Sovos é líder global em fornecimento de software que protege os negócios do ônus e do risco da tributação moderna. À medida que governos e empresas se tornam digitais, os negócios enfrentam maiores riscos, custos e complexidade. Sovos Intelligent Compliance Cloud é a primeira solução completa para a tributação moderna, proporcionando às empresas uma solução global para a determinação de impostos, a conformidade com o e-invoicing e os relatórios fiscais. A Sovos dá suporte a 7,000 clientes, incluindo metade das empresas na lista Fortune 500, e integra-se com uma ampla gama de aplicativos empresariais. A empresa tem escritórios por toda a América do Norte, América Latina e Europa. A Sovos é uma empresa da HG que tem sede em Londres. Para mais informações, visite www.sovos.com ou a nossa página do LinkedIn https://www.linkedin.com/company/sovos-brasil/

Sobre a Taxweb

A Taxweb foi fundada em 2009 e prove soluções e software para determinação de impostos as empresas no Brasil. Entre seus clientes estão os maiores varejistas do Brasil , 8 entre os 10 maiores. O ambiente fiscal brasileiro é um dos mais complexos e representa um enorme desafio a operação das empresas no pais e seus mais de 5.000 municipios e 27 estados.  Seu ecosistema incluir soluções ERP, ponto de venda e outros parceiros. A Taxweb ajuda as empresas a estarem em conformidade com a legislação fiscal de uma das mais complexas do mundo, alem de reduzir os custos operacionais e exposições fiscais.

O Globo: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/05/05/908d6f5f-destaques.ghtml

Agência o Globo: http://www.agenciaoglobo.com.br/dinonews/Default.aspx…

Terra: https://www.terra.com.br/noticias/dino/sovos-adquire-a-empresa-brasileira-taxweb…

 

Informações para a imprensa:

VIANEWS Hotwire

Tel.: (11) 4780-9726

Bruna Kalaes – bruna.kalaes@vianews.com.br

Mariana Costa – mariana.costa@vianews.com.br

 

Tendências na conformidade contínua do IVA globalmente, 11ª edição

Este relatório Sovos fornece o guia mais completo para regulamentos globais de aplicação do IVA e oferece recomendações estratégicas para empresas em um momento em que governos de todo o mundo estão adotando novas políticas complexas para fazer cumprir os mandatos de IVA.

Esta edição de “Trends” é a primeira a expandir seu escopo além da conformidade com o faturamento eletrônico para todo o universo de controles contínuos de transações, incluindo arquivamento eletrônico, e determinação e geração de relatórios do IVA.

Os governos em todo o mundo estão se movendo rapidamente para adotar o modelo de autorização de fatura eletrônica, tornando-se parceiros comerciais em tempo real nas transações entre empresas. Ao mesmo tempo, as empresas estão lançando grandes projetos de TI para migrar as implementações de ERP (Enterprise Resource Planning) para uma nova e poderosa geração de sistemas, incluindo o SAP S/4HANA.

Como resultado, a conformidade com o IVA nunca foi tão complexa ou crítica como é agora. As empresas que o administram incorretamente correm o risco de interromper ou até reverter suas próprias transformações digitais. Este relatório fornece um caminho para a conformidade, além de atualizações abrangentes sobre os mandatos globais.

Baixe o Whitepaper

A solução de nota fiscal eletrônica da Sovos no ponto de venda (NFCe) para o seguimento B2C constitui um investimento que melhora rápida e efetivamente a lucratividade e a segurança da sua empresa, por meio de práticas ecológicamente corretas.

Gerenciamento de times remotos é um dos desafios corporativos que ganharam complexidade em tempos da pandemia do COVID-19. Além das tradicionais dificuldades dos times com fuso-horários e diferenças culturais e de linguagem, agora temos o fato de toda a equipe estar trabalhando em casa, sem necessariamente as condições ideais de trabalho como mesas e cadeiras confortáveis ou um espaço isolado para manter o foco e atenção. O estresse emocional também é um inimigo do foco e atenção de times remotos.

Nesse cenário desafiador, os líderes têm uma importância ainda maior, mantendo a colaboração da equipe, garantindo a fluidez e clareza na comunicação e neutralizando efeitos negativos de elementos esternos.

Algumas dicas podem ajudar os líderes em momento de dificuldades, mas também podem ser úteis no dia a dia normal das empresas:

Espero que essas dicas ajudem líderes e seus times a obterem sucesso e superar essa pandemia e outras crises que certamente virão. Desejo a todos muita força, foco e otimismo!

 

Midia Converage ( Imprensa)

24-04 https://www.channel360.com.br/resultados-do-time-gerenciamento-remoto/

Projeto pioneiro desenvolvido para mercado latino-americano poderá ser implementado mundialmente ainda em 2020

Um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas é cumprir as exigências fiscais às quais estão submetidas e adaptar-se rapidamente a todas as mudanças, de forma a manter-se em compliance. Em um mundo cada vez mais globalizado, as organizações que estão presentes em diversos países encontram dificuldade redobrada: além de atender aos requisitos locais, é preciso criar uma padronização que permita acompanhar sua atuação na íntegra.

Foi com esse objetivo que a Sovos, líder mundial em tecnologia para tratamento fiscal, disponibilizou  suas soluções fiscais á SAGE para integração com o ERP Sage X3. “Nós oferecemos a vantagem de integrar e uniformizar sistemas tributários em distintos países. Algumas empresas grandes têm um ERP no Chile e outro no Brasil, por exemplo, além de equipes de suporte diferentes para cada país, e não oferecem uma visibilidade padronizada para o time global. Elas até tentam criar um padrão, mas encontram bases de dados muito centralizadas localmente. Não basta ter o ERP, tem que adquirir também a solução fiscal pertinente a cada país onde opera. É aí que a Sovos entra: atendemos nossos clientes com a mesma plataforma em todos os países. Com isso, eles ganham otimização de recursos, ponto único de contato, solução global on-premise e em nuvem”, explica Marcelo Juliano, head de Enterprise Alliances da Sovos,

Com sede em Jundiaí-SP e Buenos Aires/Argentina, a Ottech é hoje o maior parceiro SAGE do Brasil e por este motivo foi escolhida pela SAGE para liderar esta iniciativa. As equipes técnicas da Sovos, SAGE e Ottech têm trabalhado nos últimos meses para realizar esse processo via uma nova e moderna API da Sovos, que já está em implementação em um cliente piloto da indústria de alimentos, em São Paulo. “O desafio é fazer com que todos produtos da região LATAM se integrem. A plataforma S1 será concentrada em uma API padrão, permitindo que todos os parceiros se conectem no mesmo acesso. Com a mesma estratégia, será possível conectar outros ERPs, em distintos países. Neste ambiente, conseguimos testar, corrigir e desenvolver sem prejudicar o negócio do cliente, que segue operando normalmente” conta Juliano.

Soluções para desafios globais

No Brasil desde 2012, a SAGE chegou ao país pela aquisição da IOB e da Folhamatic, tornando-se líder na oferta de soluções de ERP. Parte da estratégia da companhia está em manter o foco exclusivo nos seus produtos cloud globais e expandir internacionalmente o SAGE X3, um ERP que tem atraído novos clientes devido a sua robustez e capacidade de otimizar custos operacionais. O crescimento da SAGE no Brasil conta com a criação de uma rede de empresas locais com capacidade e conhecimento para atender com excelência; graças a projetos bem-sucedidos em outros mercados internacionais, a Sovos é uma de suas maiores parceiras atualmente.

A expectativa da Sovos é que essa parceria ajudará a fortalecer ainda mais a presença da empresa no Brasil e sua expansão na América Latina: “O projeto está em desenvolvimento desde dezembro passado. Até o final de maio estará concluído no Brasil, em setembro nos demais países LATAM (Argentina, Chile, Peru, Colômbia). Com isso, encerraremos 2020 com todos os cerca de 150 clientes da SAGE habilitados na plataforma Sovos.”, afirma Marcelo. E não para aí: “Na sequência, estaremos capacitados para ser implementá-lo no mundo inteiro”, revela.

 

Midia Converage

03.30     https://www.channel360.com.br/sovos-sage-x3-ottech/

03.30     http://www.jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=6133&num_release=236687&ori=P

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