Receita foi impactada pela redução nas alíquotas do ICMS sobre a gasolina, etanol, energia elétrica e telecomunicações.
A arrecadação de impostos estaduais já sente os impactos da redução das alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis e energia elétrica. Em agosto, o recolhimento dos tributos, multas e taxas estaduais caiu 8,8% frente a igual período do ano passado, somando R$ 6,7 bilhões. No oitavo mês do ano, foi verificada queda de 8% no valor arrecadado com o ICMS.
Apesar da redução no mês, no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o valor total arrecadado por Minas Gerais supera em 13,3% o registrado no mesmo intervalo de 2021. Ao todo, já foram recolhidos R$ 61,6 bilhões em impostos estaduais.
Receita do Estado com o ICMS atingiu R$ 5,5 bilhões no mês passado, uma queda de 8% | Crédito: Gil Leonardi/Secom MG
A arrecadação de impostos estaduais já sente os impactos da redução das alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis e energia elétrica. Em agosto, o recolhimento dos tributos, multas e taxas estaduais caiu 8,8% frente a igual período do ano passado, somando R$ 6,7 bilhões. No oitavo mês do ano, foi verificada queda de 8% no valor arrecadado com o ICMS.
Apesar da redução no mês, no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o valor total arrecadado por Minas Gerais supera em 13,3% o registrado no mesmo intervalo de 2021. Ao todo, já foram recolhidos R$ 61,6 bilhões em impostos estaduais.
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), a maior parte dos recursos arrecadados vem do recolhimento do ICMS. Em agosto, a receita chegou a R$ 5,5 bilhões, queda de 8% frente aos R$ 6,06 bilhões registrados em igual mês do ano anterior.
Na comparação com julho, a queda no valor do ICMS foi de 6,22%, uma vez que no sétimo mês do ano o montante gerado foi de R$ 5,9 bilhões. A retração vista é resultado da redução de alíquotas do ICMS sobre a gasolina, etanol, energia elétrica e telecomunicações, medida que passou a vigorar em julho.
Apesar do recuo em agosto, nos primeiros oito meses deste ano, o resultado do recolhimento do ICMS ainda é positivo. No período, o valor subiu 11,3% e chegou a R$ 47,09 bilhões. A SEF não disponibilizou fonte para comentar os resultados.
Demais fontes de arrecadação
Outra importante fonte de recursos, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) apresentou alta de 13,16% no acumulado do ano até agosto, somando R$ 6,4 bilhões recolhidos. Na comparação com agosto de 2021, houve um avanço de 52,7%.
O recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) retraiu 4,47% e movimentou R$ 906 milhões nos primeiros oito meses do ano. Somente em agosto o recolhimento chegou a R$ 125 milhões, superando em 12,05% o valor registrado em igual mês do ano passado.
As taxas foram responsáveis por uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões no acumulado do ano até agosto, incremento de 18,9% no período. Em agosto, o valor movimentado chegou a R$ 252,9 milhões, alta de 22,3,%.
Com os resultados dos impostos e taxas, a receita tributária encerrou os oito primeiros meses de 2022 com aumento de 11,5% e somando R$ 57 bilhões. Em agosto, a receita tributária caiu 5,37%, na comparação com igual mês do ano passado, encerrando o mês em R$ 6,17 bilhões.
As Outras Receitas foram responsáveis pela arrecadação de R$ 4,6 bilhões, valor 40,46% maior que os R$ 3,3 bilhões registrados entre janeiro e agosto de 2021. No mês, o valor movimentado ficou em R$ 530 milhões, queda de 36,31%. Contribuiu para a queda a redução na arrecadação da dívida ativa, que ficou 85% menor em agosto, R$ 61,07 milhões, e 33,58% inferior no acumulado do ano, com o recolhimento de R$ 526,4 milhões.
Fonte: Diário do Comércio